sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

VEJA, COMO INÍCIO DESTA POSTAGEM, QUAIS OS DEPUTADOS FEDERAIS MINEIROS OMISSOS NA CASSAÇÃO DE ANDRÉ VARGAS: - LOGO APÓS AS CONVENIÊNCIAS QUE PODEM ACONTECER NAS DENÚNCIAS E PROCESSOS DA "OPERAÇÃO LAVA JATO", EM CONLUIOS POLÍTICOS E JUDICIAIS DE ORIGENS ESCUSAS...


FCO.LAMBERTO FONTES
Trabalha em JORNALISMO INTERATIVO
 em ARAXÁ / MG.
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DEPUTADOS FEDERAIS MINEIROS QUE
NÃO VOTARAM PARA A CASSAÇÃO 
DE ANDRÉ VARGAS

Da bancada mineira, só 34 dos 53
estiveram por lá, ou 64,15% do total.

OS QUE NÃO VOTARAM:
Ademir Camilo (PROS), - Antonio Andrade (PMDB), - Bernardo Santana (PR), - Carlos Melles (DEM), - Fábio Ramalho (PV), - Geraldo Thadeu (PSD), - Jaime Martins (PSD), - José Humberto (PSD), - Leonardo Monteiro (PT), - Lincoln Portela (PR), - Luis Tibé (PTdoB), - Margarida Salomão (PT), - Mauro Lopes (PMDB), - Miguel Corrêa (PT), - Newton Cardoso (PMDB), 
- Nilmário Miranda (PT), - Odair Cunha (PT), - Renzo Braz (PP) e - Walter Tosta (PSD).

PARANÁ

12 DE DEZEMBRO DE 2014

SÉTIMA FASE DA LAVA JATO
TEM 36 DENUNCIADOS
Lista inicial divulgada ontem pelo Ministério Público Federal no Paraná tinha 35 nomes, mas o órgão não havia incluído o nome do presidente da construtora Camargo Corrêa,
Dalton Santos Avancini

Ivan Richard – Repórter da Agência Brasil
O Ministério Público Federal no Paraná denunciou 36 pessoas na sétima fase da Operação Lava Jato e não 35, conforme divulgou inicialmente o órgão.
Na primeira lista de denunciados divulgada pelo MPF não constava o nome do presidente da construtora Camargo Corrêa, Dalton Santos Avancini. Além de Avancini, os demais são executivos de cinco das maiores empreiteiras do país:
Engevix, Galvão Engenharia, Mendes Junior, OAS e UTC.
De acordo com o MPF, as empreiteiras participavam de um o cartel que possuía regras que simulavam um regulamento de campeonato de futebol para definir como as obras seriam distribuídas.
Para disfarçar o crime, o registro da distribuição de obras era feito, por vezes, como se fosse a distribuição de prêmios de um bingo.
Para que o esquema criminoso funcionasse, explicou o MPF, era preciso garantir que apenas as empresas ligadas ao cartel fossem convidadas para as licitações – e que essas empresas que o cartel queria que vencessem estivessem no grupo dos convidados.
Além disso, para maximizar lucros e oportunidades, cooptavam agentes públicos com pagamento de propina de 1% a 5% do valor dos contratos. Esses agentes públicos constituem o segundo núcleo criminoso.

BRASIL
12 DE DEZEMBRO DE 2014

SEM ODEBRECHT,

DENÚNCIA DO MP É,

NO MÍNIMO, OMISSA
Anunciada em grande estilo procurador Deltan Dallagnol como uma forma de reprimir a 'aula do crime', a denúncia contra as empreiteiras envolvidas na Lava Jato se esquece da Odebrecht, a maior de todas e justamente aquela que pagou a maior propina descoberta no curso das investigações: US$ 23 milhões (o equivalente a R$ 60 milhões), depositados em contas suíças, que foram para o bolso do ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa; Dellagnol foi à Suíça e disse ter comprovado a delação de Costa, o que amplia ainda mais o mistério; recentemente, foi divulgada a informação de que a Odebrecht, de Marcelo Odebrecht, procurou o senador Aécio Neves (PSDB-MG) para tentar se blindar na CPI; empreiteira também se protege na imprensa familiar com ampla campanha publicitária, paga pela Braskem, sócia da Petrobras

