Publicado em 17/06/2013
Anastasia
manda Tropa de Choque
bombardear
manifestantes
Manifestação
pacifica transformou-se em campo de guerra após bombas
serem
jogadas sobre os manifestantes por helicópteros da PMMG
Mais
cedo ainda sobre o comando da Coronel Cláudia Romualdo, em conversa com os
líderes do movimento, o Major Gilmar Luciano dos Santos, chefe da Sala de
Imprensa da PM, tinha acenado que a corporação iria garantir o direito ao
protesto próximo ao estádio, desde que não fosse invadido o chamado "setor
amarelo", reservado para quem adquiriu ingresso para a partida de futebol.
Embora
o Governo de Minas Gerais tenha divulgado uma nota informando que a Coronel
Cláudia não seria penalizada por ter permitido que ocorressem no último sábado
manifestações pacíficas na capital no início da tarde por decisão do governador
de Minas Antonio Anastasia por discordar do emprego da força a Coronel foi
afastada do comando da operação.
Sob
nova ordem a Tropa de Choque da Polícia Militar bloqueou o acesso de cerca de
35 mil manifestantes que seguiam em caminhada da Praça Sete, no Centro de Belo
Horizonte, rumo ao Mineirão, na Região da Pampulha, onde acontece a estréia da
Copa das Confederações na capital mineira, com o jogo Taiti x Nigéria.
O
grupo foi barrado pelos militares depois de andar aproximadamente 4 km pela
Avenida Antônio Carlos até a altura do número 3.265, pouco antes do cruzamento
com o Anel Rodoviário.
Atualizado às 17h27m do dia 17/06/2013:
Manifestantes
e policiais entram em confronto na Avenida Antônio Carlos, na Região da
Pampulha, em Belo Horizonte, às 17h10. Várias bombas de efeito moral e de gás
lacrimogêneo foram lançadas na manifestação. Ainda não é possível saber se há
feridos. O motivo do conflito não foi esclarecido ainda.
Atualizado às 18:00h do dia 17/06/2013:
Após
cerca de cinco horas de protesto sem nenhum conflito entre manifestantes e
Polícia Militar (PM) as primeiras exaltações já começam a acontecer. Por volta
de 17h, o bloqueio da PM em torno do Mineirão, foi "furado" por
alguns manifestantes. Neste momento, os militares passaram a atirar gás
lacrimogênio nas pessoas e usar balas de borracha para impedir que o cerco
continuasse sendo ultrapassado.
Os
manifestantes reagiram à ação da polícia jogando pedras e colocando fogo na
avenida Antônio Carlos. Três labaredas de fogo se formaram no meio da avenida e
a confusão começa a ser instaurada. Um repórter de “O TEMPO”, que estava a
serviço e filmava a ação da polícia através de um celular, teve o aparelho
destruído pelo cacetete de um policial militar, o Major Jean Carlos, mesmo após
se identificar como jornalista.
Atualizado às 19:00h do dia 17/06/2013:
Um
grupo de manifestantes tentou agredir a Comandante do Policiamento na capital,
a coronel Cláudia Romualdo. No entanto, outro grupo de manifestantes se uniram
ao redor da comandante e criaram um cordão de isolamento para protegê-la dos
manifestantes mais exaltados. Eles tentam levá-la a um quartel da PM que fica
próximo à UFMG.
Durante a confusão, uma
pessoa foi presa e outras duas ficaram feridas. A Tropa de Choque e a Cavalaria
da PM fecharam também, a avenida Abrahão Caram, para impedir que os
manifestantes continuem seguindo em direção ao estádio.
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