quarta-feira, 22 de maio de 2013

Empresa Brasil de Comunicação 

Agência Brasil

PSC  recorre ao Supremo 

contra decisão do CNJ

sobre casamento gay


21/05/2013

Brasília – O Partido Social Cristão (PSC) acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) hoje (21) pedindo a suspensão de resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que obriga cartórios de todo o Brasil a celebrar o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo e converter a união estável homoafetiva em casamento. O partido alega que o conselho cometeu “abuso de poder” ao editar a norma, ultrapassando a discussão política sobre o tema.
De acordo com o PSC, a resolução não pode ter validade sem passar pelo processo legislativo, etapa em que a legenda poderá “exercer em plenitude as suas prerrogativas legais e constitucionais” e se manifestar “seguindo os princípios cristãos e estatutários que norteiam a vontade de seus filiados e de seus congressistas”.
“Nas atribuições do Conselho Nacional de Justiça, não constam as relativas ao processo legislativo, bem como o Conselho Nacional de Justiça não tem legitimidade para normatizar o tratamento legal das uniões estáveis constituídas por pessoas de mesmo sexo, sem a existência de legislação que defina tal situação, e assim agindo, o CNJ usurpa atribuições dos membros do Congresso Nacional, e do Partido Social Cristão (PSC), ora impetrante”, diz trecho do mandado de segurança. 
Segundo o PSC, o conselho não pode se valer da analogia entre a situação de família prevista na Constituição e nas leis – que trata sobre homens e mulheres – para aplicar o mesmo em relação a pessoas do mesmo sexo. “A conclusão outra não poderá racionalmente chegar senão a de que no universo das entidades familiares só tem cabimento a união entre homem e mulher, ou seja, entre pessoas de diferentes sexos”, destaca o texto.
O PSC informa ser “totalmente contrário a união entre pessoas do mesmo sexo”, e diz que “sempre se posicionará neste sentido, no exercício de suas prerrogativas legais, junto ao Congresso Nacional” quando o assunto for discutido no Legislativo. 
“Nosso entendimento é de que a decisão do CNJ foi desastrosa, inconveniente e inconstitucional. Gerou uma grande insatisfação não somente por parte de nossos filiados e parlamentares como também de parcela majoritária da sociedade brasileira”, disse o vice-presidente do PSC, Everaldo Pereira.
O relator do processo no STF é o ministro Luiz Fux.
Edição: Beto Coura e Carolina Pimentel

OPINIÃO DO BLOGUEIRO:
ESSES HOMÓFOBOS, RETRÓGRADOS E MEDIEVAIS, PARTIDOS E SEUS COMPONENTES EVANGÉLICOS, NÃO ACEITAM AS CLÁUSULAS CONSTITUCIONAIS PARA OS SERES HUMANOS, DE FAZEREM DE SUAS VIDAS E SEUS COMPORTAMENTOS, UM DIREITO INALIENÁVEL DE AÇÕES E CONCEITOS.
SE FORMOS COLOCAR NA BALANÇA DA JUSTIÇA O COMPORTAMENTO RELIGIOSO/COMERCIAL DOS EVANGÉLICOS NA USURPAÇÃO DA POBREZA E DA IGNORÂNCIA, E O DIREITO DE SER GAY OU LÉSBICA, TODOS QUE ESTÃO À LER ESTE TEXTO, SABEM QUAL SAIRÁ VITORIOSO NA SENTENÇA.