sábado, 23 de março de 2013

OAB e Direitos Humanos cobram federalização de crime contra jornalista em MG
Redação Portal IMPRENSA 21/03/2013  
Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais reivindicam a presença da Polícia Federal nas investigações da morte do jornalista Rodrigo Neto de Faria, assassinado a tiros em Ipatinga, informou O Estado de S. Paulo, nesta quinta-feira (21/3).

Leia também

Crédito:Reprodução
Entidades cobram participação da PF em investigação da morte do jornalista
Na quarta (20/3), o presidente da OAB, Marcus Vinícius Furtado, cobrou da ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, um acompanhamento do governo federal na apuração do crime.

"Queremos dar um exemplo ao País, de que crimes desta natureza não podem ficar impunes", afirmou Maria do Rosário, que prometeu levar o assunto ao governo federal.

Furtado também vai pedir ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, a presença da PF nas investigações. "O crime precisa ser apurado com todo o rigor para que não paire nenhum resquício de impunidade", ressaltou.

Crime
No dia 8 de março, o jornalista e um colega estavam no "Baiano do Churrasquinho", no bairro Canaã, local que ele costumava frequentar. Segundo testemunhas, depois da meia-noite, quando o jornalista entrava no carro para ir em bora, dois homens em uma motocicleta, usando luvas e capacetes fechados, se aproximaram, dispararam e fugiram. 

Não houve anúncio de assalto, e os bens, entre eles notebook, máquina fotográfica, celular e carteira, foram deixados no local.  

Neto chegou a ser socorrido com vida e foi levado para o Hospital Municipal de Ipatinga, no bairro Cidade Nobre, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. O jornalista era casado e deixou um filho.