DO BLOGUEIRO:
DESDE O PRINCÍPIO DOS ATAQUES DO PSDB E DEMOCRATAS À NOSSA PETROBRAS, TENHO DITO AQUI E EM GRUPOS SOCIAIS DA REDE INTERNET, QUE O TIRO SAIRIA PELA CULATRA DOS ADVERSÁRIOS.
NÃO DEU OUTRA E AINDA PODERÁ FICAR PIOR À OPOSIÇÃO, PORQUÊ QUANDO ESTIVERAM NO GOVERNO FIZERAM MUITO MAIS ESTRAGOS, CHEGANDO À PRATICAMENTE VENDER O NOSSO BRASIL
À PAÍSES ESTRANGEIROS.
27
DE MAIO DE 2014
OPOSIÇÃO COCHILA.
E FHC E REPSOL
VIRAM ALVOS DA CPI
Ausentes, oposicionistas levam drible; CPI da Petrobras no
Senado aponta baterias para período do governo de Fernando Henrique Cardoso
(1995-2002); pedido formal sobre documentos sigilosos de troca de ativos entre
a Petrobras e a multinacional espanhola Repsol é formalizado ao STJ; para ficar
com refinaria de Bahía Blanca, na Argentina, companhia brasileira cedeu, em
2001, participação em duas refinarias nacionais e mais 750 postos de
combustíveis; prejuízo estimado em US$ 2,5 bilhões; presidente Graça Foster
falou hoje à CPI, na terceira ida dela ao Congresso; "Nas condições do
momento em que foi feita, compra de Pasadena foi um bom negócio. Depois,
não", repetiu ela;
sem novidades, foco muda
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– Considerando a CPI da Petrobras instalada no Senado como 'chapa branca',
os senadores de oposição mantiveram na reunião desta terça-feira 27 a postura
de não comparecer à reunião que ouviu, a partir do período da manhã, a
presidente da estatal, Graça Foster.
E se deram mal com a
ausência.
Menos por terem
perdido a chance de fazer perguntas à executiva, que repetiu o que já dissera
nas duas vezes anteriores em que compareceu ao Congresso – e mais porque
abriram a guarda para os governistas partirem para o ataque contra a gestão da
estatal no período em que Fernando Henrique Cardoso ocupava o Palácio do
Planalto (1995-2002).
A CPI aprovou a
requisição de documentos ao STJ do processo que corre em sigilo de Justiça a
respeito da troca de ativos entre a Petrobras e a Repsol, em dezembro de 2001.
Com isso, o potencial de incômodo para FHC e seus executivos à época é grande.
Enquanto a
multinacional espanhola, em dezembro de 2001, cedeu à estatal brasileira a
refinaria de Bahía Blanca, recebeu em troca participações em duas grandes
refinarias brasileiras e mais 750 postos de combustíveis em diferentes cidades
do País. Um negócio e tanto para os espanhóis, que pode ter gerado um prejuízo
de US$ 2,5 bilhões para a companhia nacional
(aqui)
Na sessão desta terça,
Graça Foster insistiu que a compra da refinaria de Pasadena, pela Petrobras, em
2006, foi um bom negócio "naquele momento", mas que depois, em razão
de mudanças no mercado petrolífero, passou a não ser mais. Ela apontou
falhas no resumo executivo que foi levado à apreciação do Conselho de
Administração da companhia, considerando "falho" em aspectos
fundametais para a informação dos conselheiros.
Abaixo, notícia da
Agência Brasil a respeito do pedido de documentos sobre os negócios envolvendo
a Repsol e o depoimento de Graça Foster:
CPI
da Petrobras quer ter acesso a documento
que corre em segredo de Justiça
Karine Melo - Repórter
da Agência Brasil
A Comissão Parlamentar
de Inquérito que investiga irregularidades na Petrobras aprovou hoje (27) por
unanimidade cinco requerimentos. Fazem parte da lista os que pedem acesso à
documentação da Operação Lava Jato – que corre sob segredo de Justiça – e as
cópias de processos em análise no Superior Tribunal de Justiça (STJ) que tratam
da troca de ativos entre a Petrobras e a Repsol YPF, no caso da Refinaria de
Bahia Blanca, na Argentina.
