12/07/2014
Juca Kfoury reduz Aécio a pó:
“Ele
ama os que destruíram nosso futebol
Juca Kfouri
Aécio Neves é amigo de José Maria Marin e o homenageou, escondido, no Mineirão.
Deu-se mal porque o que escondeu em sua página na
internet, Marin mandou publicar na da CBF.
Aécio também é velho amigo de baladas de Ricardo
Teixeira e acaba de dizer que o país não precisa
de uma “Futebras”, coisa que ninguém propôs e que passa ao largo, por exemplo,
das propostas do Bom Senso FC.
Uma agência reguladora do Esporte seria
bem-vinda e é uma das questões que devem surgir neste momento em que se impõe
um amplo debate sobre o futuro de nosso humilhado, depauperado e corrompido
futebol.
Mas Aécio é amigo de quem o mantém do
jeito que está.
Não está nem aí para os que reduziram nosso futebol a pó.
VEREADOR CITADO EM MATÉRIA PUBLICA NOTA OFICIAL:
LEIA AQUI A RESPOSTA PUBLICADA EM NOSSO PORTAL
08/07/2014
AÉCIO E CARLÃO,
RETRATO DE UM TEMPO INFÂME
Notícia publicada pelo portal IG nos informa de
representação do celebérrimo promotor-deputado Carlos Sampaio (“Carlão”, nas rodas de sua Campinas natal) à Procuradoria
da República (detalhe: “em Minas”…) contra o Poços10 (“um site contra Aécio")
Nenhuma novidade, nenhuma surpresa.
O deputado é, notória e sabidamente,
adicto aos flashes e persegue a autopromoção com a obsessão com que buscou ser
prefeito de Campinas e jamais conseguiu.
Já no momento em que, logo cedo, abre a
porta de sua geladeira, ele ajeita a gravata diante da luz que se acende. Carlos
Sampaio cria mais um factóide ridículo buscando a promoção fácil que tanto o
fascina. Além disso, buscar inibir-nos, amedrontar-nos, pensando conseguir que
retrocedamos em nossa luta de esclarecer ao Brasil quem é o homem que levou
Minas Gerais à bancarrota e quer ser presidente do Brasil.
Tudo em vão.
A intimidação persecutória do agitado
deputado-promotor, indivíduo que não faz por merecer muita credibilidade do que
acompanham sua vida pública e pessoal, é um tiro n’água, uma bala perdida, o
vômito de um perdedor por antecipação. Surte efeito contrário, nos dando a
certeza de que estamos no caminho certo, a cada dia mais prestigiados pelos
leitores, conscientes de que é preciso evitar que se abata sobre o Brasil a
desgraça que vige há longos 12 anos na vida política, administrativa e social
dos mineiros.
Lamentamos, também, que sua animosidade
não tenha sido tão feroz no esclarecimento da presença de seu nome na
impressionante “Lista de Furnas”,
onde o belicoso deputado surge como
aquinhoado com gordos R$ 50 mil surrupiados dos cofres públicos.
Não somos um site “contra o Aécio”.
Mas o simples relato do que tem sido o
seu reinado de censura, favorecimentos e terror no Estado que, ironicamente,
trás a liberdade estampada em sua bandeira, já nos transforma em uma “quadrilha
virtual” no palavrório fácil e nada responsável de Carlão, o temível.
De sua boca saem chispas do
autoritarismo, larvas vulcânicas do terror digital, o ‘animus’ punitivo dos que
mantém preso um jornalista que ousou publicar num site de Belo Horizonte o que
os mineiros – das favelas de Belo Horizonte às barrancas do Jequitinhonha, dos
salões granfinos do Minas Tênis Clube em dias de rega-bofes às arquibancadas
indomáveis do Mineirão em dias de jogos – sabem, comentam e condenam sobre a
vida pessoal, a figura pública e os pretensos hábitos do senhor Aécio Neves da
Cunha.
Só o pulcro, ingênuo e assaz punitivo
Carlão de Campinas não o sabe, ou melhor, deve fingir não saber pelo fato de
ser difícil tê-lo por mal informado. Não teria sido mais fácil escolher um
candidato presidencial melhor, mais sério, menos duvidoso?
Certamente que sim.
E o Catão campineiro deveria saber, também,
que campanha eleitoral é época do confronto de idéias, do enfrentamento de
propostas, da exposição do que pretendem e de quem são os candidatos. É risível
e condenável que o PSDB queira usar a campanha eleitoral para limpar a
biografia obscura de seu candidato presidencial, ou, pior ainda, tentar impedir
pela violência do uso inescrupuloso de expedientes judiciais que as verdades
aflorem com a força da transparência, a claridade do embate entre a
mistificação e a realidade e a necessidade de que isso ocorra em benefício do
país e de seu povo.
No Poços10 não foi publicada qualquer
informação que não estivesse baseada em documentação ou fatos públicos.
Confessamos: não fomos originais, nem inventamos para o bem ou o mal. Muito
menos avançamos pelo terreno da vida privada de Aécio, embora julguemos que
homem público não tem “vida privada”. Ainda hoje reproduzimos o boleto do IPTU
de imóvel pertencente a Aécio Neves da Cunha, mas omitido em sua rica
declaração de bens ao TSE.
Queremos agradecer publicamente ao
deputado Carlos “Carlão” Sampaio por sua iniciativa em nos processar. É uma
gentileza que nos cativa e nos faz devedores de eterna gratidão ao voluntarioso
deputado.
Agradecemos, da mesma forma, aos irmãos
Andréa e Aécio Neves, que através de preposto de baixa qualificação, se
contentam (por enquanto, é claro…) com a tentativa de nos calar pela via
judicial. Poderíamos, enfim, ser trancafiados na mesma soturna penitenciária
onde mofa, doente e deprimido, o jornalista que ousou denunciar mazelas que
todos nós mineiros conhecemos.
O fato de não ter sido condenado, é, no
reinado violento, caprichoso e inapelável dos irmãos Neves, um detalhe de
somenos importância.
Estamos vivos
e livres. E, melhor ou pior, sem nenhum medo.
E não iremos
nos acovardar. A covardia é patrimônio não declarado de Aécio Neves. E o medo é
sentimento visível no comportamento intimidatório e na violência que brotam da
triste figura de Carlão, o jagunço jurídico, o capataz virtual.