quarta-feira, 31 de maio de 2017

MERECEM VIVER MENOS... OU DE FORMA ALGUMA.


FCO.LAMBERTO FONTES
Trabalha em JORNALISMO INTERATIVO
Mora em ARAXÁ/MG

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Atualizada em 25/05 às 11h48


País - Opinião


E contra os delinquentes
que acabaram com o país,

ninguém vai fazer nada?


Quando uma autoridade diz que um decreto em vigor pode ser revogado, ou ele não deveria ter sido anunciado, ou já deveria ter sido revogado.

Se a autoridade diz que pode revogar, e ainda não revogou, isso é uma tentativa de iludir ou de imaginar que o povo continua podendo ser iludido.

Já não bastam as delações dos delinquentes, que deixam o país ameaçado de rebaixamento de nota, como dizem as autoridades? Já não basta o iminente retorno da recessão, a iminente convulsão, como já existe, o iminente aumento de desemprego - já são 23 milhões sem trabalho?

Nas delações, esses delinquentes são premiados com tornozeleiras importadas que o povo ainda paga, ao invés de terem bolas de ferro amarradas aos pés, que o povo não pagaria. Eles deveriam, quem sabe, ter determinado o sumário cumprimento da lei da manutenção de sua existência.

Ou vejamos: as mortes ou os confrontos que estão acontecendo em defesa da ordem pública, as depredações que estão sendo feitas, a dificuldade do ir e vir, professores sem receber, médicos sem condições de clinicar em hospitais públicos, energia cortada em importantes centros universitários do Brasil por falta de pagamento... e esses delinquentes ainda se vangloriam hipocritamente, debochando de um povo sofrido?

O que querem as autoridades quando premiam esses senhores?  Uma revolta ainda maior contra o que já se existe? Não são essas autoridades que estão mostrando ao povo essa barbaridade que está acontecendo com o nosso país, proporcionada por esses delinquentes?

E eles ainda são premiados, uns fumando charuto Cohiba, cuja unidade custa R$ 200? E como esses delinquentes podem continuar comprando? Ainda gastam com dinheiro roubado? 

E ninguém diz nada? 

Ora, se seus carros são abastecidos com combustível, se seus condomínios são pagos e se seus empregados recebem seus salários em dia para prestar obediência a eles, de onde vem o dinheiro deles, se não estão trabalhando e não têm nada em seu nome?

Esses delinquentes deveriam estar na cadeia, mas por delatar seus crimes são premiados e não têm bens sequestrados. 

O povo que perdeu emprego, perdeu seu patrimônio e está pagando juros das TVs que compraram, não podem dar carne para seus filhos, nem a podre, que os frigoríficos da JBS vendia, e ainda fazia o preço mais caro.

O medo que todos nós sentimos nesse momento é que o povo, diante disso tudo, comece a ter certeza que só ele pode julgar.

Ninguém pode admitir o quebra-quebra do patrimônio público, que também é nosso. Mas os que julgam e os que protegem a sociedade devem afastar definitivamente do convívio aqueles que roubaram, tanto os corruptos quanto os corruptores.

Não podemos assistir a empresas que roubaram corrompendo e ainda mantendo os mesmos acionistas, que possam fazer "gentilezas" com o dinheiro que foi roubado, patrocinando eventos do governo que se encontra em grave crise.

As autoridades não deveriam revogar o decreto que coloca as Forças Armadas nas ruas. Só deveriam dizer aos comandados que a direção é outra. Os comandados devem ir para as empresas desses delinquentes com a força, para tirar deles o direito até de mandar, pois não adiantaria só sequestrar os bens, deixando esses delinquentes comandando as empresas. 

E quando seus bens são sequestrados, na verdade está sendo tomada a propriedade que era do povo, porque o que eles têm é do povo. O sequestro na verdade é uma devolução do patrimônio aos seus verdadeiros donos. Não é um ato arbitrário nem de força ideológica. É um ato correto.

O mesmo que se faz quando os ladrões invadem e roubam joalherias e a policia consegue apreender o que foi roubado e o devolve aos proprietários.

Esses delinquentes são muito mais perigoso do que os pivetes que roubaram o Banco Central no Ceará, ou os que explodem caixas eletrônicos. 

Eles, sim, merecem viver menos numa sociedade que eles saquearam.