
1 blog - 1 página - + de 30 grupos - 309.491 visualizações
DEPUTADOS
FEDERAIS MINEIROS QUE
NÃO
VOTARAM PARA A CASSAÇÃO
DE ANDRÉ VARGAS
Da bancada mineira, só 34
dos 53
estiveram por lá, ou 64,15%
do total.
OS QUE NÃO VOTARAM:
Ademir Camilo
(PROS), - Antonio Andrade (PMDB), - Bernardo
Santana (PR), - Carlos Melles (DEM), - Fábio Ramalho (PV), - Geraldo Thadeu (PSD), - Jaime
Martins (PSD), - José Humberto (PSD), - Leonardo
Monteiro (PT), - Lincoln Portela (PR), - Luis
Tibé (PTdoB), - Margarida Salomão
(PT), - Mauro Lopes (PMDB), - Miguel Corrêa
(PT), - Newton Cardoso (PMDB),
- Nilmário Miranda (PT), - Odair
Cunha (PT), - Renzo Braz (PP) e - Walter Tosta (PSD).
12
DE DEZEMBRO DE 2014
SÉTIMA FASE DA LAVA JATO
TEM 36 DENUNCIADOS
12
DE DEZEMBRO DE 2014
SEM ODEBRECHT,
DENÚNCIA DO MP É,
NO MÍNIMO, OMISSA
![]() |
Anunciada
em grande estilo procurador Deltan Dallagnol como uma forma de reprimir a 'aula
do crime', a denúncia contra as empreiteiras envolvidas na Lava Jato se esquece
da Odebrecht, a maior de todas e justamente aquela que pagou a maior propina
descoberta no curso das investigações: US$ 23 milhões (o equivalente a R$ 60
milhões), depositados em contas suíças, que foram para o bolso do ex-diretor da
Petrobras, Paulo Roberto Costa; Dellagnol foi à Suíça e disse ter comprovado a
delação de Costa, o que amplia ainda mais o mistério; recentemente, foi
divulgada a informação de que a Odebrecht, de Marcelo Odebrecht, procurou o
senador Aécio Neves (PSDB-MG) para tentar se blindar na CPI; empreiteira também
se protege na imprensa familiar com ampla campanha publicitária, paga pela
Braskem, sócia da Petrobras
247
- Anunciada em grande estilo pelo procurador
Deltan Dallagnol na tarde de ontem, a denúncia do Ministério Público Federal
contra 36 envolvidos na Operação Lava Jato tem um buraco do tamanho de um
elefante.
Trata-se
da Odebrecht, maior empreiteira brasileira, e justamente aquela que foi
responsável pelo pagamento da maior propina ao esquema de Paulo Roberto Costa,
ex-diretor de Abastecimento da Petrobras.
Em reportagem publicada em
outubro deste ano, o jornalista Mario Cesar Carvalho, da Folha de S. Paulo,
revelou que Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras,
recebeu US$ 23 milhões (o equivalente a R$ 60 milhões) pagos pela Odebrecht na
Suíça. A revelação foi feita pelo próprio Costa em sua delação premiada (leia
mais aqui).
Recentemente, o procurador Dellagnol
foi a Lausanne, na Suíça, e disse que as informações prestadas por Costa, em
sua delação, foram confirmadas – o que nem seria necessário, uma vez que o
próprio ex-diretor da Petrobras poderia fornecer seus extratos bancários.
Dellagnol também disse que os recursos, que Costa aceitou devolver em seu
acordo com a Justiça, serão repatriados.
No entanto, a denúncia do MP
envolve executivos apenas de empresas concorrentes da Odebrecht. São elas: OAS,
Queiroz Galvão, Camargo Corrêa, Mendes Júnior, UTC e Galvão Engenharia.
Estas
seriam integrantes do suposto "clube" da Petrobras.
Um
clube curioso, que deixaria de fora a empresa que tem, na estatal, os maiores
contratos.
Os R$ 60 milhões pagos pela
Odebrecht superam os repasses pagos por todas as outras empreiteiras. No
entanto, nenhum de seus executivos foi preso.
A
empresa foi alvo, apenas, de ações de busca e apreensão, embora o doleiro
Alberto Youssef tenha feito fartas citações ao vice-presidente Marcio Faria.
Recentemente, o jornal Folha de
S. Paulo noticiou que a Odebrecht procurou o senador Aécio Neves (PSDB-MG) para
tentar se blindar e esvaziar a CPI da Petrobras.
Segundo
a denúncia, Aécio teria escalado dois senadores – Alvaro Dias (PSDB-PR) e Mario
Couto (PSDB-PA) – para "fazer circo" (leia aqui).
Ao 247,
o senador negou a informação. "É só você ver os fatos, acompanhar a
cena política. Se existe CPMI hoje é por causa da ação da oposição, talvez em
especial a minha liderança.
Colocamos
os parlamentares mais aguerridos na CPMI.
Infelizmente,
a maioria do governo abafou a CPMI.
Não
faz o menor sentido isso", disse ele.
A Odebrecht também negou ter
pago propina a Paulo Roberto Costa, embora o próprio ex-diretor da Petrobras
tenha feito a confissão em sua delação premiada.
"A
Odebrecht nega ter feito qualquer contato com o Senador Aécio Neves para tratar
deste assunto.
A
empresa reitera que todos os seus contratos junto à Petrobras foram
conquistados por meio de processos de seleção e concorrência estabelecidos em
lei. E que não fez nenhum tipo de pagamento a executivos ou ex-executivos da
Petrobras.
A
Odebrecht destaca ainda que tem todo o interesse em que a verdade seja apurada
com rigor – e está, como sempre esteve, à disposição das autoridades para
qualquer esclarecimento", pontuou a companhia.
Seja como for, a empresa também
tratou de se blindar na imprensa, com uma ampla campanha que vem sendo feita
pela Braskem, empresa controlada pela Odebrecht, mas que tem a Petrobras como
sócia, em todos os veículos da mídia familiar.
|