FCO.LAMBERTO FONTES
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15
DE MARÇO DE 2017
CIRO
DETONA REFORMA E DIZ QUE QUEM FAZ O ROMBO DA PREVIDÊNCIA NÃO É VOCÊ
Com as manifestações contra a reforma da
Previdência nas ruas de todo o País nesta quarta-feira 15, o ex-ministro e
pré-candidato à presidência Ciro Gomes (PDT) divulgou vídeo nas redes sociais
em que detona a proposta do governo Michel Temer, que segundo ele “não toca em
privilégios”; a reforma “parte de um conceito errado de que o problema é a
despesa. O problema não é a despesa”, diz ele; Ciro defende um novo sistema
público, de capitalização;
Ceará 247 - Em dia de mobilização
nacional contra as propostas de reformas da Previdência e trabalhista, em que
manifestantes tomam as ruas em quase todos os estados do País, o ex-ministro e
pré-candidato à presidência Ciro Gomes (PDT) criticou a proposta do governo
Michel Temer em vídeo publicado nas redes sociais.
Ciro alerta
que a proposta como está não toca nos privilégios e que “parte de um
conceito errado de que o problema é a despesa". “Se a gente segregar
hoje o que a Previdência arrecada, contribuição social sobre o lucro líquido,
PIS, Cofins, contribuição patronal, contribuição dos trabalhadores, do setor
público, a previdência do setor privado, o regime geral, mais do que paga todas
as despesas”, explica.
"O
problema não é a despesa. As distorções estão, de um lado, na receita, porque a
informalidade, quase metade da economia, não contribui com nada, assim como
novos meios de produção automotivos, com robôs”, acrescenta.
“O buraco na
previdência hoje são as aposentadorias precoces dos políticos, da magistratura,
do Ministério Público, aposentadorias especiais, pensões etc de alguns setores
da sociedade”, diz ainda o ex-ministro.
Ciro reforça
também a necessidade de discutir determinadas diferenciações por profissão.
“Alguém que nasce, trabalha e vive no semi-árido não tem uma expectativa de vida que chegue aos 65 anos mínimos que a reforma está propondo. Enquanto isso, os trabalhadores de escritório, como eu, ficam sendo tratados de igual para igual com um operário da construção civil, um servente de pedreiro. Não me parece que isso seja razoável”, avalia.
“Alguém que nasce, trabalha e vive no semi-árido não tem uma expectativa de vida que chegue aos 65 anos mínimos que a reforma está propondo. Enquanto isso, os trabalhadores de escritório, como eu, ficam sendo tratados de igual para igual com um operário da construção civil, um servente de pedreiro. Não me parece que isso seja razoável”, avalia.
No vídeo,
ele defende ainda um novo sistema público para a previdência, de capitalização,
em que as categorias estão diferenciadas.