FCO.LAMBERTO FONTES
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11 DE NOVEMBRO DE 2016
EM MEIO A AJUSTE, TEMER QUER TROCAR
SOFTWARE LIVRE POR PRODUTOS MICROSOFT
Enquanto faz discurso de responsabilidade nos gastos, o governo de Michel Temer quer trocar os softwares livres e de código aberto, que são grátis, usados desde o governo Lula, pelos pagos - e caros - da Microsoft; "Nenhum argumento técnico justifica esta mudança. No mínimo será um custo desnecessário na casa das centenas de milhões de reais", critica o jornalista Pedro Doria, da área de tecnologia, em artigo no Estadão; "Em um tempo de cortes de gastos, é inconcebível que se torre dinheiro com um único fornecedor para resolver problemas que não existem", diz ele |
247 - Enquanto
prega a responsabilidade nos gastos públicos, o governo de Michel Temer quer
torrar dinheiro em algo que não faz sentido: trocar os softwares livres e de
código aberto, que são instalados gratuitamente e usados desde o governo Lula
nas dependências do Planalto e em órgãos públicos, pelos pagos - e caros - da
Microsoft.
Em artigo
no Estado de S. Paulo nesta sexta-feira 11, o jornalista Pedro
Doria, da área de tecnologia, afirma que "nenhum argumento técnico
justifica esta mudança" e que "no mínimo será um custo desnecessário
na casa das centenas de milhões de reais".
Ele diz que o argumento do governo é a segurança, mas o
desconstrói, mostrando que os produtos da Microsoft não trariam mais segurança
ao governo.
"Esses
pacotes da Microsoft são como um vício.
São programas muito caros, com muitas funções, a maioria
desnecessárias para quase todos os usuários, e, no entanto, todo mundo usa sem
saber explicar bem o porquê.
As mesmas
atividades podem ser desempenhadas por muito menos dinheiro sem sacrificar
nada", escreve Doria.
"Em
um tempo de cortes de gastos, é inconcebível que se torre dinheiro com um único
fornecedor para resolver problemas que não existem", acrescenta o
jornalista.
"Independentemente
do dinheiro gasto com estes novos programas, ainda haverá o custo da
transição.
Milhares
de instalações, treinamento, conversão de arquivos, talvez novos equipamentos.
Tudo por uma escolha filosófica", expõe.
"Nada
justifica que um governo de transição, em meio a uma crise econômica, tome uma
decisão que custe tão caro e com tamanho impacto futuro", conclui.