Publicado em 20/11/2013
Polícia Civil intima mãe
de diretor do Novojornal
falecida em 2008
Após
intimidar ex-advogado e funcionários,
Polícia
Civil convoca para depor mãe do diretor responsável
do portal,
já falecida há cinco anos
Gângster da imprensa é contratado por Andrea Neves contra o Novojornal
Aécio e Andréa Neves determinam nova devassa no Novojornal
JUSTIÇA MINEIRA RECONHECE LEGALIDADE DO NOVOJORNAL
Aécio Neves quer impor “Censura Judicial” contra Novojornal
já falecida há cinco anos
Não existe limite nem punição para os absurdos
praticados pelos “capachos” do governo do PSDB, comandados por Andréa Neves e
Danilo de Castro, alojados na Polícia Civil e Militar, Ministério Público e
Poder Judiciário de Minas Gerais, para intimidar, constranger e silenciar quem
ousa denunciar ou noticiar o esquema criminoso que vem operando no Estado desde
2003.
Em 2013, após seis anos perdendo diversas ações na
justiça, uma vez que Novojornal vem
argüindo a Exceção da Verdade nos processos, provando que o noticiado é
verdadeiro. Aconselhados e assessorados pelo delegado Marcio Naback, Andréa
Neves e Danilo de Castro mudaram de estratégia e passaram a utilizar a Polícia
Civil.
Frustrados nas diversas investigações
feitas pela Polícia Civil, que incluíram quebra de sigilo fiscal, bancário,
contábil, telefônico e de dados da pessoa jurídica e do diretor responsável do Novojornal, realizadas para apurar se
havia alguma irregularidade e atender a denúncia de que o portal jornalístico
era utilizado para prática de extorsão, passaram a adotar novo método.
Intimidar e constranger familiares do
diretor responsável pelo Novojornal,
de seus funcionários e advogado, como foi o caso da noiva de um ex-programador
do portal, intimada sem qualquer justificativa para comparecer e depor na
delegacia e a busca e apreensão realizada na casa do ex-advogado do Novojornal.
Nesta “operação”, policiais com toca
ninja entraram em seu apartamento nas primeiras horas da manhã de metralhadora
em punho, enquanto um helicóptero sobrevoava. Até mesmo a gaveta de roupas
íntimas de sua esposa foi vasculhada, após, diante da intervenção da OAB-MG a
juíza que ordenara a busca e apreensão informou que não havia autorizado “este
tipo de busca”.
O pior, tudo ocorrera em função de uma denúncia apócrifa,
segundo servidores revoltados da instituição, redigida na própria delegacia.
Assustado e constrangido por ter
exposto sua esposa e filha a tal constrangimento, por exigência de seus
familiares, o advogado renunciou seus poderes em todos os processos do Novojornal, assim como de seu
dirigente. Não sem comunicar aos juízes em sua renúncia o que havia
ocorrido.
Diariamente, inclusive nos fins de
semana, há mais de dois anos o diretor responsável é acompanhado por onde vai,
por carros comuns, porém com placas que não constam no cadastro do Detran. Sem
mais o que inventar, um investigador da Polícia Civil compareceu à sede do Novojornal para que, tendo em
vista não ter encontrado a intimada, o diretor responsável entregasse a ela uma
intimação para que comparecesse para depor na Delegacia em um inquérito.
Intrigado, principalmente por não
constar na intimação o número do inquérito, o diretor responsável ligou para a
secretaria da delegacia indagando se a intimação não era para sua filha, que
tem praticamente o mesmo nome, sendo informado que sua filha já havia deposto e
que aquela era dirigida para sua mãe, fornecendo o número de sua carteira de
identidade.
Perguntou então do que se tratava e
obteve como resposta que se tratava de um inquérito do Novojornal.
O anseio e intuito de intimidar e
constranger é tamanho que a Polícia Civil esqueceu que a intimada, embora mãe
do diretor responsável do Novojornal,
já falecera em 2008.
Histórico
Desde sua fundação o Novojornal vem sofrendo pesada perseguição
em função de sua independência editorial. Inicialmente, como agora orquestrada
por Andréa Neves, jornalistas integrantes da folha de pagamento do Governo de
Minas, tentaram através de pequenas notas publicadas em outros veículos
desacreditar o portal jornalístico e sua linha editorial.
Com o passar do tempo e a confirmação
do que vinha sendo noticiado por Novojornal,
tal prática tornou-se ineficiente, passando desde então Andréa Neves, a ligar
pessoalmente para anunciantes, questionando o porquê dos mesmos estarem
anunciando em um jornal que ela considerava de oposição ao governo.
Evidente que os anunciantes,
dependentes de um bom relacionamento e da boa vontade da máquina pública para
manter seus negócios, ficaram assustados e pararam de anunciar, enquanto outros
cancelaram seus anúncios mesmo estando os mesmos pagos.
A saída do Novojornal foi recorrer ao Google como opção de gestão
de sua área comercial, o que manteve uma renda mínima, mas suficiente para sua
sobrevivência. Insatisfeita, Andréa lançou mão de sua influência sobre o
Procurador Geral de Justiça Jarbas Soares, pessoa indicada por seu irmão para o
cargo.
Através de uma promotoria recém
criada para atuar na área cibernética, foi solicitado e a justiça determinou
sem qualquer fundamentação a retirada do Novojornal.com.br da internet. Novojornal só sobreviveu em
função de estar com um servidor de backup do portal jornalístico com o
registro.com, hospedado nos Estados Unidos, por questão de economia, pois a
hospedagem de grande conteúdo no exterior é mais barata.
Saindo da rede o Novojornal.com.br, automaticamente
entrou o Novojornal.com dando
possibilidade de mantermos o portal jornalístico funcionando, até que quatro
anos depois o TJMG corrigiu o erro praticado. Criticando o comportamento
adotado, determinou que fosse o registro .com.br liberado, assim como os
equipamentos apreendidos.
Documento que fundamenta a
matéria:
Mandato da Polícia Civil de Minas Gerais intimando a mãe do diretor do Novojornal.
http://www.novojornal.com/topico/1/republica-independente-de-mg/
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