A PEC 69/2014 que o PSDB apresenta à Assembléia
Legislativa é demagógica e tenta iludir os trabalhadores da educação às
vésperas da eleição, seu conteúdo é o mesmo da Lei Complementar 100/2007
declarada inconstitucional pelo STF.
O objetivo é somar votos para os deputados
tucanos que, durante 12 anos, votaram contra os interesses da categoria.
Os deputados do Bloco Minas Sem Censura (PT,
PMDB e PRB), que sempre votaram a favor da educação alertam: qualquer matéria
que tenha como objeto o mesmo conteúdo da Lei 100, será inaplicável.
Para os parlamentares da oposição, a PEC 69 é
mais um ato desesperado dos deputados que sempre votaram contra a educação.
Aliás, prática comum adotada pelo governo tucano nos últimos 12 anos que sequer
cumpre o mínimo constitucional de 25%.
Além
disso, o governo de Minas persegue o Sind-UTE,
em especial a presidente Beatriz Cerqueira.
Tudo porque desde que o modelo do choque de
gestão foi implantado no Estado, o Sind-UTE/MG mantém um olhar crítico sobre as
“políticas públicas” para a educação e tenta conversar com o PSDB. Mas não há
diálogo.
Pelo contrário, os tucanos preferem
criminalizar e judicializar as lutas do movimento sindical e ainda tentam calar
os trabalhadores, notadamente os da educação que lutam para por fim ao período
de opressão que vivem dentro das escolas.
Chega de vender ilusões! Precisamos discutir
soluções viáveis que resguardem os direitos dos trabalhadores.
Os parlamentares
do Bloco Minas Sem Censura em parceria com o Sind-UTE se comprometem ao diálogo
na busca de soluções.
Um exemplo disso é o compromisso já firmado
com o candidato da coligação Minas pra você, Fernando Pimentel,
Bloco
Minas Sem Censura
Belo Horizonte, 10 de
setembro de 2014