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Postado em 16
out 2014
Os contendores
Primeiro que tudo, acho importante
que haja agressividade em debates presidenciais, e que questões pessoais sejam
trazidas à discussão.
É o interesse público que está em
jogo.
A sociedade tem que conhecer melhor
cada candidato.
O pior cenário, para os cidadãos,
seria uma conversa de lordes ingleses, com elogios mútuos e protocolares em
meio a goles de chá.
Por isso dou nota elevada ao debate
de hoje no SBT.
Onde alguns viram baixaria enxerguei
a tensão, a eletricidade, a adrenalina dignas de uma disputa presidencial.
A grande diferença entre Dilma e Aécio
esteve no conteúdo da agressividade.
Aécio fez o que sempre faz. Pediu
generosidade quando jamais é generoso. Pediu respostas quando ele
invariavelmente tergiversa. Pediu sinceridade quando é cínico em regime de
tempo de integral. Pediu humildade quando é arrogante a ponto de falar em nome
dos brasileiros.
Num momento de descaro abissal,
comparou o caso do irmão de Dilma ao time de parentes aos quais ele dá altos
cargos públicos quando pode.
Uma rápida pesquisa mostra que Igor
Rousseff foi assessor do prefeito petista Fernando Pimentel, de Belo Horizonte.
Depois disso, nunca ocupou cargo
público nenhum. Disse o Globo, o insuspeitíssimo Globo, num perfil de 2011:
“Quem não conhece o Igor não fica sabendo nunca que ele é irmão da presidente.
Morre de medo de pensar que quer tirar proveito disso.” (Aqui o link.)
Pois Aécio quis tirar proveito disso.
Não há termo de comparação entre o
caso da irmã de Aécio e o caso do irmão da Dilma. Mas fingiu – nisto ele é
mestre – que são coisas iguais.
Andrea Neves ocupou sob Aécio um
cargo – ainda que formalmente não remunerado – que dava a ela o comando das
verbas publicitárias estaduais.
Sabe-se, porque a Folha enfim
resolveu investigar um pouco o candidato tucano, que o governo de Aécio colocou
dinheiro público nas rádios da família.
É, em si, uma indecência. Isso piora
quando, numa afronta brutal ao conceito de transparência tão citado por Aécio,
ninguém informa quanto foi o dinheiro público investido nas rádios.
E não é apenas Andrea. É o cunhado, são
primos, agregados – em funções muitas vezes de mando.
Meritocracia?
Só se for pela ótica de quem, aos 25
anos, foi nomeado diretor da Caixa Econômica Federal pelo mérito de ser neto de
Tancredo Neves.
Aécio não surpreende. A cada debate, ele faz mais do mesmo.
Dilma, ao contrário, surpreendeu ao
adotar o mesmo tom de Aécio. Ou quase o mesmo: Aécio a chamou de mentirosa várias
vezes e Dilma disse o mesmo uma ou duas.
Onde ela avançou em relação ao
primeiro debate: não deixou que certos assuntos sumissem da discussão.
O aeroporto de Cláudio é o maior
exemplo. Aécio fala, tergiversa, se desvia – mas não consegue dar uma única
explicação convincente para o aeroporto de uso privado construído com dinheiro
público.
Jornalistas de Minas disseram que
essa história já era conhecida nas redações. Mas ninguém publicava pela censura
que, na prática, Andrea Neves comandava para proteger o irmão de notícias
desfavoráveis.
Eis o conceito de liberdade de expressão de Aécio.
Para quem lida com palavras como eu,
irritou particularmente a manipulação de Aécio ao usar uma frase de Dilma que,
supostamente, seria um incentivo à corrupção.
O significado da frase é o seguinte:
todo mundo pode cometer corrupção.
É uma
verdade verdadeiríssima.
Ninguém está acima às tentações que o
poder e a sensação de impunidade trazem, como mostra o próprio episódio do
aeroporto de Cláudio.
A questão é
fiscalizar e punir.
Neste sentido, o PSDB – dos votos
comprados para a reeleição de FHC às propinas do Metrô de SP – não tem muita
coisa a dizer.
No debate, Aécio voltou a afirmar que
não havia evidências de nada nos casos de corrupção do PSDB.
Hoje mesmo, viralizou na internet o
depoimento do jornalista Fernando Rodrigues, da Folha, autor do furo em 1997
sobre a compra de votos.
“Não eram evidências”, disse ele. “Eram
provas.” Ninguém investigou – incluída, como lembra Rodrigues, a mídia.
Como FHC era presidente, e amigo dos
donos da mídia, entendeu-se que não era assunto a compra de votos para que ele
pudesse se reeleger.