Os senadores também
aprovaram a convocação do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo
Roberto Costa – preso até a semana passada na Operação Lava Jato. Ele é
investigado por envolvimento com o doleiro Alberto Youssef, suspeito de
comandar um esquema de lavagem de dinheiro que teria movimentado R$ 10 bilhões.
Paulo Roberto Costa deixou a carceragem da Polícia Federal, no Paraná, há duas
semanas, onde estava preso desde março.
Com uma reunião
esvaziada, na semana passada, esses mesmos requerimentos não foram votados por
falta de quórum, por isso, desta vez, o presidente do colegiado, senador Vital
do Rêgo (PMDB-PB) mudou a estratégia e garantiu quórum com oito dos 13
titulares no início da reunião.
Mais uma vez sem a
presença de parlamentares da oposição, neste momento, os senadores ouvem a
presidenta da Petrobras, Graça Foster. Esta é a terceira vez que a executiva
vem ao Congresso e a segunda, ao Senado, explicar denúncias de irregularidades
envolvendo a compra da Refinaria de Pasadena, no Texas (EUA).
Ao falar às comissões
de Assuntos Econômicos e de Meio Ambiente, em abril, Graça Foster reconheceu
que a aquisição "não foi um bom negócio" e admitiu que a transação
resultou em um prejuízo de US$ 530 milhões à estatal.
Apesar da expectativa
de instalação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito amanhã (28), Vital
do Rêgo e o relator na comissão, José Pimentel (PT-CE), dizem que vão continuar
cumprindo o cronograma de trabalho aprovado na primeira reunião do colegiado.
Eles confirmaram que vão ouvir nesta quinta-feira (29) o ministro do Tribunal
de Contas da União (TCU) José Jorge e o ex-diretor da área Internacional da
Petrobras Jorge Luiz Zelada.
José Jorge é o relator
do processo no TCU, que investiga desde março de 2013 supostas irregularidades
na compra da Refinaria de Pasadena. Já Jorge Luiz Zelada, ex-diretor da área
Internacional da estatal, que deixou o cargo em julho de 2012, é apontado como
responsável pelo resumo executivo que recomendou a compra dos 50% restantes da
Refinaria de Pasadena.
Graça Foster volta a apontar
falhas de resumo executivo
ao depor em CPI
Sem apresentar
novidades, a presidenta da Petrobras, Graça Foster continua sendo ouvida na
Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado que investiga irregularidades
na estatal. Tal como nas outras duas vezes em que esteve no Congresso - uma no
Senado e outra na Câmara - a executiva voltou a apontar falhas no resumo
executivo apresentado ao Conselho de Administração da estatal na reunião que
aprovou a compra de 50% da Refinaria de Pasadena, no Texas (EUA).
Para Graça Foster, as cláusulas- Marlim e Put Option - que não constavam
do resumo executivo tratando da compra da refinaria "são extremamente
importantes" para a decisão sobre Pasadena. A primeira assegurava à Astra
Oil, que era sócia da Petrobras no negócio, uma rentabilidade mínima de 6,9% ao
ano. Já a Put Option, ou opção de venda, obrigava a Petrobras a comprar a
participação da Astra em caso de conflito entre os sócios.
“À luz da situação atual, é fato que hoje não foi um bom
negócio”, disse Graça Foster. “No futuro próximo, é possível que haja melhoria
[na lucratividade do negócio], mas não seria feito de novo”, afirmou.
Sobre a Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, Graça Foster
reconheceu que a obra está com três anos de atraso. Segundo ela, a projeção de
custo da refinaria está em US$18,4 bilhões. "Não seria possível construir
Abreu e Lima por US$ 2,4 bilhões", garantiu.
O depoimento segue com o quórum esvaziado, com a presença
de apenas quatro dos 13 titulares, dos quais nenhum representante da oposição,
que abriu mão de participar da comissão exclusiva do Senado para aguardar a
instalação de uma CPI mista – composta por deputados e senadores - que
consideram mais equilibrada para investigar irregularidades na estatal.
A CPMI
deve ser instalada amanhã (28).