Seminário em Araxá com a coordenadora
do Sind-UTE,
Beatriz Cerqueira
No dia 17/02/2014,
aconteceu o 1º seminário do ano, do Sind-UTE em Araxá.
Beatriz
Cerqueira tratou de três assuntos principais: Carreira, Lei 100 e Campanha
Salarial 2014.
Beatriz
iniciou falando da enorme dificuldade do diálogo com esse governo, dos ganhos
nas negociações e o descumprimento de acordos do governo com a categoria.
Na
greve de 2010 os servidores voltaram a ter férias-prêmio, este ano o governo
descumpre esse acordo ao não divulgar a lista dos 10% dos servidores que
adquiriram o direito às férias- prêmio no primeiro semestre.
De
acordo com Beatriz, o concurso público duramente conseguindo completará dois
anos de homologação em novembro deste ano e há uma morosidade enorme da
secretária de Educação para realizar as nomeações.
Além
disso, as salas estão sem condições de receber os alunos.
Em
60% das escolas do Ensino Fundamental não existe local adequado para os alunos
fazerem suas refeições, e quadro de funcionários está incompleto.
Outro
problema grave é o fechamento do curso noturno que leva à redução do quadro de
pessoal da educação e evasão escolar, já que muitos alunos acima de 14 anos têm
que exercer alguma atividade profissional no período diurno.
Na
greve histórica de 2011 o governo assinou acordo com o Sindicato prometendo
pagar o piso salarial nacional, até hoje não cumpriu.
Depois de muita luta da
categoria em 2013, foi aprovado um projeto de lei que concede o reajuste de 5%
aos servidores e descongelamento da progressão na carreira.
Com
o anúncio de 2,5% o governo não está antecipando a progressão, a mesma já era
direito do servidor desde 2004. Servidores designados, aposentados e
pensionistas não terão direito à progressão.
Sobre
a Lei 100, a coordenadora esclareceu que esta foi criada para solucionar um
problema do governo com o Instituto de “Previdência Social”. Esta Lei está para
ser julgada pelo STF.
Cadê
19,9% de reajuste anunciados pelo governo em todos os meios de comunicação?
A primeira assembléia da categoria
acontecerá no dia 26 de fevereiro e uma greve da categoria não está descartada,
assim como as mobilizações durante os jogos. Beatriz diz que as demandas
coletivas sempre devem sobrepor as individuais, pois estamos em um mesmo barco.
As informações são da direção local do SindUTE / ARAXÁ