247 - Anunciada em grande estilo pelo procurador Deltan Dallagnol na tarde de ontem, a denúncia do Ministério Público Federal contra 36 envolvidos na Operação Lava Jato tem um buraco do tamanho de um elefante.
Trata-se da Odebrecht, maior empreiteira brasileira, e justamente aquela que foi responsável pelo pagamento da maior propina ao esquema de Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras.
Em reportagem publicada em outubro deste ano, o jornalista Mario Cesar Carvalho, da Folha de S. Paulo, revelou que Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, recebeu US$ 23 milhões (o equivalente a R$ 60 milhões) pagos pela Odebrecht na Suíça. A revelação foi feita pelo próprio Costa em sua delação premiada (leia mais aqui). 
Recentemente, o procurador Dellagnol foi a Lausanne, na Suíça, e disse que as informações prestadas por Costa, em sua delação, foram confirmadas – o que nem seria necessário, uma vez que o próprio ex-diretor da Petrobras poderia fornecer seus extratos bancários. Dellagnol também disse que os recursos, que Costa aceitou devolver em seu acordo com a Justiça, serão repatriados.
No entanto, a denúncia do MP envolve executivos apenas de empresas concorrentes da Odebrecht. São elas: OAS, Queiroz Galvão, Camargo Corrêa, Mendes Júnior, UTC e Galvão Engenharia.
Estas seriam integrantes do suposto "clube" da Petrobras.
Um clube curioso, que deixaria de fora a empresa que tem, na estatal, os maiores contratos.
Os R$ 60 milhões pagos pela Odebrecht superam os repasses pagos por todas as outras empreiteiras. No entanto, nenhum de seus executivos foi preso.
A empresa foi alvo, apenas, de ações de busca e apreensão, embora o doleiro Alberto Youssef tenha feito fartas citações ao vice-presidente Marcio Faria.
Recentemente, o jornal Folha de S. Paulo noticiou que a Odebrecht procurou o senador Aécio Neves (PSDB-MG) para tentar se blindar e esvaziar a CPI da Petrobras.
Segundo a denúncia, Aécio teria escalado dois senadores – Alvaro Dias (PSDB-PR) e Mario Couto (PSDB-PA) – para "fazer circo" (leia aqui).
Ao 247, o senador negou a informação. "É só você ver os fatos, acompanhar a cena política. Se existe CPMI hoje é por causa da ação da oposição, talvez em especial a minha liderança.
Colocamos os parlamentares mais aguerridos na CPMI.
Infelizmente, a maioria do governo abafou a CPMI.
Não faz o menor sentido isso", disse ele.
A Odebrecht também negou ter pago propina a Paulo Roberto Costa, embora o próprio ex-diretor da Petrobras tenha feito a confissão em sua delação premiada.
"A Odebrecht nega ter feito qualquer contato com o Senador Aécio Neves para tratar deste assunto.
A empresa reitera que todos os seus contratos junto à Petrobras foram conquistados por meio de processos de seleção e concorrência estabelecidos em lei. E que não fez nenhum tipo de pagamento a executivos ou ex-executivos da Petrobras.
A Odebrecht destaca ainda que tem todo o interesse em que a verdade seja apurada com rigor – e está, como sempre esteve, à disposição das autoridades para qualquer esclarecimento", pontuou a companhia.
Seja como for, a empresa também tratou de se blindar na imprensa, com uma ampla campanha que vem sendo feita pela Braskem, empresa controlada pela Odebrecht, mas que tem a Petrobras como sócia, em todos os veículos da mídia familiar.