segunda-feira, 22 de setembro de 2014

PONDERÁVEIS FATOS DA REALIDADE BRASILEIRA NESTA E NA FUTURA GESTÃO DE DILMA...




FCO.LAMBERTO FONTES
JORNALISMO INTERATIVO
em ARAXÁ/MG.
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postado em: 22/09/2014

DILMA ROUSSEFF SIGNIFICA A PRESERVAÇÃO DO PAPEL DO ESTADO E DOS BANCOS PÚBLICOS 
NA ECONOMIA E NA SOCIEDADE COMO ELEMENTOS INDUTORES DO PROGRESSO.

Política

Wadih Damous:
13 motivos para
votar na Dilma

Wadih Damous (*)





                                                                                                                                
Esta eleição presidencial se desenha como a mais disputada dos últimos anos. A morte de Eduardo Campos e o perfil que assumiu a candidatura Marina Silva tornaram o resultado imprevisível.

Marina tenta se equilibrar numa tênue linha que torne compatíveis suas posições anteriores e as de seus novos aliados de alma tucana. Ainda que perca credibilidade com seus vaivens e com uma ginástica que parece não ter fim, o resultado da eleição não está definido, nem a vitória de Dilma Roussef, assegurada.

Daí a importância de se ter clara a diferença entre as duas alternativas.

Dilma significa a preservação do papel do Estado e dos bancos públicos na economia e na sociedade como elementos indutores do progresso, numa perspectiva de redução das desigualdades. Ela é a opção dos que compreendem que o mercado seria incapaz, por si só, de melhorar a distribuição de renda ou o acesso de todos aos direitos sociais básicos.

Isso é fato.

A opção Marina se assenta na perspectiva neoliberal, segundo a qual o mercado seria capaz de trazer justiça social e distribuição de renda. 
O mesmo se diga de Aécio Neves.

Mesmo que possa haver críticas às gestões do PT na Presidência, é inegável que elas são muito diferentes das de FHC e trouxeram avanços significativos para o país. Uma vitória eleitoral de Marina (ou de Aécio) representaria um indiscutível passo atrás.

Isso é fato

Vale a pena olhar para os últimos 12 anos.

Com os programas sociais desenvolvidos por Lula e Dilma houve considerável redução da miséria no país, comprovada por todos os índices e reconhecida internacionalmente.

Isso é fato.

Nos governos do PT foram criados 23 milhões de novos empregos com carteira assinada.

Isso é fato.

Com Dilma foi criado o Mais Médicos, que, mesmo não sendo solução definitiva para os problemas de saúde, levou assistência médica a um grande número de regiões antes abandonadas. Vieram para o país mais de 15 mil médicos e o programa é aprovado por 87% dos brasileiros.

Isso é fato.

Com Lula e Dilma ganhou corpo o aumento do poder de compra do salário-mínimo, hoje 73% maior, em termos reais, do que em 2001.

Isso é fato.

Dilma e o PT têm como prioridade a realização de uma reforma política, essencial para o avanço da democracia e a limitação do poder econômico. Marina ou Aécio não encampam esta posição.

Isso é fato.

Ao contrário do que acena Marina, Dilma já reafirmou que o Banco Central manterá sua autonomia operacional, mas não será independente do presidente e do Congresso, cuja legitimidade vem das urnas. Portanto, não será capturado pelo sistema financeiro.

Isso é fato.

Ao contrário do que ameaça fazer Marina, Dilma já reafirmou que não retirará quaisquer direitos dos trabalhadores, sob pretexto de “atualização” da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Isso é fato.

Com Dilma - apesar dos acenos a certos setores fundamentalistas - o Estado laico será respeitado, como manda a Constituição.

Isso é fato

Dilma vai manter a Lei da Partilha, que aumentou a presença do Estado e da Petrobrás na exploração do pré-sal.

Isso é fato.

Ao defender o plebiscito e a Constituinte exclusiva, Dilma mostrou-se mais sensível aos reclamos das ruas do que os outros dois candidatos.

Isso é fato

Por tudo o que foi dito acima, fica claro que a eleição de Marina ou Aécio seria um enorme retrocesso para o país.

O voto em Dilma é a opção daqueles que querem que a democracia e a justiça social continuem avançando.

Isso também é fato.

(*) Wadih Damous -  Ex-Presidente da OAB do Rio de Janeiro por duas vezes e atualmente , escolhido pelo voto direto do advogado, e atualmente Presidente licenciado da Comissão Nacional de Direitos Humanos de OAB e da Comissão da Verdade do Rio de Janeiro