terça-feira, 30 de setembro de 2014

COMPROMETIMENTO NÃO CUMPRIDO PELA CEMIG. É A QUESTÃO DA MÁ GESTÃO NOS GOVERNOS DO PSDB QUE SE ENCERRAM NO FINAL DESTE ANO.


FCO.LAMBERTO FONTES
JORNALISMO INTERATIVO
em ARAXÁ / MG.

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Cemig protela solução
para ponte do Rio Ventaria,
       em Grão Mogol 
 



“Passos de tartaruga” – nesse ritmo a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) trata de encontrar uma medida paliativa para minorar o incômodo e o sofrimento de milhares de pessoas que precisam atravessar a ponte sobre o Rio Ventaria, no município de Grão Mogol.


Acompanhados do vice-prefeito de Grão Mogol, Hamilton Gonçalves Nascimento, os vereadores Edmundo Martins da Rocha, presidente da Câmara Municipal, e Alcir de Oliveira foram a Belo Horizonte se encontrar com o diretor de Transmissão da Cemig, Luiz Henrique Castro Carvalho, para pedir agilidade na solução paliativa do problema e a antecipação da solução definitiva prometida para dezembro do próximo ano. 

A ida deles à capital foi aprovada em reunião da Câmara Municipal, depois da pouca eficiência de uma audiência pública realizada em 29 de agosto, no Clube dos Garimpeiros, em Grão Mogol, quando a Cemig enviou sete representantes e não levou solução.

Para os vereadores Antônio Messias e Aparecida Sandra Rosa, a empresa estaria “empurrando com a barriga” o problema culpando a burocracia, enquanto os usuários da ponte têm que dar voltas de 60 a 80 km para deixarem ou retornarem às suas respectivas comunidades.

Se para os deputados Felipe Saraiva, federal, e Paulo Guedes, estadual, que participaram do finalzinho da audiência e combinaram de ir juntos, pessoalmente, ao presidente da Cemig pedir “solução rápida” do problema, tudo parecia fácil, pois em se tratando de emergência caracterizada haveria “dispensa de licitação”, nada mudou de lá para cá.

Quase um mês após a audiência pública, eles nem cumpriram com o prometido, pois ainda não foram à Cemig, nem a Cemig cumpriu com a obrigação de dar pelo menos uma solução paliativa.

O prefeito Jéferson Augusto de Figueiredo, presente à audiência pública havia sugerido a instalação de uma balsa, mas a Cemig considera difícil esse paliativo porque, segundo explicou, ontem, o vereador Alcyr Oliveira, “seria mais demorada devido à necessidade de licença ambiental”.

A empresa promete ônibus para os moradores, com um roteiro pré-estabelecido durante a semana e horários marcados.

O vereador Antônio Messias, um dos prejudicados pela interdição da ponte, tem informação de que a Cemig protela a solução do problema “para transferi-lo ao próximo governo”.

Assim que o agricultor Gentil Esteves de Oliveira, 60 anos, percebeu a deterioração do pilar 3 da ponte sobre o Rio Ventania, construída pela empresa Collem Moallem Construtora, que logo tirou o corpo fora, o prefeito de Grão Mogol informou à Cemig e pediu providências.

Se na época a empresa tivesse tomado uma atitude, as comunidades atingidas não estariam se sentindo revoltadas com essa situação nem sofreriam prejuízos diários inestimáveis, pois dependem da ponte para tudo no dia a dia.

*SOBRE ALBERTO
·         Sou de Montes Claros (MG). Nasci pelas mãos da Irmã Beata. Comecei no Jornalismo aos 17 anos, na Redação do “O Jornal de Montes Claros”. Fui de repórter até editor no Jornal “Estado de Minas” nas editorias de Agropecuária, Meio Ambiente, Abastecimento e Economia. Trabalhei no “Hoje em Dia” e na “Gazeta Mercantil”. Tenho Prêmio Esso de Jornalismo (Direitos Humanos) e Prêmio Fenaj de Jornalismo (Meio Ambiente). Como repórter, rodei o mundo. Fiz duas vezes a pé o Caminho de Santiago de Compostela, na Espanha (800 km). Subi e desci a pé (300 km) o maciço da Serra da Mantiqueira três vezes, rumo ao Santuário de N.S. Aparecida.