domingo, 16 de abril de 2017

OLHAR O BRASIL E OS BRASILEIROS COM O DESDÉM DOS HIPÓCRITAS…


FCO.LAMBERTO FONTES
Trabalha em JORNALISMO INTERATIVO
Mora em ARAXÁ/MG

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Atualizada em 12/04
PaísOpinião

Os nomes vazados
do processo de Fachin

Jornal do Brasil        

Os nomes divulgados pelo jornal O Estado de S. Paulo não podem ser verdade. Se for verdade, não deveria ter sido dito. Em sendo verdade e já tendo sido dito, os que disseram podem proclamar uma convulsão social. 

E se tudo o que está sendo dito for verdade, por que demorou tanto tempo para ser dito? 

Como pode um país com quase 30 milhões de desempregados ter esperado tanto para ver que uma das razões fundamentais de sua miséria e desemprego com certeza foram por causa desses homens que detêm o poder público e os corruptores da iniciativa privada que roubaram tanto.

Se for verdade, tudo o que está sendo dito pode conflagrar um povo com fome, sem saúde pública para assisti-los, sem escolas para seus filhos estudarem, sem segurança pública para garantir o ir e vir.

Sendo verdade, os que disseram parecem não querer a paz. Então o que querem esses homens? 

Por que vazar as informações dos corruptos e não prendê-los, sequestrando seus bens, os colocando em disponibilidade até termos certeza de que são eles mesmos os ladrões, para que posteriormente possamos levá-los às mesmas condições que vivem os desempregados e à margem da sobrevivência?

Os miseráveis da Revolução Francesa eram um povo em número infinitamente menor do que os 200 milhões de brasileiros, e se o Brasil tem por volta de 30 milhões de desempregados, e esses desempregados tem pelo menos dois ou três dependentes, são por volta de 120 milhões na miséria ou que vivem quase no limite da sobrevivência. 

Os franceses tinham seus miseráveis que fizeram a revolução. Mas sendo a França o berço de cultura, até os miseráveis tinham cultura.

Aqui, temos um país com apenas 500 anos, pobre, sem cultura, onde este povo marginalizado não tem conhecimento do certo e do errado. 

É um povo sem instrução e pouca cultura para fazer a definição social da forma violenta necessária para reagir contra esses que são os responsáveis pelas condições de vida do atual momento do Brasil. 

Que definição ou que expectativa podem dar os sociólogos sobre tal fenômeno?

Não se fala mais do anormal ex-governador do Rio de Janeiro. 

Não pode haver qualquer dúvida de que é um doente que conviveu produzindo outros doentes da corrupção. 

Há uma definição de que o louco pode fazer outros loucos. Com certeza esse é o caso. 

O louco, que não conhecia os limites da dignidade, não merece esse povo que não participou das bandalheiras, que não tem o direito de sofrer sem ter o mínimo de reação. 

Os que estão reagindo pelo povo, com o maior respeito às leis, parecem estar reagindo com um pouco de hipocrisia.

A reação a essa gente não pode ser simplesmente a tornozeleira eletrônica. 

O nível de assalto ao poder público requer uma bola de ferro presa aos pés dos assaltantes do Estado. 

A reação a essa gente não pode ser o presídio, mas os campos de concentração, vivendo à sorte, com sol e chuva e com todo tipo de intempéries. 

Se alimentando do que eles mesmos produzem nos campos de concentração. 

É o mínimo que o povo sofrido pode aguentar sem reagir.


em 13/04/2017


O cinismo 
de um dos 
destruidores do Brasil


A família Odebrecht faz delação premiada, depois de um dos membros da família, Marcelo, querer mostrar o que não é, dizendo que punia seus filhos quando delatores, dois anos atrás. Hoje, delata mentindo. Diz que deu dinheiro, não diz para quem, quem levou, quem levou para quem. Toda essa quadrilha de delatores destrói o Brasil.
Os Odebrecht se esqueceram do governador da Bahia, Nilo Coelho, e uma mina de ouro. Se esquecem da Eletrobras e os coronéis da época. Imagina, um dos mais importantes colaboradores fazia parte de um grupo que assistia ou participava da tortura.
Tiradentes, por defender os interesses do Brasil, foi enforcado. Esse senhor, por defender há 40 anos, como ele mesmo diz, os interesses exclusivos da empresa superfaturando suas obras, destrói os interesses do Brasil e dos brasileiros.
Conta histórias de 1980. Todos sabem que essa quadrilha começa a funcionar muito antes dos anos 80. Imagina, dessa quadrilha saíram outros quadrilheiros que hoje são proprietários de outras quadrilhas, que também fazem parte desse grupo que destruiu o Brasil.
De todas as construtoras que destruíram o Brasil, nesse momento flagradas, três donos de outras empreiteiras também flagradas, saíram de seus quadros, ou melhor, de seu bando.
Há 40 anos, o Brasil tinha no máximo 100 milhões de habitantes. Hoje, são 200 milhões. O ofensor do crescimento brasileiro foi o segmento das classes C e D. As mais pobres, as mais sofridas, as que mais precisam.
E hoje - com o Brasil afastado do mercado financeiro pelas empresas de rating, a fuga do capital estrangeiro com medo da crise, estados falidos, criminalidade aumentando - esses senhores, com esse bando, estão mais ricos, mais prósperos, são donos de tudo. Aeroportos, Maracanã, projetos petroquímicos, investimentos de infraestrutura, construindo portos no exterior.
Se Tiradentes mereceu a forca por defender os interesses nacionais, esse senhor tem méritos, e por isso consegue tudo isso - ficar mais rico, mais próspero - pois deve estar em sintonia com aqueles que não queriam o Brasil conquistando sua independência.
Esse senhor faz parte do grupo dos grandes empresários, que como ele só querem o trabalhador brasileiro mais escravo, mais dependente e mais pobre. E que ele, quase colonizador, fique mais rico, mais próspero. E que agora, não podendo transformar isso em capitanias hereditárias, não querem nem dividir o butim do roubo deles aqui mesmo, e vão para o exterior.
Olhar o Brasil e os brasileiros com o desdém dos hipócritas.