sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

AQUI EM MINAS GERAIS, OS GOVERNOS TUCANOS&DEMOS ALIADOS, SEMPRE TIVERAM CONLUIOS FALCATRUEIROS EM SUAS GESTÕES... A SITUAÇÃO ATUAL É TÃO "DESLAVADA", E TÃO DESCARADAMENTE ATREVIDA, QUE O GOVERNADOR ELEITO LEGITIMAMENTE POR GRANDE MAIORIA DE NÓS MINEIROS, ATÉ HOJE NÃO CONSEGUIU RECEBER DE SEUS ANTECESSORES, QUALQUER INFORMAÇÃO SOBRE A SITUAÇÃO EM QUE ESTÁ, ATÉ AGORA ADMINISTRADO, O NOSSO MINAS GERAIS... DENOTA-SE DAÍ, A MÁ E PERVERSA INTENÇÃO DE TENTAR ESCONDER TODAS AS SAFADEZAS QUE NORTEARAM SUAS ADMINISTRAÇÕES: CONFIRA ABAIXO...


FCO.LAMBERTO FONTES
Trabalha em JORNALISMO INTERATIVO
 em ARAXÁ / MG.
1 blog - 1 página - + de 30 grupos  -  319.637  visualizações




QUARTA, 17 DE DEZEMBRO DE 2014







Sindieletro denuncia falta de transparência do 
governo estadual com venda de imóveis da CEMIG

Na tarde da última segunda feira, chegou ao Deputado Rogério Correia, através do Sindieletro, a denúncia de que o Governo de Minas Gerais estaria negociando de forma ilegal imóveis pertencentes à Companhia Elétrica de Minas Gerais (Cemig).

O processo que definiu a venda desses imóveis estaria sendo realizado sem que o sindicato ou a Assembléia Legislativa de Minas Gerais tomassem conhecimento.

Ainda de acordo com a denúncia apresentada pelo Sindieletro, estes imóveis urbanos e rurais estão sendo anunciados e arrematados em pregões eletrônicos, do portal de compras da CEMIG, no site da empresa.

Contudo, não é mais possível acessar às informações dos imóveis licitados, pois os editais não se encontram mais disponíveis.

As vendas poderiam ainda estar ferindo o artigo 17 da Lei 8666/93, que exige a comprovação de claro interesse público para que haja venda de qualquer bem público.

Jefferson Teixeira, um dos representantes do Sindieletro, informou que a entidade esteve no Ministério Público para agilizar uma representação contra a venda dos imóveis,

“Estivemos no MP ontem (15), e iremos pegar o resultado de nossa solicitação hoje (16).

Segundo o que nos informou o representante do MP, com o que ele tem em mãos é possível de recomendar à CEMIG, que não realize as vendas.” informou.

O Bloco Minas Sem Censura, do qual o deputado Rogério Correia é vice-líder, enviou também requerimento ao Ministério Público respaldando a denúncia do Sindieletro e pedindo a suspensão imediata dos processos licitatórios
até que sejam esclarecidas suas motivações.

Governo coloca à venda

122 imóveis até o fim deste ano
Protesto.
O presidente do Sindieletro, Jairo Nogueira, acionou o Ministério Público 
para evitar a venda

Até o fim de dezembro, o governo de Minas vai leiloar pelo menos 122 terrenos e imóveis. A venda envolve patrimônios da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), Minas Gerais Participações (MGI), Empresa Mineira de Parcerias (Emip) e da Secretaria da Fazenda.
Se as vendas forem executadas pelos lances mínimo estipulados nos pregões, o Executivo pode arrecadar R$ 35 milhões. Os leilões têm pregões marcados para hoje, dia 19 e dia 30 de dezembro.
Os bens mais valiosos pertencem à Cemig, que tem 39 itens disponíveis para pregões. Os lances mínimos propostos pela empresa energética do Estado somam mais de R$ 31,5 milhões. O total foi calculado a partir da soma dos valores de 24 bens que estão sendo leiloados.
Somente um imóvel de 35,5 mil m², localizado no bairro São Gabriel, em Belo Horizonte, tem lance inicial de R$ 12 milhões. Do patrimônio da Cemig ainda estão sete terrenos que possuem áreas de Reserva Legal ou de Preservação Permanente (APP).
Eles estão localizados nos municípios de Itutinga e Nazareno, ambos no Campo das Vertentes, em Carmo do Cajuru, Oeste de Minas, em Nanuque, no Vale do Mucuri, e em Bom Jesus de Itaboana, no Rio de Janeiro. Segundo informações do governo, os imóveis da Cemig são ofertados pela própria empresa.
Já a Empresa Mineira de Parcerias (Emip) está colocando em leilão 41 imóveis localizados em 17 cidades mineiras diferentes. O lance mínimo dos bens soma cerca de R$ 1,5 milhão. A entrega das propostas para esse lote de venda está marcada para hoje, às 17h.
A Minas Gerais Participações (MGI) ofertou neste mês 33 imóveis da Secretaria de Fazenda que contabilizam de lance inicial R$ 911 mil.
Desses 33 imóveis oferecidos pela Fazenda, 11 já foram vendidos nos leilões realizados o início deste mês. A expectativa de arrecadação total, após a conclusão da venda do lote, é de R$ 2,2 milhões.
Além disso, a própria MGI vai leiloar mais nove edificações próprias, que podem gerar, no mínimo, R$ 1,3 milhão. Dentre os bens estão imóveis localizados em Goiás, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte.
Contestação. O Sindicato dos Trabalhadores na Indústria Energética de Minas Gerais (Sindieletro-MG) apresentou, no último dia 15, uma representação ao Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) que pede a suspensão dos leilões dos imóveis da Cemig.
De acordo com o coordenador geral do Sindieletro, Jairo Nogueira, o governo não deu explicações sobre venda dos terrenos. “Queremos saber porque o patrimônio da empresa está sendo desmanchado. A Cemig não precisa vender nada. Ela já tem lucros muito altos.”
Pregões
Corriqueiro. Neste ano, o governo de Minas colocou em leilão 38 imóveis em Salvador, na Bahia, em junho. A oferta mínima para o patrimônio somava R$ 1,9 milhão. A maior unidade tinha 1.800m². 
Em janeiro, a MGI realizou a venda de oito imóveis localizados em Belo Horizonte, Divinópolis e Uberlândia, Volta Redonda, Goiás, Bahia e Alagoas.
Grande. Em março deste ano, o Executivo abriu propostas para a venda de oito terrenos em Contagem e Betim. O maior terreno tem cerca de 50 mil metros quadrados e lance mínimo de R$ 6 milhões. 

Fonte:  OTempo