sexta-feira, 17 de março de 2017

COLOCANDO O PROJETO DE MICHEL TEMER EM PAPEL HIGIÊNICO PARA O SEU DEVIDO USUÁRIO...



FCO.LAMBERTO FONTES
Trabalha em JORNALISMO INTERATIVO
Mora em ARAXÁ/MG

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TV

15 DE MARÇO DE 2017 

CIRO DETONA REFORMA E DIZ QUE QUEM FAZ O ROMBO DA PREVIDÊNCIA NÃO É VOCÊ

Com as manifestações contra a reforma da Previdência nas ruas de todo o País nesta quarta-feira 15, o ex-ministro e pré-candidato à presidência Ciro Gomes (PDT) divulgou vídeo nas redes sociais em que detona a proposta do governo Michel Temer, que segundo ele “não toca em privilégios”; a reforma “parte de um conceito errado de que o problema é a despesa. O problema não é a despesa”, diz ele; Ciro defende um novo sistema público, de capitalização;


Ceará 247 - Em dia de mobilização nacional contra as propostas de reformas da Previdência e trabalhista, em que manifestantes tomam as ruas em quase todos os estados do País, o ex-ministro e pré-candidato à presidência Ciro Gomes (PDT) criticou a proposta do governo Michel Temer em vídeo publicado nas redes sociais.

Ciro alerta que a proposta como está não toca nos privilégios e que “parte de um conceito errado de que o problema é a despesa". “Se a gente segregar hoje o que a Previdência arrecada, contribuição social sobre o lucro líquido, PIS, Cofins, contribuição patronal, contribuição dos trabalhadores, do setor público, a previdência do setor privado, o regime geral, mais do que paga todas as despesas”, explica.

"O problema não é a despesa. As distorções estão, de um lado, na receita, porque a informalidade, quase metade da economia, não contribui com nada, assim como novos meios de produção automotivos, com robôs”, acrescenta.

“O buraco na previdência hoje são as aposentadorias precoces dos políticos, da magistratura, do Ministério Público, aposentadorias especiais, pensões etc de alguns setores da sociedade”, diz ainda o ex-ministro.
Ciro reforça também a necessidade de discutir determinadas diferenciações por profissão.

 “Alguém que nasce, trabalha e vive no semi-árido não tem uma expectativa de vida que chegue aos 65 anos mínimos que a reforma está propondo. Enquanto isso, os trabalhadores de escritório, como eu, ficam sendo tratados de igual para igual com um operário da construção civil, um servente de pedreiro. Não me parece que isso seja razoável”, avalia.

No vídeo, ele defende ainda um novo sistema público para a previdência, de capitalização, em que as categorias estão diferenciadas.