Publicado em 20/11/2013
PSDB monta circo
para desqualificar provas
do Mensalão Tucano
Preso e incomunicável, mesmo sem qualquer condenação
denunciante do esquema criminoso dos tucanos,
será execrado na tentativa de desqualificar provas
Como vem ocorrendo desde 2003, quando o PSDB
assumiu o Governo de Minas, novo “evento midiático”, esta sendo minuciosamente
organizado através da máquina de comunicação governamental, comandado por
Andréia Neves. Aguarda-se apenas a decisão de um juiz a respeito de denúncia
apresentada pela 11ª Promotoria de Combate ao Crime Organizado e Investigações
Criminais do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).
O intuito é apresentar a imprensa Nilton Monteiro,
o delator dos esquemas criminosos montados pelos tucanos, seja através da
“Lista de Furnas” ou no “Mensalão Tucano”, como um mega falsário no sentido
amplo, sem detalhar quais falsificações são a ele atribuídas, tudo na tentativa
de criar no imaginário popular a impressão de que tudo que foi por ele apresentado
é falso.
A desconstrução da imagem de Monteiro
interessa a outras importantes autoridades mineiras, além dos integrantes do
PSDB.
Encontram-se envolvidos no esquema
por ele denunciado, integrantes do Ministério Público, Poder Judiciário,
Polícia Civil, peritos, advogados, veículos da imprensa, grandes empresários e
em especial o senador Aécio Neves que embora tenha junto com sua irmã Andréa
sido um dos beneficiados em diversos esquemas criminosos, a exemplo da “Lista
de Furnas” e “Mensalão Tucano”, não foram até agora investigados nem
responsabilizados pelos crimes praticados.
Evidente que não produzirá qualquer
efeito jurídico esta suspeita investigação, conduzida principalmente por
promotores, delegados e peritos acusados de integrar o esquema criminoso, e sua
posterior denúncia que se aceita, será trazida a público através de pesado
esquema midiático. O descrédito é evidente, principalmente pelo quadro de
peritos que atuaram na análise dos documentos periciados.
Uma das principais peritas que prestou
este serviço é esposa do principal acusado o Delegado Marcio Naback.
Para se ter uma idéia dos interesses
em jogo, segue abaixo uma lista das pessoas citadas em práticas criminosas nos
diversos documentos, agora colocados sob suspeita:
Senadores: Clésio Andrade e José Sarney.
Ministro do Superior Tribunal de
Justiça: Doutor Paulo Medina. Deputado Federal: Eduardo
Brandão de Azeredo. Secretário de
Governo do Estado de Minas Gerais: Danilo de Castro. Ex-governador do Estado de Minas Gerais: Newton
Cardoso. Ex-Ministro do Turismo: Walfrido
dos Mares Guia. Ex-deputado
federal e ex-presidente do PSDB de Minas Gerais:Vittorio Medioli. Desembargadores (as): Elias
Camilo, Heloisa Combat,1- ........................, Marcos Lincom, Marcelo
Rodrigues, Mota e Silva, Renato Martins, Selma Marques, Tarcísio Martins Costa
e Wanderley Paiva. Ex-Procurador
Geral de Justiça do Estado de Minas Gerais: Jarbas Soares Júnior.Presidente da Companhia Energética de Minas
Gerais – Cemig: Djalma Moraes. Promotores de Justiça: Adriano Botelho Estrela, Elaine
de Oliveira Godoi, Jaqueline Ferreira Moisés, Rita de Cássia Rolla Mendes,
Mário Drumond da Rocha e Roney Oliveira. Juízes (as) de Direito: Luzia Divina, Sebastião Mattos
Mozine, Marcos Henrique Caldeira Brant, Rosimeire das Graças Couto, Ricardo
Torres de Oliveira, Tiago Pinto e Wauner Batista Ferreira Machado. Serventuário do TJMG: Luiz Carlos
Eloy.Delegados (as) de Polícia: Ada
do Carmo Martins, Gilberto Nascimento, Márcio Nabak e Ricardo Luiz Ferreira. Advogados: Antônio Velloso Neto,
Arésio Antonio Almeida Damaso e Silva, Ary Oswaldo Campos Pires, Bruno Giusto,
Castelar Modesto Filho (ex-procurador do Estado de Minas Gerais), Décio Freire,
ElcivalMoreira, Francisco Américo França, Felipe Amodeo, Francisco Américo
França, José Inácio Francisco Muniz, Joaquim Engler Filho, José Arthur de
Carvalho, Lívia Novak, Marcos Moura, Mariela Gracia Amodeo, Mário Genival
Tourinho, Milton José da Costa, Milton José Simões, Baeta da Costa, Obregon
Gonçalves, Raimundo Cândido Júnior, Ricardo Drumond da Rocha, Rogério Marcoline
de Souza, Sidney Safe e Wander Tanure. Peritos e peritas: Alessandro Ricart Ramos, Áurea Helena
Lima, Cleber Fernandes, Daniela Venâncio Mendes, Eduardo Vaz de Mello,