(Aqui,
o vídeo.) >
Como Lacerda, Aécio fala em “mar de
lama” olhando para o outro. Ambos deveriam, no entanto, olhar para o espelho.
(Acompanhe
as publicações do DCM no Facebook. Curta aqui).
|
João
Raimundo Galdino compartilhou sua atualização de status.
QUANDO EU
VEJO AQUELE CARRÃO DE LUXO COM O ADESIVO "FORA DILMA", EU PENSO, SÓ
PODE SER PORQUE:
1.Esse aí perdeu a escrava doméstica;
2.Esse aí não consegue alugar seus apartamentos por causa do "Minha Casa, Minha Vida";
3.Esse aí está pagando faculdade particular dos filhos por causa do monte de estudantes pobres e negros que estão na universidade pública via cotas;
4.O filho recém formado desse aí perdeu a vaga para um técnico formado pelo Pronatec;
5.Esse aí está deixando de bater seu ponto no posto de saúde da
periferia e voltar rapidinho para atender no consultório particular por causa
do "Mais Médicos"
6.Esse aí acha que os aeroportos tornaram-se "rodoviária" de tanto pobre viajando de avião;
7.Esse aí fica muito mais tempo preso no trânsito com seu carro, engarrafado no meio de um monte de carro popular guiado por domésticas, cabeleireiras, pedreiros e porteiros.
8.Esse aí acha um absurdo pagar 27,5% de imposto de renda e ver o governo repassar 0,45% disso para o Bolsa Família;
9.Esse aí nunca abriu um livro de história do Brasil e sequer sabe que a escravidão acabou em 1888 ou que em 1942 Getúlio criou a CLT ou ainda que dos últimos 514 anos o Brasil só teve 12 anos de governos populares;
10.Esse aí assina a Vesga e adora assistir diariamente a Rede Esgoto.
6.Esse aí acha que os aeroportos tornaram-se "rodoviária" de tanto pobre viajando de avião;
7.Esse aí fica muito mais tempo preso no trânsito com seu carro, engarrafado no meio de um monte de carro popular guiado por domésticas, cabeleireiras, pedreiros e porteiros.
8.Esse aí acha um absurdo pagar 27,5% de imposto de renda e ver o governo repassar 0,45% disso para o Bolsa Família;
9.Esse aí nunca abriu um livro de história do Brasil e sequer sabe que a escravidão acabou em 1888 ou que em 1942 Getúlio criou a CLT ou ainda que dos últimos 514 anos o Brasil só teve 12 anos de governos populares;
10.Esse aí assina a Vesga e adora assistir diariamente a Rede Esgoto.
Mais uma:
Se eu vou votar em Dilma? Sim!
1 - Sim pelo Prouni.
2 - Sim pelo Pronatec.
3 - Sim pelo Pronaf.
4 - Sim pelo Minha Casa Minha Vida.
5 - Sim pelo Luz Para Todos.
6 - Sim pelo Água Para Todos.
7 - Sim pelo Ciências sem Fronteiras.
8 - Sim pela redução do desemprego a menos de 5%.
9 - Sim pelo pagamento da dívida com o FMI.
10 - Sim pela inflação cortada pela metade.
11 - Sim pelos 30 milhões que não passam mais fome.
12 - Sim pelos 50 milhões que agora tem consulta médica.
13 - Sim pela redução de 20% nas internações em hospitais como efeito do
2 - Sim pelo Pronatec.
3 - Sim pelo Pronaf.
4 - Sim pelo Minha Casa Minha Vida.
5 - Sim pelo Luz Para Todos.
6 - Sim pelo Água Para Todos.
7 - Sim pelo Ciências sem Fronteiras.
8 - Sim pela redução do desemprego a menos de 5%.
9 - Sim pelo pagamento da dívida com o FMI.
10 - Sim pela inflação cortada pela metade.
11 - Sim pelos 30 milhões que não passam mais fome.
12 - Sim pelos 50 milhões que agora tem consulta médica.
13 - Sim pela redução de 20% nas internações em hospitais como efeito do
Mais Médicos.
14 - Sim pelo fim do uso privado do dinheiro público em aeroportos e afins.
15 - Sim pelo Brasil entre as 7 maiores economias do mundo.
16 - Sim pelas 18 Universidades Federais construídas.
17 - Sim pelas 370 escolas técnicas construídas.
18 - Sim !! para que o Brasil sombrio de 12 anos atrás não volte mais...
14 - Sim pelo fim do uso privado do dinheiro público em aeroportos e afins.
15 - Sim pelo Brasil entre as 7 maiores economias do mundo.
16 - Sim pelas 18 Universidades Federais construídas.
17 - Sim pelas 370 escolas técnicas construídas.
18 - Sim !! para que o Brasil sombrio de 12 anos atrás não volte mais...