Publicado em 10/09/2013
E agora Dona Andréa Neves?
O Caixa 2 da FIEMG caiu
Durante mais de uma década, o dinheiro destes
“eventos”, lavado através de notas frias, foi utilizado para corromper desde
o vereador da mais modesta cidade de Minas, à autoridades dos diversos poderes.
A matéria do Novojornal
SERVAS, a grande lavanderia do Governo Mineiro
mostrava como tudo funcionava sobre determinação de Andréa Neves.
Para grande parte do mundo político e jurídico, é
bem possível que ocorra como nos esquemas de corrupção, Mensalão, Lista de
Furnas e outros onde, embora diante da comprovada participação de Andréa Neves
ela foi poupada, penalizado como agora o superintendente da FIEMG Nelson de
Souza Dabés Filho, um simples operador do esquema a exemplo de Marcos Valério e
Dimas Toledo.
Fontes da Policia Federal pensam diferente ao afirmar
ser possível que desta vez Andréa não escape, pois as investigações que
culminaram com a Operação Esopo já ocorrem a mais de dois anos. Desta forma,
tem-se documentado desde a arrecadação dos recursos, lavagem e destinação final
dos mesmos. Segundo as mesmas fontes, após sua prisão, familiares de
Nelson de Souza Dabés Filho querem que ele adote a delação premiada para evitar
que ocorra com ele o que ocorreu com Marcos Valério.
A FIEMG já abandonou Nelson de Souza Dabés Filho,
pois soltou uma nota informando que as investigações nada tinham a ver com a
instituição, esquecendo apenas de esclarecer o motivo da apreensão pela Receita
Federal de uma enorme quantidade de documentos em sua sede, que permaneceu
fechada por toda a manhã de ontem. A imprensa, principalmente a mineira,
tenta concentrar o foco do noticiário apenas nos fatos relacionados ao
Ministério do Trabalho.