segunda-feira, 19 de outubro de 2015

O ENERGÚMENO EDUARDO CUNHA AGORA SABE QUE FOI O INSTRUMENTO DOS GOLPISTAS PARA FAZER O MAL QUE FEZ AO PAÍS NESTA NEFASTA PASSAGEM PELA PRESIDÊNCIA DA CÂMARA...


Fco. LAMBERTO FONTES
Trabalha em JORNALISMO INTERATIVO
Mora em ARAXÁ/MG.
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18 DE OUTUBRO DE 2015

Um dos responsáveis por barrar o rito do impeachment no Congresso, na última semana, o deputado e jurista Wadih Damous (PT-RJ), ex-presidente da OAB-RJ, defende que o mandato da presidente "não pode ser abreviado por elementos desclassificados, golpistas, que não têm nenhum resquício de ética e moralidade"; "A presidenta Dilma é uma mulher honesta, não tem conta na Suíça, não tem conta em Lichtenstein, nunca apareceu algemada saindo de prefeituras", destaca o parlamentar, em referência às denúncias contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha; segundo Damous, Cunha criou um "rito da cabeça dele", que acabou barrado pelo STF; 
"Na verdade era um instrumento a serviço do golpe", classifica

247 – Autor de um pedido ao Supremo Tribunal Federal (STF) que, atendido, barrou o rito do impeachment definido pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o deputado e jurista Wadih Damous (PT-RJ) destaca que o rito foi tirado da cabeça de Cunha e que, combinado com o DEM, se tratava de "um instrumento a serviço do golpe".
"O que o Eduardo Cunha fez respondendo uma questão de ordem do DEM, aliás combinado com o DEM, foi criar um rito da cabeça dele. Por isso nós fomos ao Supremo Tribunal Federal para barrar essa inconstitucionalidade, que na verdade era um instrumento a serviço do golpe", disse o ex-presidente da OAB-RJ, em entrevista publicada no site da deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ).
Ele fez uma defesa enfática da presidente Dilma Rousseff, "uma mulher honesta, não tem conta na Suíça, não tem conta em Lichtenstein, nunca apareceu algemada saindo de prefeituras.
Não responde a ação penal e não há a prática por parte da presidenta de qualquer dos crimes de responsabilidade tipificado de lei."
Ele elogiou o discurso feito por Dilma na CUT na semana passada . "Finalmente saiu do canto do ringue para de dedo em riste, democraticamente, dizer que os moralistas sem moral não podem prevalecer, não podem ser vitoriosos". Mas, como tem feito petistas com certa frequência nas últimas semanas, afirmou esperar "também que ela mude essa política econômica".
O petista disparou críticas contra a aliança da oposição com Cunha.
"A oposição tornou-se golpista.
A oposição está no seu leito natural.
Se associando ao banditismo, a grupos desqualificados.
Buscando apoio de pseudo juristas, que não tem nenhuma tradição no mundo jurídico, no âmbito de direito, para perpetrar um golpe parlamentar.
Para criar, transformar a Câmara dos Deputados num tribunal de exceção.
Essa é oposição mais desqualificada que já existiu na história do Brasil".
Leia aqui a íntegra da entrevista:
A entrevista é com o repórter João Pedro Werneck.
João Pedro Werneck: Por que o rito regimental dado por Cunha para o Impeachment é ilegal?
Wadih Damous: É ilegal porque fere o principio constitucional da reserva legal. O que eu quero dizer com isso: o artigo 85 da Constituição de 1988 estabelece que o impeachment é matéria que deve ser tratada e regulada por lei. Isso cria o princípio da reserva legal. Só a lei pode traçar o rito, regular, encaminhar o processo com um eventual pedido de impeachment do Presidente da República. O que o Eduardo Cunha fez respondendo uma questão de ordem do DEM, aliás combinado com o DEM, foi criar um rito da cabeça dele. Por isso nós fomos ao Supremo Tribunal Federal para barrar essa inconstitucionalidade, que na verdade era um instrumento a serviço do golpe.
JP: Como o senhor enxerga a movimentação da oposição junto de grupos golpistas?
WD: A oposição tornou-se golpista. A oposição está no seu leito natural. Se associando ao banditismo, a grupos desqualificados. Buscando apoio de pseudo juristas, que não tem nenhuma tradição no mundo jurídico, no âmbito de direito, para perpetrar um golpe parlamentar.  Para criar, transformar a Câmara dos Deputados num tribunal de exceção. Essa é oposição mais desqualificada que já existiu na história do Brasil.
JP: Ideias conservadoras têm sido propagadas na sociedade por diversos movimentos neoliberais. Isso é preocupante?
WD: É preocupante sim. Eu estou na Câmara há cerca de 5 meses. O que eu tenho visto por lá em termos de conduta de determinados blocos de deputados, condutas pessoais, atuação parlamentar das mais lamentáveis. E o que nós vemos na Câmara hoje é a existência de uma pauta reacionária, que atenta contra princípios civilizatórios, pauta homofóbica, pauta racista, pauta que criminaliza a juventude pobre, negra desse país. Então isso de fato é muito preocupantes porque a associação desses setores de barbárie com a ideologia neoliberal.
JP: Que mensagem o senhor poderia dar a presidenta Dilma neste momento?
WD: A presidenta Dilma já mudou o comportamento nos últimos dias. Fez um discurso histórico na CUT em que finalmente falou ao povo brasileiro. 
Finalmente saiu do canto do ringue para de dedo em riste, democraticamente, dizer que os moralistas sem moral não podem prevalecer, não podem ser vitoriosos. O que eu espero da presidenta Dilma é ao mesmo tempo, serenidade, mas firmeza e determinação na defesa de seu mandato. Que o mandato não é propriedade privada dela, um mandato é patrimônio do povo brasileiro. 
Um mandato de quatro anos está previsto na Constituição. 
Esse mandato não pode ser abreviado por elementos desclassificados, golpistas, que não têm nenhum resquício de ética e moralidade para tratar como vem tratando a presidenta Dilma. 
A presidenta Dilma é uma mulher honesta, não tem conta na Suíça, não tem conta em Lichtenstein, nunca apareceu algemada saindo de prefeituras. Não responde a ação penal e não há a pratica por parte da presidenta de qualquer dos crimes de responsabilidade tipificado de lei. 
Então a presidenta Dilma pode contar e continuará contando com a nossa resistência, com o nosso apoio, com a nossa solidariedade. Mas esperamos também que ela mude essa política econômica, que nós precisamos ter ao nosso lado os nossos movimentos sociais, todos aqueles que foram responsáveis pela eleição da presidenta Dilma Roussef em 2014.