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DE OUTUBRO DE 2014
DCM EM CARTA
ABERTA A FHC:
“O SENHOR É A VEJA”
Paulo Nogueira, do Diário do Centro do Mundo,
diz ter ficado "surpreso" com o palavreado "chulo" do
ex-presidente tucano à revista, na qual defendeu que
"é preciso tirar essa gente do poder"; frase simboliza o
"mergulho nas trevas" de FHC,
diz
jornalista;
"O
senhor é a Veja. A Veja é o senhor.
É uma comunhão patética para um sociólogo que
entrou para a política com o propósito de renová-la, na redemocratização do
país, no final da década de 1970"
247
– O
jornalista Paulo Nogueira, do Diário do Centro do Mundo, escreve nesta
quinta-feira 2 no site uma carta aberta ao ex-presidente Fernando Henrique
Cardoso em que se diz "surpreso" com o palavreado "chulo"
do tucano à revista Veja.
Na entrevista, FHC defende que
"é preciso tirar essa gente do poder" (leia
aqui).
"O senhor é a Veja. A Veja
é o senhor. É uma comunhão patética para um sociólogo que entrou para a
política com o propósito de renová-la, na redemocratização do país, no final da
década de 1970", diz Paulo Nogueira.
"Essa gente. Fosse outra a
época, e os militares estivessem à espera de uma chance para derrubar um
governo eleito, o senhor estaria certamente dizendo aquela frase a generais,
como Lacerda. E a repetiria, em inglês, a representantes do governo
americano", diz ainda a carta.
Nogueira lembra que FHC foi o
candidato que mais recebeu votos dele. Mas que "faz algum tempo" que
já não espera "muita coisa" dele, "dadas suas manifestações
públicas".
Por isso, afirma não se
arrepender de ter votado nele, mas prefere pensar que votou "num outro
homem, com outras idéias e outros propósitos".
Leia a íntegra aqui.
2 DE OUTUBRO DE 2014
“ESSA GENTE” (O PT) CAUSA REPULSA AO FHC
FHC, realmente, por mais que passe os anos é
completamente alienado no que diz respeito a conhecer as camadas mais pobres da
população e, consequentemente,
compreender suas realidades
O
ex-presidente Fernando Henrique Cardoso — o Neoliberal I — é íntimo de Paris,
Londres e Nova York. Como um "bom" burguês tupiniquim, o político
veterano do PSDB é completamente divorciado das questões e dos interesses
nacionais, apesar de ter dito uma vez que tinha "um pé na cozinha",
como se quisesse deixar claro que conhece o povo.
O "Príncipe" dos Sociólogos foi
mais além: pediu ao público que esquecesse tudo o que ele escreveu. Tal atitude
poder-se-ia chamar de conduta patética, pois de uma incoerência que deve ter
deixado apopléticos todos os escritores e mestres que FHC leu em toda sua vida.
Incluo nesta lista os vivos e também os mortos.
Brincadeirinha do tucano admirado pelos
burgueses e pequenos burgueses (classe média), que, apesar do tempo, continua
preso em uma ampulheta, que remonta às décadas de 1980 e 1990, quando a grande
maioria dos países e dos povos, por intermédio do Consenso de Washington,
passou a ser explorada, privatizada, espoliada e roubada pelos países ricos da
Europa Ocidental, bem como pelos Estados Unidos, só que agora de forma mais
sofisticada, ao invés das tradicionais invasões e ocupações territoriais, por
meio das forças armadas dos países imperialistas e beligerantes.
O neoliberalismo que recrudesceu a
roubalheira secular dos países mundialmente hegemônicos e adorados por parte
influente e poderosa da sociedade brasileira.
Gente
igualzinha ao FHC.
Gente
rica e de classe média, porém, culturalmente colonizada e irremediavelmente com
uma autoestima tão baixa, no que concerne ao Brasil, que seria quase impossível
que esse pessoal bem nutrido, branco e de faces rosadas compreendesse que a
Nação brasileira luta por duas coisas: igualdade de oportunidades e justiça
social.
E o Neoliberal I, eufórico com a pequena
subida do candidato tucano Aécio Neves nas pesquisas eleitorais, soltou a
seguinte pérola:
"Se
vai dar, não vai dar... depende de nós agora. Votar lá e pronto. Há
possibilidade e o que é mais importante: é preciso derrotar essa gente que está
no governo, não é só o PT não, essa gente que está no governo porque fizeram
muita coisa errada no Brasil",
FHC, realmente, por mais que passe os anos é
completamente alienado no que diz respeito a conhecer as camadas mais pobres da
população e, consequentemente, compreender suas realidades.
O grão-tucano
simplesmente não consegue perceber nada, bem como os integrantes das classes
hegemônicas que ele representa e faz questão de defender seus interesses, mesmo
a estar com mais idade e não concorrer há muito tempo a um cargo eletivo.
A direita brasileira é um substrato da
direita internacional, a dos países considerados desenvolvidos, que tem a
peculiaridade de ser nacionalista e austera, bem como não entreguista, como as
"elites" do Brasil o são.
Não
existe nada mais daninho, servil, subalterno, subserviente, provinciano e
traidor do que o inquilino da Casa Grande, que há cinco séculos explora o
trabalhador e usufrui deste País, com a cumplicidade de seus apaniguados, a
exemplo de setores da classe média empregados da grande burguesia, pois delas
adquiriram seus princípios e valores, apesar de não frequentarem seus saraus e
regabofes, porque nunca são convidados.
O Neoliberal I não se conteve, pois sente
repulsa. Praticamente repetiu as palavras do barão Konder Bornhausen, de Santa
Catarina, homem de confiança da ditadura militar, que certa vez demonstrou
desejo de "exterminar essa raça".
"Raça",
para o Konder, significa o PT, os petistas, os esquerdistas, os comunistas, os
socialistas, os trabalhistas, os democratas, os presidentes Lula e Dilma, quiçá
os trabalhadores e o povo brasileiros etc. etc. etc.
Agora, é a vez do majestático
"Príncipe" da burguesia mais atrasada do mundo e que escravizou seres
humanos por quase 400 anos sentir a mesma repulsa do Jorge Bornhausen.
FHC
é assim: fingi-se de leitão para poder mamar deitado.
Só
que ele se esquece de uma coisa: quem fez coisa errada no Brasil foi ele,
quando o governou como um caixeiro viajante, ao invés de pelo menos tentar ser
um estadista.
E como sê-lo, se o
Neoliberal I é uma pessoa colonizada e com a cabeça
no passado colonial deste
País.
Fernando Henrique
Cardoso — o "Príncipe Neoliberal I" —
vendeu o Brasil, e,
impunemente,
finge que ele e o Aécio Neves são sérios.
É isso aí.