LAMBERTO FONTESTrabalha em JORNALISMO INTERATIVO de MINAS GERAIS
Quinta-feira, 11 de dezembro de 2024
Inconformados com a diminuição da desigualdade social no governo Lula, os ricaços do mercado financeiro estão esperançosos com a piora no estado de saúde do presidente.
Nesta terça-feira (10), os especuladores da Faria Lima já operavam em frenesi com a possibilidade do caminho à Presidência ficar livre para um "Milei à brasileira" assumir em 2026.
João Filho, em sua coluna para o Intercept, escreveu: “Há que se estar completamente descolado da realidade dos mais pobres para acreditar que a economia da Argentina atual seja um exemplo para o governo Lula”, referindo-se às medidas de austeridade fiscal que jogaram mais de um quarto dos argentinos na miséria.
É o que acontece quando a margem de lucro dos bilionários é ameaçada pela queda do desemprego e da extrema pobreza: replicar as políticas de Milei se torna um bom negócio.
Enquanto o estado de saúde de Lula permanece incerto, o mercado financeiro não perde tempo e aciona sua porta-voz, a grande mídia, para emplacar na cabeça dos brasileiros a ideia mentirosa de que defender os interesses do mercado é defender os interesses da população.
Na mesma semana em que foi anunciado o crescimento de 0,9% no nosso PIB, as manchetes dos jornais corporativos não foram tímidas ao expressar descontentamento com a ótima notícia: “O pior é que está bom”, “[...] O problema é saber o quanto vai durar”, “Milei dá lição de disciplina fiscal”, entre outras pérolas.
Chega a ser cômico de tão descarado, mas esta é uma estratégia muito perigosa e eficaz do mercado para eleger seus candidatos bolsonaristas neoliberais — não podemos deixar que este plano se concretize.
O projeto de poder da extrema direita já começou, e temos pouco tempo para combatê-lo. Por isso, é urgente fortalecer a mídia independente, sem rabo preso com o mercado.
Diferentemente da grande mídia, o jornalismo do Intercept não serve aos interesses de bilionários da Faria Lima, mas sim de nossos financiadores: o povo.
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