segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

COMO ANDAM OS POLÍTICOS TUCANOS, ELEITOS OU NÃO, PELO PAÍS AFORA... E QUEREM TER MORAL PARA DERRUBAR UMA PRESIDENTA DEMOCRATICAMENTE ELEITA - NA MATÉRIA LOGO ABAIXO, A DECISÃO CORRETÍSSIMA DESTA, EM CONSULTAR À QUEM, JUNTAMENTE COM A POLÍCIA FEDERAL, TEM CONHECIMENTO E LEGALIDADE PARA ORIENTAR A PRESIDÊNCIA DO NOSSO PAÍS:


FCO.LAMBERTO FONTES
Trabalha em JORNALISMO INTERATIVO
 em ARAXÁ / MG.
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22 DE DEZEMBRO DE 2014

SENADOR PARAGUAIO VINCULA GOVERNADOR TUCANO A FORAGIDO DO TRÁFICO

Arnoldo Wiens apontou o tesoureiro nacional do PSDB e governador eleito de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, como alguém que tem "muita amizade" com clã liderado pelo ex-prefeito de Ypejhú, no Paraguai, Vilmar "Neneco" Acosta Marques, fugitivo da Justiça

247 – O senador paraguaio Arnoldo Wiens vinculou o tesoureiro nacional do PSDB e governador eleito de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, como alguém que tem "muita amizade" com o clã liderado pelo ex-prefeito de Ypejhú, no país vizinho, Vilmar "Neneco" Acosta Marques, fugitivo da Justiça.
De acordo com a imprensa paraguaia, Vilmar "Neneco" Acosta Marques é apontado como o maior contrabandista de maconha e cocaína para o Brasil, principalmente para as regiões Sul e Sudeste do País.
Ele também é acusado por diversos homicídios e chacinas no Paraguai.
O senador disse que a Interpol está investigando o caso.
"E eu acho que seria muito interessante também para ver qual a reação da classe política brasileira, no sentido de que eles também querem que investiguem sua classe política, como estamos fazendo no Paraguai", declarou o parlamentar, que disse já ter uma reunião agendada com o procurador-geral do Brasil, Rodrigo Janot.

JANOT ASSUME PODER DE VETO SOBRE NOVO MINISTÉRIO

Procurador-geral da República terá papel decisivo no veto a nomes de novos ministros; delegação foi dada pela presidente Dilma Rousseff, que anunciou em entrevista que consultará Rodrigo Janot para descobrir passado de seus escolhidos para o primeiro escalão de seu segundo governo; presença em listas de delação da Operação Lava Jato irá eliminar candidato; Dilma não quer surpresas – e Janot vai ser o algoz; oposição diz que ideia é "surrealista"; presidente afirmou que futuros ministros serão conhecidos no dia 29

247 - O procurador geral da República, Rodrigo Janot, acaba de ganhar novos poderes. Desde a manhã desta segunda-feira 22, por delegação da própria presidente Dilma Rousseff, estabelecida durante entrevista a jornalistas, em Brasília, ele ganhou carta branca para ser uma espécie de algoz de novos ministros. Caso Janot encontre o nome do indicado fazendo parte de alguma lista de delação premiada da operação Lava Jato, ele irá comunicar Dilma. O candidato a ministro, então, estará automaticamente eliminado do futuro primeiro escalão.
- Eu posso recorrer aos órgãos competentes, como o procurador-geral para qualquer nomeação. Nós consultaremos quem está mencionado. Eu não sei o que vai evitar, porque ninguém sabe o que esses nomes são, até porque não há uma única informação oficial. Mas nós iremos procurar saber [se tem algum nome que será indicado que tenha sido citado]", disse Dilma no encontro com jornalistas que cobrem diariamente a sede do Executivo federal.
A grande preocupação de Dilma é nomear algum político que conste de listas oficiais de delação premiada na operação Lava Jato. Para ela, isso seria o equivalente a ter dores de cabeça com a mídia e no dia a dia do próprio ministério que ela procurava preencher.
A oposição não gostou da novidade, e a ironizou:
- Isso revela que chegamos a uma situação surrealista em termos de ética na administração pública, atacou o vice-líder do PSDB, senador Álvaro Dias.
Na semana passada, o jornal O Estado de S. Paulo divulgou uma relação de 28 nomes que teriam sido acusados formalmente pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa. Entre eles estão o da ex-chefe da Casa Civil Gleise Hoffman, do senador Lindbergh Farias, ambos do PT, e do atual presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves. De Janot, Dilma buscará a informação oficial.
- Eu não quero que ele me diga tudo. Eu quero que ele me diga 'sim' ou 'não', disse Dilma sobre os pedidos que pretende fazer ao procurador geral. A presidente procurou deixar claro no café da manhã com os jornalistas que cobrem a Presidência que não quer obter informação privilegiada sobre as investigações, mas apenas ter a segurança de estar nomeando pessoas que não estarão na vitrine da Lava Jato.
Pessoalmente, Rodrigo Janot defende que todos os nomes citados em delações premiadas sejam divulgados publicamente. Já o juiz Sergio Moro está evitando tomar essa mesma posição. Moro, inclusive, negou acesso ao conteúdo dos depoimentos que vem colhendo a réus da Lava Jato.
Dilma também disse que fará consultas ao Ministério Público:
- Eu consultarei o Ministério Público Federal porque qualquer pessoa que eu for indicar, eu devo consultar sobre o que temos quanto a ela. Os 28 nomes vêm de uma matéria [reportagem] que não é informação oficial", complementou a presidente.
O tucano Álvaro Dias também criticou esse aspecto da tomada de decisão da presidente:
- Ter de se socorrer no MP para nomear é algo que estarrece, disse ele. "O MP é um órgão independente do Executivo, e não auxiliar", completou. Para o tucano, a preocupação de Dilma mostra que "o governo está apodrecido em seu interior"
Questionada sobre quando ela irá anunciar o novo lote de integrantes do primeiro escalão, a presidente afirmou que sua pretensão é divulgar a lista de novos ministros até o dia 29. Até o momento, a petista confirmou apenas quatro futuros ministros: Joaquim Levy (Fazenda), Nelson Barbosa (Planejamento), Alexandre Tombini (Banco Central) e Armando Monteiro (Desenvolvimento, Indústria e Comércio).