segunda-feira, 24 de outubro de 2016

NÃO PRECISAM SER IGUAIS. MAS, PRECISAM SER ÉTICOS E PROBOS. A HONRADEZ É PREVALECENTE. A VAIDADE, A PREGUIÇA, OS CONLUIOS NÃO DEVERIAM E NÃO PRECISARIAM SER MOTIVOS DE ACHAQUES. A INCOMPETÊNCIA SIM. - - - Âmbito jurídico.com.br: "O Ministério Público não apenas uma Instituição comprometida com a manutenção da ordem jurídica e a defesa da democracia, mas uma Instituição preparada para defender essa nova gama de direito que vem surgindo os direitos chamados direitos transindividuais, próprios de um mundo globalizado".



FCO.LAMBERTO FONTES
Trabalha em JORNALISMO INTERATIVO
Mora em ARAXÁ/MG

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POLÍTICA

“Barraco” no MP. 

Ou como a fogueira das vaidades

não é só do Savonarola

Há outra fogueira das vaidades consumindo o Ministério Público, quando se vê hoje, no Valor, os promotores do MP de São Paulo (aqueles que estão processando a Folha por tê-los chamado de “Três Patetas), acusando  a juíza da 4ª Vara Criminal de São Paulo, Maria Priscilla Veiga de Oliveira,  de fazer “acordo” com o juiz Sergio Moro e mandar para Curitiba as acusações sobre o apartamento que não de Lula, mas tem de ser do Lula.
Os promotores Cássio Conserino e Fernando Henrique de Moraes Araújo, dois dos três, disseram que a juíza passou “por cima da lei” e deu “margem para nulidades absolutas”. Segundo o jornal, eles atacaram a fabulosa exposição de powerpoint de seus congêneres curitibanos.
-“Aqui tem Ministério Público! Aqui tem promotores de Justiça que fizeram uma denúncia com convicção. Não denunciamos com base em achismo”, bradam eles numa petição.
Reparem: 1) “Aqui tem ministério público”, lá não? 
2) ” denúncia com convicção“, provas nem tanto e 
3) em Curitiba denuncia-se “com base em achismo”?
A fogueira dos promotores é bem diferente da de Savonarola. 
Nela, em lugar de queimarem-se o que seriam vaidades, são as vaidades que ardem, flamejantes, diante de todos.
E queimam, inapelavelmente, todo o equilíbrio e a dignidade que deveriam marcar a Justiça.