domingo, 26 de outubro de 2014

A OUSADIA DE UMA IMPRENSA, DE CONOTAÇÃO MAFIOSA, DESAFIANDO O JUDICIÁRIO DE NOSSO PAÍS...



FCO.LAMBERTO FONTES
Trabalha em JORNALISMO INTERATIVO
 em ARAXÁ/MG.
1 blog - 1 página - 18 grupos  - 278.222 visualizações

VEJA ZOMBA DA LEI E SÓ A CUMPRE PARCIALMENTE

Revista da Abril, que cometeu um crime eleitoral e perpetrou um atentado contra a democracia brasileira, publicou direito de resposta determinado pelo Tribunal Superior Eleitoral, mas não com o mesmo destaque da notícia anterior; reparação foi apenas parcial e está publicada ao lado da mesma capa em que a presidente Dilma Rousseff é acusada sem provas, como admite a própria revista; no site de Veja, deveria constar a capa da imagem acima, o que não foi feito pela Editora Abril; crime contra a democracia permanece sem o devido castigo; Veja ainda publicou texto em que desqualifica o ministro Admar Gonzaga, responsável pela decisão; "O ministro Admar Gonzaga decidiu-se pela concessão do Direito de Resposta depois de examinar o pedido da coligação da candidata Dilma Rousseff por duas horas, tempo em que também redigiu as nove laudas de seu despacho — ao ritmo de 13 minutos por lauda", diz a resposta da Abril

VEJA FEZ PROPAGANDA ELEITORAL EM CONGONHAS


Impedida por decisão do ministro Admar Gonzaga de propagandear sua edição desta semana, em que a presidente Dilma Rousseff é acusada sem provas, Veja publicou peças publicitárias no aeroporto de Congonhas (SP) no sábado; imagem foi captada pelo jornalista Mauricio Savarese

VEJA AMARELA, MAS SÓ CUMPRE A LEI ÀS 16H30

Além de tentar golpear a democracia, com sua denúncia sem provas deste fim de semana, Veja cometeu um novo crime neste domingo, ao descumprir a ordem judicial do ministro Admar Gonzaga, do Tribunal Superior Eleitoral, que determinou a publicação de um direito de resposta em favor da coligação da presidente Dilma; neste domingo, o procurador-geral eleitoral, Eugênio Aragão, solicitou ao TSE, neste domingo, que aplique multa de R$ 500 mil, por hora, enquanto a revista não cumprir o direito de resposta; “A revista traduz inequívoco descumprimento de decisão judicial, temperada de ingrediente de escárnio e menosprezo à autoridade da decisão emanada deste TSE", disse Aragão; agora, às 16h30, Veja se submeteu à lei; tarde demais?


247 - Só às 16h30 deste domingo, a revista Veja, da família Civita, se submeteu à lei, após o risco de sofrer multa de R$ 500 mil por hora.

Leia, abaixo, notícia anterior do 247:

247 - Não satisfeita em cometer apenas um crime, o atentado contra a democracia de sua última capa, com uma denúncia sem provas contra a presidente Dilma Rousseff às vésperas do segundo turno, Veja infringiu a lei novamente.

E pode ser punida, agora, em R$ 500 mil por hora. O motivo: a empresa da família Civita se negou a cumprir o direito de resposta, nos termos fixados pelo ministro Admar Gonzaga, do Tribunal Superior Eleitoral – e, ainda por cima, ironizou o juiz.

(leia mais aqui).

O pedido de multa foi apresentado ao TSE, neste domingo, pelo 
procurador-geral eleitoral, Eugênio Aragão. “Além do evidente menoscabo para com a Justiça Eleitoral, minimizando os efeitos da decisão liminar concedida, ao não divulgá-la na forma determinada judicialmente, a inserção do link no espaço destinado ao direito de resposta, denominado ‘Resposta do direito’, consubstancial, na verdade, reforço da ofensa que se visava reparar”, explicou o procurador-geral eleitoral.

“A revista traduz inequívoco descumprimento de decisão judicial, temperada de ingrediente de escárnio e menosprezo à autoridade da decisão emanada deste TSE, o que desafia medidas mais rigorosas e enérgicas com vistas ao seu efetivo cumprimento”, defendeu Aragão.

O crime cometido por Veja tem três responsáveis diretos: o empresário Giancarlo Civita, principal acionista da Editora Abril, o executivo Fábio Barbosa, que a preside, e o jornalista Eurípedes Alcântara, diretor de Redação de Veja.