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25 DE SETEMBRO DE 2014 ÀS 21:19
VEJA
PERDE DE 7 A 0
NO
TSE E IRÁ
REPARAR
DANO AO PT
Revista
foi condenada a publicar direito de resposta em decisão tomada nesta noite no
Tribunal Superior Eleitoral; reportagem dizia respeito a suposta chantagem,
paga em dólar, para que dirigentes do partido, incluindo o ex-presidente Lula,
não fossem arrastados para o escândalo da Petrobras; derrota da revista da
Marginal Pinheiro foi acachapante; contou com voto favorável do
procurador-geral Rodrigo Janot, de três ministros do Supremo Tribunal Federal
(Dias Toffoli, Teori Zavascki e Rosa Weber), além dos outros quatro integrantes
do tribunal; "não está em jogo a liberdade de expressão, mas sim o direito
de resposta", ressaltou Dias Toffoli;
crimes de imprensa começam a ser
punidos
247 - Foi pior do que Brasil e Alemanha na Copa do
Mundo. Por sete votos a zero, a revista Veja foi condenada, nesta noite, a
reparar o dano causado ao Partido dos Trabalhadores por uma reportagem
publicada há duas semanas.
No
texto "O
PT sob chantagem", Veja acusava lideranças do PT, incluindo o
ex-presidente Lula e o ministro Gilberto Carvalho, de terem sido submetidos a
uma chantagem para que não fossem arrastados para o escândalo da Petrobras.
Segundo
a revista da Marginal Pinheiros, o PT teria pago US$ 6 milhões, em dólar, ao
financista Enivaldo Quadrado para que os nomes de seus dirigentes não fossem
envolvidos no caso.
Como
a reportagem não apresentava qualquer prova ou indício da denúncia que fazia, o
PT representou contra a publicação no Tribunal Superior Eleitoral.
Além
de contar com parecer favorável do procurador-geral Rodrigo Janot, a posição do
relator Admar Gonzaga foi acompanhada pelos outros seis ministros do TSE –
entre eles, três representantes do Superior Tribunal Federal: Dias Toffoli,
Teori Zavascki e Rosa Weber.
O
direito de resposta, de uma página, deverá ser publicado nesta ou na próxima
edição de Veja – a depender da intimação dos dirigentes da editora, hoje
conduzida por Giancarlo Civita e Fabio Barbosa.
"Não
se discute aqui qualquer restrição à liberdade de imprensa, mas apenas o
direito de resposta", enfatizou Dias Toffoli.
Com
a decisão desta quinta-feira, crimes de imprensa – que se tornam mais comuns em
períodos eleitorais – começam a ser punidos.
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