PUBLICADO EM 30/06/14
SUS
Programa Mais Médicos
supera meta e beneficia
50 milhões de pessoas
No programa semanal Café com a Presidenta, Dilma também comentou
pesquisa do Ministério da Saúde que aponta redução de 21% no
número
de encaminhamentos a hospitais feitos por postos de saúde
DA REDAÇÃO
A presidente Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira (30) que o
Programa Mais Médicos superou a meta de cobertura e beneficia, atualmente, 50
milhões de pessoas em todo o país. O número inicial estipulado era chegar a 46
milhões de brasileiros. Segundo ela, todos os pedidos de prefeitos por médicos
para suas cidades foram atendidos. O Mais Médicos está presente em 3.819
municípios. São 14.462 médicos (brasileiros e estrangeiros) atuando em postos
de saúde no Brasil.
“O
Mais Médicos é uma das nossas ações que aumenta a capacidade de atendimento do
SUS [Sistema Único de Saúde]. Muitas cidades não tinham sequer um médico. A
pessoa que precisasse de atendimento tinha que se deslocar para outra cidade,
às vezes, a dezenas e dezenas de quilômetros de distância – de carro, de ônibus
e até mesmo de barco, algumas iam a pé.”
No
programa semanal Café com a Presidenta, Dilma também comentou pesquisa do
Ministério da Saúde que aponta redução de 21% no número de encaminhamentos a
hospitais feitos por postos de saúde onde há atuação de profissionais do Mais
Médicos.
“Quando
a gente trata o problema de saúde lá na base, lá no posto de saúde do bairro, a
gente trata as doenças no início. Assim, você consegue controlá-las e até
curá-las. E isso desafoga os hospitais e os serviços de urgência. Com o Mais
Médicos, conseguimos reduzir em 21% o número de encaminhamento aos hospitais.
Os centros mais especializados de saúde estão cada vez mais atendendo apenas os
casos mais graves.”
Dilma
também destacou que a oferta de vagas em cursos de medicina está aumentando. O
programa prevê a criação de 11,5 mil vagas em cursos de graduação de medicina
até 2017. Para residência médica, – quando um profissional se especializa em
determinada área da medicina, por exemplo, em pediatria, ortopedia, neurologia,
cardiologia ou pneumologia e ginecologia – serão criadas mais 12,4 mil vagas
até 2018.
"Uma coisa importante é que a maior parte dessas vagas está
também sendo criada em cidades do interior. Essa é uma estratégia fundamental
para fixar os médicos na própria região onde são formados. Isso faz parte do
nosso esforço de descentralizar a graduação e a especialização de médicos, que
antes só se formavam nos grandes centros urbanos, em especial nas regiões Sul e
Sudeste.”
Agência Brasil