FCO.LAMBERTO FONTES
Trabalha em JORNALISMO INTERATIVO
Mora em ARAXÁ/MG
1 blogspot + 1 página com + de 50 grupos no facebook + twitter + de 629 blogs e comunidades no google+,
+ 412 conexões no LinkedIn - 433.047 visualizações
10 DE NOVEMBRO DE 2015
DEPUTADA DEFENDE DISCUSSÃO DE GÊNERO EM ESCOLAS
“Ideologia de gênero é uma proposição extraordinariamente infeliz, pois leva a supor que na escola haja qualquer outra coisa que não seja uma formação ideológica, de um perfil ou de outro. Historicamente, no Brasil, o perfil é machista, racista, patriarcal e antifeminista", destacou a deputada federal Margarida Salomão (PT-MG); "Quanto tempo vamos demorar para pedir perdão às mulheres, aos homossexuais e aos transgêneros, simplesmente porque nós não queremos fazer aquilo que estamos endossados cientificamente a fazer?”, questionou
Minas 247 - A deputada Margarida Salomão (PT-MG) defendeu,
nesta terça-feira 10, que se discuta questões de gênero nas escolas públicas.
Seu discurso foi feito durante a Comissão de Educação da Câmara dos
Deputados.
“Ideologia de gênero é uma proposição
extraordinariamente infeliz, pois leva a supor que na escola haja qualquer
outra coisa que não seja uma formação ideológica, de um perfil ou de outro.
Historicamente, no Brasil, o perfil é machista, racista, patriarcal e
antifeminista. Então, se há um movimento na sociedade para desconstruir esta
ideologia, e com toda certeza esse movimento também tem uma natureza
ideológica, isso é absolutamente legítimo, pois afinal de contas, na escola, o
que efetivamente nós temos é uma disputa de ideologia", destacou.
Para a deputada, é necessário que o ensino seja
modernizado cientificamente. “Ensinamos na escola que a terra se move em torno
do Sol, mas há 400 anos isso foi considerado uma heresia. Em 1992, quando
comemoramos os 350 anos da morte de Galileu, o Papa João Paulo II pediu perdão
a ele em nome da igreja católica, por todo o sofrimento e perseguição",
relembrou a parlamentar.
"Eu pergunto: quanto tempo será que nós vamos
demorar para pedir perdão às mulheres, aos homossexuais e aos transgêneros,
simplesmente porque nós não queremos fazer aquilo que estamos endossados
cientificamente a fazer?”, questionou.
Imagem: http://www.jornaldototonho.com.br/ |