Eliane Agnetti, Flávia Cunha Moretzohn Quintão, Glaucia Vidal, Glaura Malheiros
Trindade, Liliam Ramires, Luciana Nabak, Márcia Regina da Rocha, Marco Antônio
Fonseca Paiva, Maurício Brandão Ellis e Mauro Ricart Ramos. Ex-policial aposentado: Ronald
Quintão Jones. Lobista: Andréa
Cássia Vieira de Souza. Empresários:André
Vom Rodrigues, o ex-diretor da Samarco Aquiles Gonçalves Freire, Antônio Pontes
Fonseca, Cleber Marques Paiva, Evandro Torquete, Fernando Sarney, o
diretor da Samarco Itamar Antônio da Silva, o ex-presidente da Samarco José
Tadeu de Moraes, Luciano Duarte Penido e Roberto da Cunha Vieira Filho. Nomes ligados a empresas estatais: Rodrigo
Campos Botelho (diretor da Cemig); José Antônio Talavera, o diretor Financeiro
da Alston (o nome não é mencionado) e Oswaldo Borges (no BDMG e MGS). Ex-Secretário de Estado da Administração: Cláudio
Roberto Mourão da Silveira, Guilherme da Silveira Mourão (filho de Cláudio
Mourão). Ex-Secretário de Estado
da Defesa Social:Maurício Campos. Ex-presidente de Furnas Centrais Elétricas S/A: Dimas Fabiano
Toledo. Ex-presidente da Companhia
Energética de Minas Gerais – Cemig: Carlos Eloy. Funcionários da SAMARCO: Aquiles
Gonçalves Coelho, Itamar Antônio da Silva, José Luciano Duarte Penido
(ex-presidente da empresa), José Tadeu de Moraes, Paulo José Barros Rabelo,
Francisco Auderico França.Padre: Wagner
Portugal Instituto Del Picchia: Celso Mauro Ribeiro Del Picchia e José
Del Picchia Filho.Jornais e Revistas: O
Estado de Minas, O Tempo, revista VEJA e Correio Braziliense. Sociedade do investigado: Paulo
César de Farias, o ex-empresário e deputado federal Sérgio Naya e Dimas Fabiano
Toledo. Os irmãos Perrela.
Outros nomes citados de participantes
do caso, porém sem especificação de funções: Cleiton Melo de Almeida, Regina
Cortez, Roberto da Cunha Vieira Filho e Rodolfo Guerra.
1-..............................,
deixamos de citar o nome deste desembargador porque estamos proibidos pela
justiça de fazê-lo.
Dando um voto de confiança e
considerando ser verdadeiro como divulgado, que as investigações desenvolvidas
pela 11ª Promotoria de Combate ao Crime Organizado e Investigações Criminais do
Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) foram isentas e teve uma duração de
três anos, espera-se que na denúncia já apresentada constem como integrantes da
quadrilha os dirigentes da OAB-MG, delegados, escreventes e diversas outras
pessoas que produziram os documentos que apontam as irregularidades cometidas.
O principal denunciante Dr. Joaquim
Hengler que agora alega não ter dito e nem assinado nada, informando tratar-se
de documentos falsos, esqueceu de incluir entre os documentos falsos os
produzidos pelos dirigentes das OAB-MG, uma vez que a primeira peça produzida,
o investigando e apontando o esquema criminoso montado foi da OAB-MG ao investigá-lo.
Embora já venha a quase um ano
divulgando que as investigações comprovaram a falsificação de documentos
apresentados por Nilton Monteiro, a Secretaria de Defesa Social mantêm o
acusado em regime de total isolamento, como um preso político, sem apresentar a
imprensa cópias das investigações, perícia e outras provas que comprovam a
falsificação alegada.
Devido ao fato de até agora ter sido
solicitado apenas de maneira informal por Novojornal o acesso as perícias, que fundamentam as
notícias distribuídas através do sitio da Secretaria de Defesa Social, desta
vez no intuito de documentar o fato, encaminhamos solicitação por e-mail ao
Secretário de Defesa Social, Rômulo Ferraz, pedindo acesso às perícias que
comprovam a falsificação noticiada e ao acusado que encontra-se a quase um ano
preso e incomunicável. Até o fechamento desta reportagem nada nos foi
respondido.
Documentos que fundamentam a
matéria:
Inquérito Policial da Corregedoria Geral da Polícia Civil de Minas Gerais.
Depoimento prestado a Polícia Civil pelo Dr. Joaquim Engler em 24 de janeiro de 2008.
Depoimento prestado a Polícia Civil pelo Dr. Joaquim Engler em 1º de março de 2010.
Declaração para fins de prova judicial ou extra judicial do Dr. Joaquim Engler.
Declarações para fins de prova judicial prestada por Dimas Toledo.
Declarações para fins de prova judicial prestada por Danilo de Castro.
Processo disciplinar do Dr. Joaquim Engler OAB/MG.
E-mail encaminhado ao Secretário de Defesa Social Dr. Rômulo Ferraz.