domingo, 17 de novembro de 2013

GOVERNO MINEIRO, O PÉSSIMO PATRÃO, CONTINUA TAMBÉM COMO PÉSSIMO INVESTIDOR NA EDUCAÇÃO DE NOSSOS COESTADUANOS...


QUINTA-FEIRA, 14 DE NOVEMBRO DE 2013


Servidores da educação
denunciam precariedade
nas condições de trabalho
Em audiência pública solicitada pelo deputado Rogério Correia, realizada nesta quarta-feira, 13/11, na Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, os servidores da educação reivindicaram a autorização para a contratação de substitutos em caso de afastamento e denunciaram a péssima condição de trabalho que enfrentam desde setembro, quando teve início a proibição de substituições pela Secretaria de Estado da Educação (SEE).
Trata-se de um desrespeito ao direito do servidor de ser substituído caso esteja afastado, desde que não haja outro que possa realizar sua função. Os servidores presentes na audiência relataram casos em que a SEE negou o pedido de substituição de auxiliares de serviços gerais, assistentes técnicos e especialista em educação, afastados por licença médica, férias prêmio ou aposentadoria.
Servidores da educação de diversas partes de Minas Gerais acompanham a audiência.
     

A coordenadora geral do Sind-Ute/MG, Beatriz Cerqueira ressalta a sobrecarga de trabalho que vem sendo imposta aos servidores que permanecem trabalhando. Com a falta de pessoal, “nove estão trabalhando por quinze”, alega. Outra denúncia da coordenadora foi a merenda que é servida aos alunos. Segundo ela, pela falta de auxiliares de serviço, estão sendo servidos aos alunos apenas biscoitos e suco.
O presidente da Comissão de Direitos Humanos, Durval Ângelo, considerou que os principais prejudicados nessa situação são os estudantes que sofrem com a perda da qualidade de ensino.
Para Rogério, a redução do número de profissionais é uma forma do Estado economizar. O deputado ainda cobrou do governo estadual os R$8 bilhões que não foram investido na educação. Beatriz Cerqueira questionou a demora para a tramitação do Projeto de Lei que regulamenta o reajuste do salário dos servidores da educação em 5%, uma que vez que este foi anunciado em setembro e a votação começou na última terça-feira, 12/11.