quarta-feira, 13 de março de 2013


novojornal    Publicado em 13/03/2013

O ANTI-TIRADENTES
Por Geraldo Elísio
“O Brasil não é para principiantes”. - Tom Jobim

Por uma questão de absoluta coerência da Medalha da Inconfidência, máxima condecoração do governo do Estado de Minas Gerais deveria ser extinta. Cheguei a tal conclusão depois de ler o blog “Conversa Afiada” do jornalista Paulo Henrique Amorim ao noticiar que o ex-governador mineiro e atual senador Aécio Neves fala em rever modelo petista para o petróleo do pré-sal.
Não sou nenhum modelo de petista, mas tenho em meu currículo a participação ainda muito jovem na campanha “O Petróleo é Nosso” e nos dias atuais batalho pela criação da Niobras, mineral sem o qual o futuro da humanidade em termos de desenvolvimento tecnológico fica comprometido. Apenas o Brasil dispõe de tais reservas cujos preços são estabelecidos em Londres cujo território não dispõe sequer de um gramo de nióbio. Entretanto eles estão bem próximos de uma das maiores reservas do planeta, em São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas, área da Cabeça do Cachorro, através de uma de suas possessões a Guiana Inglesa que a qualquer momento, infringindo o Tratado de Tlateloco eles poderão nuclearizar como já estão fazendo com as ilhas Malvinas, no sul da Argentina.  Sem contar que a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton disse alto e bom som para todo mundo ouvir que as reservas de nióbio de Araxá são consideradas pontos estratégicos de interesse norte-americano. Só esses detalhes e a infração inglesa ao tratado internacional do qual o Brasil não era signatário e somente passou a sê-lo a partir da aposição da assinatura de Fernando Henrique Cardoso, o fraudador da dívida externa brasileira, segundo o deputado federal delegado Protógenes Queiroz (PC do B/SP), hoje licenciado da Polícia Federal, justificam o Brasil construir a sua bomba atômica sem a qual jamais seremos donos de nossas riquezas naturais tão cobiçadas pelo mundo.
Repito o ideal seria um mundo em termos do modelo de “Imagine” do ex-Beatle  John Lennon o que tornaria a todos nós mais felizes. Mas é esta a realidade? E o seleto clube atômico? É insano um mundo que a qualquer hora poderá se transformar em poeira de estrelas, bastando para isto um choque até mesmo com um asteróide de porte médio. Entretanto a luz da razão por que uns disporem de arsenais nucleares e os outros não? A força do destino manifesto que Aécio Neves se dispõe a aceitar sacrificando o futuro dos brasileiros em função de suas ambições pessoais e de sua irmã “frau Andréa Goebbels”, a “Mãos de Tesoura?” “Os abomináveis meninos do Neves”, contrapondo-se ao Himalaia onde dizem existir o “Yeti”, “o abominável homem das neves”, se esquece que ele nasceu em Minas Gerais, berço da liberdade nacional e afronta às memórias de Felipe dos Santos e Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, herói nacional. Sem querer ofender o grande Mário de Andrade, Aético Never se iguala a Macunaíma o herói sem nenhuma caráter.
Comenta o jornalista Paulo Henrique Amorim: “Senador tucano diz que Petrobras não tem fôlego para realizar investimentos exigidos no regime de partilha. Fim da obrigatoriedade da participação da estatal abriria espaço para grupos privados e estrangeiros.
Ele defendeu o fim da obrigatoriedade da participação da Petrobras nos futuros campos. “Descapitalizada, a Petrobras vai ter de buscar dinheiro no mercado com juros cada vez maiores”, afirmou.
Segundo o Valor, o PiG (**) cheiroso, Aécio Never criticou também a exigência de conteúdo local para empresas que participem da exploração do pré-sal: “Não adianta demandar para uma indústria que não existe”
Aécio segue o roteiro tucano à risca. Seu mentor, o Farol de Alexandria, foi quem abriu o buraco no monopólio estatal da Petrobras, que o Nunca Dantes teve que fechar. O Farol de Alexandria apelidou a Petrobras de Petrobrax, para acabar de vendê-la em Nova York.
Seu cordial e fraternal aliado, o Padim Pade Cerra, segundo o WikiLeaks, prometeu à Chevron destruir o “modelo petista” de exploração do pré-sal, para entregar à Chevron. Um dos mais sólidos legados do Nunca Dantes foi assegurar o pré-sal à Petrobras, através do “regime de partilha”. A Petrobras está no centro do sistema industrial brasileiro. No centro da estratégia de um Brasil autônomo – do ponto de vista econômico e militar.
Não é à toa que o suposto candidato tucano tenha começado a campanha pela “destruição” da Petrobras. É porque, além dos ricos, eles preferem os americanos. E, desde Vargas, eles sempre voltam ao local do crime: vender a Petrobras. O candidato do PSDB à presidência do Clube dos Amigos da Lagoa Rodrigo de Freitas diz que quer “reestatizar” a Petrobrás. No dicionário tucano, isso signfica “entregar”.
Tomara que ele vá para a campanha presidencial com essa lorota. Vai acabar como o Alckmin em 2006: com a camiseta do Banco do Brasil, da Petrobrás, da Caixa…, para não ser apedrejado na rua. Ou como o Cerra, em 2010, que disse que a entreguista era a Dilma e o herdeiro do Lula era ele.

O amigo navegante compraria uma ação da Petrobras ou uma ação da candidatura do Aécio Never? Por falar nisso, amigo navegante, leia aqui o que disse a presidente da empresa:
“Não há crise na Petrobras!”, afirma Maria das Graças Foster, presidente da empresa em declaração exclusiva para o site da Liderança do PT na Câmara: “Não há crise na Petrobras. Temos, como sempre tivemos, em 60 anos de história, grandes desafios a superar, que são também enormes oportunidades de crescimento para a Companhia.
No pré-sal, muito ao contrário do que se diz, as metas estão sendo cumpridas e os resultados são os melhores possíveis. No final de fevereiro, atingimos a marca de 300 mil barris de petróleo produzidos por dia no pré-sal. Isso, apenas sete anos depois da primeira descoberta de petróleo naquela camada, ocorrida em 2006. No Golfo do México, por exemplo, foram necessários 17 anos para se alcançar a produção de 300 mil barris de petróleo por dia. E conseguimos isso no pré-sal com apenas 17 poços produtores, o que mostra a elevada produtividade dos campos já descobertos no pré-sal.
Repito: a Petrobras não passa por qualquer dificuldade financeira. Nossos investimentos em 2012 chegaram a 84,1 bilhões de reais, a maior realização na história da Petrobras.”
Talvez Aécio tenha aspirado muito sonho que pode de uma hora para outra se transformar em pesadelo. O Brasil dos tempos atuais dispensa gerenciamentos oportunistas.
Este espaço é permanentemente aberto ao democrático direito de resposta a todas as pessoas e instituições aqui citadas.
geraldo.elisio@novojornal.com

TAMBÉM COMO VOCÊ, JORNALISTA GERALDO ELÍSIO, PELO “ O PETRÓLEO É NOSSO ”, ESTAVA EM CAMPANHA JUNTO À ASSOCIAÇÃO COMERCIAL 
E INDUSTRIAL DE GOIÂNIA/GO.
À ESSA ÉPOCA JORNALISTA E APRESENTADOR NA TV E RÁDIO CLUBE DOS 
DIÁRIOS ASSOCIADOS DE GOIÁS.
DE VOLTA À MINHA CIDADE NATAL ARAXÁ, COM FÉ, CORPO E ALMA NO APOIO E APROVAÇÃO DA NIOBRÁS.