Publicado em 04/04/2013
Casa das Garças já começa a abandonar Aécio Neves
Diante da crise que vive seu patrocinador entidade financiada pelo grupo Moreira Sales já começa a abandonar a candidatura de Aécio Neves
Discreto clube da elite
“Jogo Final” fundamentou investigações sobre o nióbio de Araxá
Contrabando de Nióbio estaria financiando Rede Globo Minas
Nióbio de Araxá começa a preocupar por sua exploração
CBMM vende à estatal japonesa poder de veto sobre o Nióbio
IAB Pede CPI para apurar esquema do “Nióbio”
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Assustada, Dilma determina controle sobre o Nióbio
Em janeiro de 2009, Novojornal publicou a matéria; Discreto clube da elite, relatando que banqueiros e
economistas se associam para transformar uma mansão carioca num centro de
debates dos problemas brasileiros
Quando foi comprada por Moreira Sales, a Casa das Garças era
apenas uma mansão abandonada na Gávea, no Rio de Janeiro. Desenhada por Oscar
Niemeyer na década de 50, ganhou esse nome porque fica na confluência de dois
rios, o que acabava atraindo essas aves.
A reportagem informava ainda que o imóvel se transformara em ponto
de encontro de alguns dos economistas e banqueiros mais influentes e poderosos
do país. Ali se reúnem uma vez por mês gente do calibre de André Lara
Resende, Edmar Bacha e Pérsio Arida (autores do Plano Real), do ex-presidente
do Banco Central Armínio Fraga e de Pedro Moreira Salles.
A Casa das Garças é o Instituto de Estudos de Política Econômica,
um filhote do Departamento de Economia da PUC do Rio de Janeiro. Todos os
seus 16 integrantes são professores ou alunos ilustres que já passaram pela
universidade.
Nesta casa financiada pela CBMM pertencente ao grupo Moreira Sales
que explora a maior mina de Nióbio do planeta localizada no município de Araxá,
pertencente ao Governo de Minas Gerais, planejou-se nos últimos quatro anos a
candidatura de Aécio a presidência da Republica em 2014.
Os integrantes da Casa das Garças neste período alem de planejar a
candidatura percorreram as principais economias do Planeta para manter contato
com suas lideranças vendendo a imagem do senador mineiro com o parceiro ideal
para concretizar seus interesses econômicos no Brasil.
Foram através destas viagens que em troca do apoio do capital internacional
as pretensões de Aécio que o Governo de Minas permitiu a desnacionalização da
exploração do Nióbio, através da venda de participação acionaria na CBMM.
Entregue a uma empresa estatal Japonesa e outra Chinesa, conforme noticiado por Novojornal; CBMM vende à estatal japonesa poder de
veto sobre o Nióbio.
Diante da denuncia do Novojornal a
área de inteligência ligada às forças armadas descobriu que está operação teria
gerado um caixa bilionário para campanha de Aécio Neves.
Parte da receita da venda da participação acionaria na CBMM, algo
em torno de R$ 1 bilhão de reais teria como destinação, 30% para os
sócios da Rede
Globo incluindo nesta
operação o pagamento da compra da empresa em Minas Gerais, conforme
noticiado por Novojornal; Contrabando
de Nióbio estaria financiando Rede
Globo Minas e outros 30% para o grupo Abril, dono da Revista Veja, o restante seria distribuído entre outros
veículos da mídia nacional.
Além desta gigantesca importância, que seria desembolsada em 12
meses, parte da diferença entre o valor declarado e o cobrado no exterior na
venda do Nióbio, até a eleição de 2014, traria uma renda mensal
superior á R$ 60 milhões de reais para campanha de Aécio.
Ocorre que com a crise instalada no grupo Itaú, estes recursos que
viriam em parcelas mensais ganharam outra destinação, pois o grupo deixou de
honrar seus compromissos internacionais. Segundo gestores da campanha esta
situação vem trazendo sérios transtornos, pois desde fevereiro deste ano
nenhuma parcela do acordo foi repassada para seus destinatários.
No caso do jornal mineiro Estado de Minas á situação transformou-se
em pesadelo, pois em função do que receberia celebrara um empréstimo no próprio
Banco Itaú, que agora já se encontra atrasado á dois meses exigindo pela
controladoria do banco que o mesmo seja declarado nos relatórios de riscos
enviados ao Banco Central.
Não por outro motivo que o Financial Times, além de sair na defesa
da candidatura de Aécio Neves vem questionando alem do modelo econômico
adotado no Brasil, os juros fixados pelo governo, que segundo os
administradores do Itaú estaria levando a instituição à crise,
comportamento idêntico adotado pela grande imprensa que pelo visto esta fazendo
tudo para não ficarem com o “Mico”, da campanha de Aécio.
Mostrando que seus compromissos são com a instituição financeira
que os patrocinam os integrantes da Casa das Garças já começam a abandonar a
campanha.