quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

AO TRANSCREVER NESTE ESPAÇO,  PARABENIZO AO EDITORIALISTA PELA RETÓRICA CORRETA E DIRETA DE SEU TEXTO. 

TAMBÉM LUTO PELA PROBIDADE E ÉTICA CONTRA ESTA MÁFIA POLÍTICA QUE  OCUPOU AS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS DE NOSSO PAÍS.

PREOCUPO-ME COM NOSSA MINAS GERAIS. NÃO PRECISAMOS E NÃO QUEREMOS, COM AÉCIO, TER DE VOLTA AS IMAGENS "COLLORIDAS" DOS CARAS PINTADAS.


novojornal .: Editorial I .: NotíciaPublicado em 24/01/2013

EDITORIAL I: GERAIS!  -  GERALDO ELÍSIO 
( Geraldo Elísio escreve no "Novojornal". Prêmio Esso Regional de jornalismo, passado       e presente embasam as suas análises ).

“As convicções são inimigas mais perigosas da verdade do que as mentiras”.         Friedrich Nietzsche
                                                                                                                       
A internet com os sites e redes sociais tem possibilitado aos internautas aquilo que lhes é sonegado pela mídia tradicional: manifestar a sua opinião seja para aprovar ou desaprovar e ainda para que eles igualmente informem. E não me parece que os dois bilhões gastos pela senhora Andréa Neves, suficientes para comprar silêncios comprometedores até de pessoas supostamente acima de quaisquer suspeitas sejam suficientes para calar a imensa multidão de internautas, mesmo porquê são muitos os que não estão à venda.
Assim o que começou em forma de conversas reservadas hoje é motivo de acusações frontais de internautas que postam ser o atual senador Aécio Neves um usuário dependente de drogas ilegais e pesadas. Uma posição delicada que certamente iria contrariar bastante o doutor Tancredo Neves. Certamente Aécio, com todas as suas pretensões políticas tem a obrigação moral de se manifestar quanto a isto para não incorrer no velho ditado de que quem cala consente.
Pelas atitudes tomadas à frente do governo de Minas Gerais, os dois irmãos, Andréa a Aécio, transformam-se em herdeiros perdulários de uma fortuna política que engrandece a história brasileira, porém não construída por eles.
Conheci e convivi muito de perto com o doutor Tancredo Neves, um homem sobejamente sóbrio e honesto, com os seus defeitos obviamente por ser humano, mas nunca ofendendo as fronteiras da ética e da transparência. No campo político talvez o seu maior equívoco fosse ter trabalhado nos palanques a favor das Diretas-Já enquanto nos bastidores os seus esforços se concentravam a favor das indiretas, talvez ciente mais do que qualquer outro que no seu poder de conciliação  confiavam os militares brasileiros para um retorno ao projeto de redemocratização sem traumas. Principalmente o general Golbery do Couto e Silva, a ele apresentado por Guilhermino de Oliveira. Ainda que na vivência política a conciliação não seja a melhor opção, sempre resultando em mau negócio.
A matéria publicada hoje pelo Novojornal mostrando que as ambições entre Márcio Lacerda e Aécio Neves fez virar pó o projeto político iniciado em 2006 é mais um ponto a favor do enunciado de que o confronto é mais produtivo do que a conciliação, principalmente quando nesta está embutida a possibilidade de alguém passar a perna em outrem.
E ressalta a grande incógnita até hoje não explicada por ninguém: para que serviu ao PT, de mãos beijada entregar ao poder aos tucanos e aliados via ação do atual ministro Fernando Pimentel? A quem serve Pimentel? A Deus ou a Mamom? Não se descarta a possibilidade de servir aos grandes interesses econômicos. Mas aí se indaga: e Dilma, o que tem a dizer? Recorrendo aos meus alfarrábios só me resta repetir os antigos políticos: “Vaca não está reconhecendo bezerro no pasto”.
Este espaço é permanentemente aberto ao democrático direito de resposta a todas as pessoas e instituições aqui citadas.