quinta-feira, 18 de abril de 2013

Barbosa é eleito por revista como um dos 100 mais influentes do mundo 

O presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa
(Foto Elza Fiuza/ABr)

'Time' divulgou sua lista anual nesta quinta-feira (18). Segundo a publicação, o presidente do STF é 'símbolo de promessa'.

O presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, foi eleito pela revista norte-americana “Time” como uma das cem pessoas mais influentes do mundo. A revista divulgou sua lista anual nesta quinta-feira (18). O chef de cozinha Alex Atala é outro brasileiro que figura na lista.
Segundo a revista, os brasileiros se orgulham de Barbosa por ele ser o primeiro presidente negro do STF e por “simbolizar a promessa de um novo Brasil comprometido com o multiculturalismo e a igualdade” e diz que ele é conhecido como o "menino pobre que mudou o Brasil".
A revista dividiu as cem pessoas em cinco grupos e Barbosa figura na lista dos "pioneiros". Ainda há os "líderes", "artistas", "ícones" e "titãs".
“A máscara de Carnaval mais vendida no Brasil neste ano não foi a de um jogador de futebol ou de um pop star, mas sim de Joaquim Barbosa, jurista que no ano passado presidiu o julgamento do maior caso de corrupção do país e se tornou o primeiro presidente negro do Supremo Tribunal Federal”, diz o início do texto do perfil de Barbosa em tradução livre.
A "Time " lembra o passado pobre de Barbosa e diz que foi por meio da educação que ele conseguiu mudar suas condições de vida.
"Um dos oito filhos de um pedreiro, Barbosa viu a educação como seu bilhete para sair da pobreza. Ele trabalhou como faxineiro e tipógrafo no Senado para se sustentar durante a faculdade de Direito. Barbosa obteve doutorado na Sorbonne (universidade em Paris), aprendeu quatro línguas estrangeiras e estudou na Universidade de Columbia, em Nova York", diz o texto.
Para a publicação, Barbosa não se exime de controvérsias e é "campeão" em ações afirmativas e na defesa do aborto.
A revista lembra que Barbosa foi nomeado ministro do STF pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2003, mas "ferozmente independente" condenou, durante o processo do mensalão, muitos colaboradores próximos de Lula.     
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