Publicado em 14/09/2014
MERVAL MARINOU.
BYE-BYE ARROCHO
Ataulfo (*) era o
mais constrangido no jantar com farofa que Dilma serviu ao Globo.
“A cara do Merval era de
incômodo físico durante toda a entrevista.”
E quem se ferrou mais na tentativa de encurralar a
Dilma ?
Esses são trechos de um dialogo com uma testemunha da entrevista em que Dilma jantou com farofa a Armada Brancaleone do Globo que foi ao Planalto tentar desconstruir a Dilma.
Sim, porque não se trata mais de entrevistar a Dilma.
O papel dos entrevistadores do PiG (**) é fazer o que as urnas e as “pesquisas” não conseguem: impedir a vitória trabalhista.
O ansioso blogueiro assistiu à parte do jantar.
E testemunhou o constrangimento físico do Ataulfo Merval (*).
A expressão facial, a linguagem do corpo.
(Lembram do Josias, o coronel Pantaleão da entrevista da Fel-lha (***) ?).
Por que Ataulfo foi o que mais sofreu ?
“Porque ele e a Miriam são os que tem mais a perder”, disse o ansioso blogueiro a seu interlocutor.
Os dois empenharam suas carreiras na missão de destruir a Dilma.
Um na Política, a outra na Economia.
A eleição da Dilma é uma derrota pessoal deles – e profissional.
Além de significar o prego no caixão da empresa em que trabalham.
Ataulfo Merval segurou a candidatura do Arrocho Neves mais do que o próprio FHC.
Agora, entregou a rapadura.
Na colona (****) deste domingo (14/9), ele monta complexo bestialógico- estatístico-programático para demonstrar que o Arrocho levará a Bláblárina – a que mente – à vitória no segundo turno.
Só que não vai haver segundo turno, como demonstra o DataCaf, financiado pelo ouro de Havana.
Paulo Henrique Amorim
(*) Ataulfo de Paiva foi o mais medíocre – até certa altura – dos membros da Academia. A tal ponto que seu sucessor, o romancista José Lins do Rego quebrou a tradição e espinafrou o antecessor, no discurso de posse. Daí, Merval merecer aqui o epíteto honroso de “Ataulfo Merval de Paiva”, por seus notórios méritos jornalísticos, estilísticos, e acadêmicos, em suma. Registre-se, em sua homenagem, que os filhos de Roberto Marinho perceberam isso e não o fizeram diretor de redação nem do Globo nem da TV Globo. Ofereceram-lhe à Academia. E ao Mino Carta, já que Merval é, provavelmente, o personagem principal de seu romance “O Brasil”.
(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
(***) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
(****) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combatem na milícia para derrubar o presidente Lula. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega.
É esse pessoal aí.