terça-feira, 18 de junho de 2013

BOMBAS AOS MINEIROS

Publicado em 17/06/2013
Anastasia
 manda Tropa de Choque
 bombardear manifestantes
Manifestação pacifica transformou-se em campo de guerra após bombas 
serem jogadas sobre os manifestantes por helicópteros da PMMG

Mais cedo ainda sobre o comando da Coronel Cláudia Romualdo, em conversa com os líderes do movimento, o Major Gilmar Luciano dos Santos, chefe da Sala de Imprensa da PM, tinha acenado que a corporação iria garantir o direito ao protesto próximo ao estádio, desde que não fosse invadido o chamado "setor amarelo", reservado para quem adquiriu ingresso para a partida de futebol.
Embora o Governo de Minas Gerais tenha divulgado uma nota informando que a Coronel Cláudia não seria penalizada por ter permitido que ocorressem no último sábado manifestações pacíficas na capital no início da tarde por decisão do governador de Minas Antonio Anastasia por discordar do emprego da força a Coronel foi afastada do comando da operação.
Sob nova ordem a Tropa de Choque da Polícia Militar bloqueou o acesso de cerca de 35 mil manifestantes que seguiam em caminhada da Praça Sete, no Centro de Belo Horizonte, rumo ao Mineirão, na Região da Pampulha, onde acontece a estréia da Copa das Confederações na capital mineira, com o jogo Taiti x Nigéria.
O grupo foi barrado pelos militares depois de andar aproximadamente 4 km pela Avenida Antônio Carlos até a altura do número 3.265, pouco antes do cruzamento com o Anel Rodoviário.
Atualizado às 17h27m do dia 17/06/2013:
Manifestantes e policiais entram em confronto na Avenida Antônio Carlos, na Região da Pampulha, em Belo Horizonte, às 17h10. Várias bombas de efeito moral e de gás lacrimogêneo foram lançadas na manifestação. Ainda não é possível saber se há feridos. O motivo do conflito não foi esclarecido ainda.
Atualizado às 18:00h do dia 17/06/2013:
Após cerca de cinco horas de protesto sem nenhum conflito entre manifestantes e Polícia Militar (PM) as primeiras exaltações já começam a acontecer. Por volta de 17h, o bloqueio da PM em torno do Mineirão, foi "furado" por alguns manifestantes. Neste momento, os militares passaram a atirar gás lacrimogênio nas pessoas e usar balas de borracha para impedir que o cerco continuasse sendo ultrapassado.
Os manifestantes reagiram à ação da polícia jogando pedras e colocando fogo na avenida Antônio Carlos. Três labaredas de fogo se formaram no meio da avenida e a confusão começa a ser instaurada. Um repórter de “O TEMPO”, que estava a serviço e filmava a ação da polícia através de um celular, teve o aparelho destruído pelo cacetete de um policial militar, o Major Jean Carlos, mesmo após se identificar como jornalista.
Atualizado às 19:00h do dia 17/06/2013:
Um grupo de manifestantes tentou agredir a Comandante do Policiamento na capital, a coronel Cláudia Romualdo. No entanto, outro grupo de manifestantes se uniram ao redor da comandante e criaram um cordão de isolamento para protegê-la dos manifestantes mais exaltados. Eles tentam levá-la a um quartel da PM que fica próximo à UFMG.
Durante a confusão, uma pessoa foi presa e outras duas ficaram feridas. A Tropa de Choque e a Cavalaria da PM fecharam também, a avenida Abrahão Caram, para impedir que os manifestantes continuem seguindo em direção ao estádio.

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