DIGA-ME
COM QUEM
TU
ANDAS...
E EU DIREI QUEM TU
ÉS:
"CITAÇÃO BÍBLICA"
João
Bittar, Aracely de Paula, Aelton Freitas e Bosco
Sargento Amilton, Aelton Freitas e Miguel Júnior
Aracely de Paula, Lidia Jordão, Bosco, Toninho Leonardo...
Sargento Amilton e Aelton Freitas
Aelton Freitas, Aracely de Paula, Lidia Jordão, João Bittar,
Bosco, Toninho Leonardo, todos juntos
Aracey de Paula e Aelton Freitas
Aelton Freitas, Barroso e Políticos de Tapira
FARINHAS DO MESMO SACO
Sargento Amilton, Aelton Freitas e Miguel Júnior
Aracely de Paula, Lidia Jordão, Bosco, Toninho Leonardo...
Sargento Amilton e Aelton Freitas
Aelton Freitas, Aracely de Paula, Lidia Jordão, João Bittar,
Bosco, Toninho Leonardo, todos juntos
Aracey de Paula e Aelton Freitas
Aelton Freitas, Barroso e Políticos de Tapira
FARINHAS DO MESMO SACO
http://www.jornaldeuberaba.com.br/cadernos/politica/4471/aelton-freitas-desaparece-apos-denuncia-em-programa-de-tv
Aelton Freitas desaparece após denúncia em
programa
de TV
foto de Enerson Deiton
Aelton Freitas mostra como ganhar uma campanha, com regras ilegais
Compra de votos, invenção de boatos, fofocas
estão entre os conteúdos da “aula” dada pelo presidente estadual do Partido da
República (PR), o deputado federal Aelton Freitas, na revista dominical da
Globo, o Fantástico. O conteúdo do vídeo foi assunto ontem em grande parte da
mídia impressa, televisiva e até nas redes sociais. O vídeo mostra o
deputado explicando como se disputa uma eleição comprando votos e espalhando
boatos sobre os concorrentes e foi gravado em setembro de 2012, na retal final
das eleições para vereador e prefeito, o deputado está em um restaurante em
Capetinga, cidade com pouco de 7 mil habitantes no Sul de Minas e mais de
6.100 eleitores. Na mesa, estão o então prefeito da cidade, Carlos Roberto
Custódio, conhecido como Carlito, o candidato a prefeito, Donizete do
Escritório, e o candidato a vice, Adriano do Gás. Também estão na mesa as
mulheres deles e um assessor do deputado.
Em uma das lições dadas pelo deputado está a técnica do “cartãozinho”. “Nós
vamos fazer 200 cartõezinhos. Esse cartãozinho vale R$ 100. O cara não vai
votar em você. Vai votar nos R$ 100 que o cartãozinho que está no bolso dele
vale. E outra: só vão pagar se tiver sido eleito”, explica o parlamentar no
vídeo. Ele ainda ensina a espalhar boatos contra adversários
políticos. Depois dessas lições, Aelton explica como retribui a votação
recebida: ele usa a verba das chamadas emendas parlamentares para favorecer os
municípios onde obteve mais votos: “Um parlamentar tem R$ 12 milhões de emenda
por ano. Eu procuro distribuir essas emendas proporcionais aos votos que eu
tenho”.
Incomunicável – A reportagem do JORNAL DE UBERABA entrou em
contato com o deputado e toda a sua assessoria, tanto em Uberaba como em
Brasília, via e-mail e por telefone. Aelton não atendeu aos telefonemas, bem
como seus assessores. O escritório local do deputado estava trancado. A
reportagem foi informada, extraoficialmente, que os funcionários do deputado
estão em recesso e que só retornam em agosto, o que é de estranhar, já que
historicamente o recesso só se dá no início do ano. Vale lembrar que Uberaba é
a principal base eleitoral do deputado Aelton de Freitas.
Assim, não foi possível ouvir a versão de Aelton Freitas sobre o episódio. No final da noite de ontem, um assessor do deputado envoi comunicado à redação doJU informando que Aelton Freitas vai remeter nota oficial à imprensa com a maior brevidade possivel. Apesar de já ter sido amplamente divulgadas, mostramos alguma das lições. Além da técnica do “cartãozinho” e de espalhar espalhar boatos contra o adversário, para que o candidato perca tempo para apagar estes boatos. existem outrs “ensinamentos”.Vale ressaltar que esta prática é muito usada em todo o país, inclusive em Uberaba e as pessoas que esparramam os boatos são as chamadas “matraqueiras”.
