terça-feira, 11 de abril de 2017

EM UM PAÍS SEM GOVERNO QUE MATA MAIS DO QUE AS GUERRAS E CONFLITOS NO ORIENTE MÉDIO...


FCO.LAMBERTO FONTES
Trabalha em JORNALISMO INTERATIVO
Mora em ARAXÁ/MG

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Povo destruído é consequência dos privilegiados
de uma elite hipócrita
Enquanto corruptores pagam multas milhardárias e continuam operando, os corruptos do momento pegam penas como se fossem os únicos responsáveis. 

Estes sequestram alguns anéis, mas, como os corruptores, continuam privilegiados com seus patrimônios.

Se considerarmos nesta Lava Jato todos os corruptos e corruptores presos, não se conhece nenhum que esteja vivendo como os que passaram para as estatísticas do desemprego, na miséria, por responsabilidade justamente destes corruptos e corruptores. 

Até quando ladrão será perdoado só por delatar ladrão? Que devolve só a quantia dada publicamente como objeto de roubo, mas permanece com patrimônios magníficos enquanto o povo roubado passa à miséria absoluta. 

O povo destruído é a consequência das atividades dos privilegiados de uma elite hipócrita.

Empresas estrangeiras

têm prioridade para

arrancar lucro do povo pobre

No brasil atual, parece que a empresa brasileira não é bem vista. Ou são abutres ou as multinacionais as preferidas.

A qualquer momento, o inglês será obrigatório nas escolas. 

As multinacionais de determinados segmentos da economia transferem lucros arrancados do pobre pobre aos países de povo rico. 

 

Gilmar Mendes e o

seminário de notáveis

O jornalista Elio Gaspari constata uma dessas hipocrisias cotidianas do país em sua coluna deste domingo (9), quando fala sobre um seminário de notáveis promovido pelo Instituto Brasiliense de Direito Público. 

Elio Gaspari comenta que os repórteres Beatriz Bulla e Fábio Fabrini mostraram que, além do vínculo direito ou indireto com a Bolsa da Viúva, três beneméritos do evento têm processo no Supremo Tribunal Federal. 

Quem sabe se, por coincidência, o patrono de algum dos incriminados não tem relações de parentesco também lá no Tribunal, por relações direitas ou indiretas. 

No reinado

do Rei Arthur

Obrigada a assistir na TV, ler nos jornais e na internet e ouvir nas rádios notícias sobre tantos escândalos envolvendo empresários e o ex-governador Sergio Cabral, a população se encontra refém de um governo de corruptos e corruptores.

A Justiça precisa agir com rapidez sobre a bandidagem que tomou de assalto o Estado do Rio de Janeiro, começando por sequestrar integralmente os bens de todos os envolvidos nos complexos esquemas de corrupção que entranharam o poder público nos últimos anos.

O último desdobramento da Operação Lava Jato é Flávio Godinho, ex-vice-presidente do Flamengo, preso desde janeiro e solto nesta quarta-feira, pelo ministro Gilmar Mendes, do STF.

Godinho é considerado braço-direito do empresário Eike Batista, que também foi detido no Rio. Ambos foram alvos da Operação Eficiência sob a suspeita de lavar R$ 16,5 milhões em esquema de pagamento de propinas com uso de contratos fictícios, direcionadas a Cabral entre 2010 e 2011.

Ele entrou no grupo como um dos primeiros funcionários da EBX, na década de 80. Era tão antigo quanto as aspirações de Eike de se tornar o homem mais rico do mundo, e fez fortuna ao lado do empresário.

Godinho deixou a empresa em 2013, mas nunca se afastou totalmente de Eike, que nesse mesmo ano, com os negócios se esfacelando e insatisfeito com a assessoria prestada pelo BTGPactual de André Esteves, decidiu selar acordo com Ricardo Knoepfelmacher, para reestruturar a holding EBX.

Ricardo K, como é conhecido, depois de tentar fazer a reestruturação da dívida da EBX, buscou a reestruturação das dividas da UTC, empreiteira de Ricardo Pessoa, que também foi preso no âmbito da Operação Lava Jato e foi solto após delação premiada.

Godinho voltou a frequentar o escritório de Eike como consultor, quando a crise que acabaria derrubando o conglomerado do empresário já estava instalada.

Rei Arthur e a Távola Redonda

Entre as 17 pessoas levadas na última quarta-feira de março, sob condução coercitiva, à Polícia Federal no Rio, estão o presidente da Alerj, Jorge Picciani, e o presidente da Fetranspor, Lélis Marcos Teixeira. Picciani é suspeito de organizar o pagamento de propina pela Fetranspor ao Tribunal de Contas do Estado (TCE), para favorecer o setor em atos de fiscalização do tribunal.

O STJ também autorizou mandados de prisão contra seis integrantes e ex-integrantes do TCE – cinco conselheiros e um ex-conselheiro. 

Os mandados tiveram base na delação firmada com a Procuradoria-Geral da República, do ex-presidente do TCE-RJ Jonas Lopes, suspeito de pedir dinheiro à Odebrecht para que o órgão aprovasse o edital de concessão do Maracanã e um relatório sobre as obras da linha 4 do metrô.

Alguns nomes ligados à empresa do megaempresário Arthur Cesar Menezes Soares Filho, que ficou conhecido no governo de Cabral como "Rei Arthur", estiveram em cargos do governo e representantes vinculados ao Grupo Prol, um dos maiores fornecedores do Governo do Estado do Rio com contratos celebrados em diversas secretarias (entre hospitais, presídios, delegacias e o Detran, cujo contrato chega a R$ 1 bilhão).

Rei Arthur contratou, por exemplo, o escritório de advocacia da ex-primeira-dama Adriana Ancelmo, também presa da Lava Jato, e a empresa de Carlos Miranda, operador de Cabral, também preso num grande esquema de corrupção do ex-governador.

O dono do grupo só pode ser laranja do próprio Arthur, o que se estranha é como não está preso.

O Rio se enterra em uma crise sem fim, e os responsáveis por isso retornam para suas casas com todas as mordomias que nunca perderam – adquiridas por meio dos produtos da corrupção. 

O carioca, trabalhador honesto, onde fica nessa história toda? Aqueles que diariamente sofrem com a violência agravada pela corrupção, o que os espera? 

Mais uma bala perdida? Perdida?