FCO.LAMBERTO FONTES
Trabalha em JORNALISMO INTERATIVO
Mora em ARAXÁ/MG
1 blogspot, + 3 páginas pessoais no facebook + 1 página no facebook em Jornalismo Denunciador, + postagens em + de 90 grupos diversos no facebook, + twitter, + de
1.000 blogs e comunidades no google+, + de 458 conexões no LinkedIn.
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Povo destruído é consequência dos privilegiados
de uma elite hipócrita
Enquanto corruptores pagam multas milhardárias e continuam
operando, os corruptos do momento pegam penas como se fossem os únicos
responsáveis.
Estes sequestram alguns anéis, mas, como os corruptores,
continuam privilegiados com seus patrimônios.
Se considerarmos nesta Lava Jato todos os corruptos e
corruptores presos, não se conhece nenhum que esteja vivendo como os que
passaram para as estatísticas do desemprego, na miséria, por responsabilidade
justamente destes corruptos e corruptores.
Até quando ladrão será perdoado só por delatar ladrão? Que
devolve só a quantia dada publicamente como objeto de roubo, mas permanece com
patrimônios magníficos enquanto o povo roubado passa à miséria absoluta.
O povo destruído é a consequência das atividades dos
privilegiados de uma elite hipócrita.
Empresas
estrangeiras
têm
prioridade para
arrancar
lucro do povo pobre
No brasil atual, parece que a empresa brasileira não é
bem vista. Ou são abutres ou as multinacionais as preferidas.
A qualquer momento, o inglês será obrigatório nas escolas.
As multinacionais de determinados segmentos da economia
transferem lucros arrancados do pobre pobre aos países de povo rico.
Gilmar Mendes e o
seminário de
notáveis
O jornalista Elio Gaspari constata uma dessas hipocrisias
cotidianas do país em sua coluna deste domingo (9), quando fala sobre um
seminário de notáveis promovido pelo Instituto Brasiliense de Direito
Público.
Elio Gaspari comenta que os repórteres Beatriz Bulla e
Fábio Fabrini mostraram que, além do vínculo direito ou indireto com a Bolsa da
Viúva, três beneméritos do evento têm processo no Supremo Tribunal
Federal.
Quem sabe se, por coincidência, o patrono de algum dos
incriminados não tem relações de parentesco também lá no Tribunal, por relações
direitas ou indiretas.
No
reinado
do
Rei Arthur
Obrigada a assistir na TV, ler nos jornais e na internet e ouvir
nas rádios notícias sobre tantos escândalos envolvendo empresários e o
ex-governador Sergio Cabral, a população se encontra refém de um governo de
corruptos e corruptores.
A Justiça precisa agir com rapidez sobre a bandidagem que tomou
de assalto o Estado do Rio de Janeiro, começando por sequestrar integralmente
os bens de todos os envolvidos nos complexos esquemas de corrupção que
entranharam o poder público nos últimos anos.
O último desdobramento da Operação Lava Jato é Flávio Godinho,
ex-vice-presidente do Flamengo, preso desde janeiro e solto nesta quarta-feira,
pelo ministro Gilmar Mendes, do STF.
Godinho é considerado braço-direito do empresário Eike Batista,
que também foi detido no Rio. Ambos foram alvos da Operação Eficiência sob a
suspeita de lavar R$ 16,5 milhões em esquema de pagamento de propinas com uso
de contratos fictícios, direcionadas a Cabral entre 2010 e 2011.
Ele entrou no grupo como um dos primeiros funcionários da EBX,
na década de 80. Era tão antigo quanto as aspirações de Eike de se tornar o
homem mais rico do mundo, e fez fortuna ao lado do empresário.
Godinho deixou a empresa em 2013, mas nunca se afastou
totalmente de Eike, que nesse mesmo ano, com os negócios se esfacelando e
insatisfeito com a assessoria prestada pelo BTGPactual de André Esteves, decidiu
selar acordo com Ricardo Knoepfelmacher, para reestruturar a holding EBX.
Ricardo K, como é conhecido, depois de tentar fazer a
reestruturação da dívida da EBX, buscou a reestruturação das dividas da UTC,
empreiteira de Ricardo Pessoa, que também foi preso no âmbito da Operação Lava
Jato e foi solto após delação premiada.
Godinho voltou a frequentar o escritório de Eike como consultor,
quando a crise que acabaria derrubando o conglomerado do empresário já estava
instalada.
Rei Arthur e a Távola Redonda
Entre as 17 pessoas levadas na última quarta-feira de março, sob
condução coercitiva, à Polícia Federal no Rio, estão o presidente da Alerj,
Jorge Picciani, e o presidente da Fetranspor, Lélis Marcos Teixeira. Picciani é
suspeito de organizar o pagamento de propina pela Fetranspor ao Tribunal de
Contas do Estado (TCE), para favorecer o setor em atos de fiscalização do
tribunal.
O STJ também autorizou mandados de prisão contra seis
integrantes e ex-integrantes do TCE – cinco conselheiros e um ex-conselheiro.
Os mandados tiveram base na delação firmada com a Procuradoria-Geral da
República, do ex-presidente do TCE-RJ Jonas Lopes, suspeito de pedir dinheiro à
Odebrecht para que o órgão aprovasse o edital de concessão do Maracanã e um
relatório sobre as obras da linha 4 do metrô.
Alguns nomes ligados à empresa do megaempresário Arthur Cesar
Menezes Soares Filho, que ficou conhecido no governo de Cabral como "Rei
Arthur", estiveram em cargos do governo e representantes vinculados ao
Grupo Prol, um dos maiores fornecedores do Governo do Estado do Rio com
contratos celebrados em diversas secretarias (entre hospitais, presídios,
delegacias e o Detran, cujo contrato chega a R$ 1 bilhão).
Rei Arthur contratou, por exemplo, o escritório de advocacia da
ex-primeira-dama Adriana Ancelmo, também presa da Lava Jato, e a empresa de
Carlos Miranda, operador de Cabral, também preso num grande esquema de
corrupção do ex-governador.
O dono do grupo só pode ser laranja do próprio Arthur, o que se
estranha é como não está preso.
O Rio se enterra em uma crise sem fim, e os responsáveis por
isso retornam para suas casas com todas as mordomias que nunca perderam –
adquiridas por meio dos produtos da corrupção.
O carioca, trabalhador honesto,
onde fica nessa história toda? Aqueles que diariamente sofrem com a violência
agravada pela corrupção, o que os espera?
Mais uma bala perdida? Perdida?