Assim, não foi possível ouvir a versão de Aelton Freitas sobre o episódio. No final da noite de ontem, um assessor do deputado envoi comunicado à redação doJU informando que Aelton Freitas vai remeter nota oficial à imprensa com a maior brevidade possivel. Apesar de já ter sido amplamente divulgadas, mostramos alguma das lições. Além da técnica do “cartãozinho” e de espalhar espalhar boatos contra o adversário, para que o candidato perca tempo para apagar estes boatos. existem outrs “ensinamentos”.Vale ressaltar que esta prática é muito usada em todo o país, inclusive em Uberaba e as pessoas que esparramam os boatos são as chamadas “matraqueiras”.
Brincadeira – Aelton Freitas, que não foi encontrado pela
reportagem do JU, vale reafirmar, disse à reportagem do Fantástico que tudo
passou de uma brincadeira e nega que tenha ensinado a comprar votos na eleição
municipal de Capetinga e afirma que jamais comprou votos. “Eu nunca
participei, eu nunca comprei. Estou há 20 anos na política, nunca comprei. Fiz
alguma brincadeira, que eu sou muito de contar piada em reuniões, depois pedi
desculpas no final da reunião pelo que eu tinha falado e pelas brincadeiras de
mau gosto, me despedi e fui embora. Porque, quando é brincadeira, pode fazer de
mau gosto, igual quando você brinca, às vezes, com a raça, com a cor de uma
pessoa, você conta uma piada pesada, aquilo pode se tornar um processo”.
Isso é fato, quem conhece o deputado sabe que ele realmente tem um senso de humor excelente e é dado a brincadeiras e tiradas. Em relação às “matraqueiras”, o deputado primeiro diz que é natural, do jogo e que “campanha é um jogo”, mas logo volta atrás ao ser questionado se difamar adversários é normal: “Não, não é. Prefiro falar o que você quer ouvir: não é”. A pena pra quem compra votos pode chegar a quatro anos de prisão, mais multa. Já os crimes de calúnia, difamação ou injúria podem dar de 3 meses a 2 anos de prisão e também multa. Segundo o ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral, Arnaldo Versiani, o vídeo por si só não prova que qualquer crime tenha sido cometido. “Isso a meu ver não está caracterizado. O que há, de certa maneira, é uma incitação a práticas criminosas, como, por exemplo, fazer com que eventuais adversários passem a se preocupar com desmentir boatos e, com isso, tentar conturbar o processo eleitoral”, explica o ex-ministro.
“Ele está induzindo os candidatos a vereador ou a prefeito a cometerem uma ilegalidade. Então, na minha forma de ver, eu entendo que ele já se enquadraria para ir para a Comissão de Ética da Câmara”, avalia Ricardo Caldas, professor do Instituto de Ciência Política da UNB. “Ele usa o critério de onde ele tem votos e onde ele quer ter mais votos. Quer dizer: o interesse público muitas vezes pode passar ao largo”, diz Gil Castelo Branco, secretário geral da ONG Contas Abertas. A Câmara e o Senado estão em recesso. Uma cópia do vídeo foi entregue anonimamente ao Ministério Público em Minas, que enviou o material para a Procuradoria Geral da República.
Isso é fato, quem conhece o deputado sabe que ele realmente tem um senso de humor excelente e é dado a brincadeiras e tiradas. Em relação às “matraqueiras”, o deputado primeiro diz que é natural, do jogo e que “campanha é um jogo”, mas logo volta atrás ao ser questionado se difamar adversários é normal: “Não, não é. Prefiro falar o que você quer ouvir: não é”. A pena pra quem compra votos pode chegar a quatro anos de prisão, mais multa. Já os crimes de calúnia, difamação ou injúria podem dar de 3 meses a 2 anos de prisão e também multa. Segundo o ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral, Arnaldo Versiani, o vídeo por si só não prova que qualquer crime tenha sido cometido. “Isso a meu ver não está caracterizado. O que há, de certa maneira, é uma incitação a práticas criminosas, como, por exemplo, fazer com que eventuais adversários passem a se preocupar com desmentir boatos e, com isso, tentar conturbar o processo eleitoral”, explica o ex-ministro.
“Ele está induzindo os candidatos a vereador ou a prefeito a cometerem uma ilegalidade. Então, na minha forma de ver, eu entendo que ele já se enquadraria para ir para a Comissão de Ética da Câmara”, avalia Ricardo Caldas, professor do Instituto de Ciência Política da UNB. “Ele usa o critério de onde ele tem votos e onde ele quer ter mais votos. Quer dizer: o interesse público muitas vezes pode passar ao largo”, diz Gil Castelo Branco, secretário geral da ONG Contas Abertas. A Câmara e o Senado estão em recesso. Uma cópia do vídeo foi entregue anonimamente ao Ministério Público em Minas, que enviou o material para a Procuradoria Geral da República.