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DE OUTUBRO DE 2014
NO SUL E NO SUDESTE, DIFERENÇAS ENTRE PESQUISAS ULTRAPASSAM
Ao comparar números
de Ibope e Datafolha nas duas regiões, preferência do eleitorado da candidata à
reeleição pelo PT, Dilma Rousseff, e do tucano Aécio Neves chegam a ter até 28
pontos de diferença entre uma mostra e outra; no Sul, por exemplo, a diferença
pró Aécio é de 28 pontos pelo Ibope e de 9 pontos pelo Datafolha
247,
com Alarico Neves Filho – Que a presidente e candidata à reeleição
pelo PT, Dilma Rousseff, tinha menos intenção de voto no Sul e no Sudeste, não
era surpresa. A novidade, agora, é a diferença discrepante entre seus pontos e
os do candidato do PSDB, Aécio Neves, quando comparados os resultados das
pesquisas Ibope e Datafolha, divulgadas
nesta quinta-feira 9.
No quadro abaixo, é possível ver que, no
Sul, Dilma tem 41% de acordo com o Datafolha e 33% segundo o Ibope. Já os
pontos de Aécio são 50% segundo o Datafolha e 61% conforme apuração do Ibope. A
comparação dá, entre os sulistas, uma diferença pró Aécio de 28 pontos pelo
Ibope e de 9 pontos pelo Datafolha.
No Sudeste, a
candidata à reeleição pelo PT registra 34% da preferência do eleitorado, com
base nos dados do Datafolha, quatro pontos a menos do que os 38% contabilizados
pelo Ibope. Seu adversário no segundo turno aparece com 55% no Datafolha e 48%
no Ibope. A diferença pró Aécio, nesse caso, é de 10 pontos pelo Ibope e de 21
pontos de acordo com o Datafolha.
As diferenças nas regiões Sul e Sudeste chegam a ser superiores
a 200% entre Dilma e Aécio quando se trata do instituto de Carlos Augusto
Montenegro. No Nordeste, não é notada discrepância e, nas regiões Norte e
Centro-Oeste, a comparação não pode ser feita da mesma forma, uma vez que o
Ibope aglutina os dados das duas regiões.
O Ibope entrevistou no
total 3.010 eleitores para a realização da pesquisa, enquanto o Datafolha
entrevistou 2.879, números relativamente próximos para resultados tão díspares.
Os levantamentos apontaram ontem empate técnico entre Aécio, que registrou 46%,
e Dilma, que teve 44% (leia
aqui). Institutos de pesquisa foram alvo de fortes críticas
no primeiro turno das eleições, devido a erros alarmantes em diversos
estados.
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