01/08/2014
Globo contrata
empresa
para monitorar
rejeição a
seus jornalistas
nas redes sociais
Redação Portal IMPRENSA
A Globo fechou contrato com uma empresa de mídias sociais para
monitorar o que os usuários da rede acham de seus jornalistas. O objetivo é
traçar estratégias para fidelizar o público mais jovem que assiste TV
enquanto
navega pelo Twitter e Facebook.
Crédito:Divulgação/ TV Globo
30/07/2014
Jornalista
desenvolve portal
para desmentir
notícias que
circulam nas redes sociais
Christh Lopes*
A internet oferece uma infinidade de oportunidades aos usuários.
Por meio dela, podemos expressar ideias, formar opiniões e dialogar com as
pessoas. No entanto, este mesmo espaço tem sido utilizado para divulgar
informações falsas. Independentemente dos motivos que levam ao seu compartilhamento
na rede, a idéia do jornalista Edgard Matsuki é desmentir tais notícias.
Jornalista desvenda verdade sobre boatos divulgados na web
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Em junho de 2013, ele
desenvolveu o Boatos.org. A página mostra que diversas histórias
curtidas pelos internautas não passam de meras criações. Ao fazer a cobertura
de tecnologia para grandes veículos de comunicação, Matsuki “via a
necessidadede existir um espaço que explicasse o volume das informações na
internet e que seria um tema de interesse”, conta.
“Podemos verificar
alguns casos de notícias que enganaram jornalistas que não conseguiram checar
corretamente uma informação”, completa. Entre eles, está a declaração do
jogador da seleção argelina Slimani de que o time iria doar o prêmio conquistado
na Copa para palestinos de Gaza. O site foi o primeiro a desmentir a
informação, divulgada em diversos veículos.
Tudo funciona como
uma bola de neve. No episódio do argelino, os portais brasileiros tinham como
referência jornais estrangeiros, que filtraram a notícia de sites de futebol,
que se basearam em um tuiteiro influente que, finalmente, descobriu a
informação por meio de um perfil falso do atleta no Twitter.
“Se a fonte da notícia fosse checada, não teríamos o problema”, diz
Matsuki.
Página ajuda
a conferir notícias falsas nas redes sociais
Na avaliação do jornalista, a ânsia
pela informação rápida tem dominado as redações pelo dever de obter o furo de
reportagem sobre o fato “A primeira consequência é mais volume de informação,
mais cópia e menos apuração. A segunda são os boatos e as barrigas”,
revela.
Apuração reforçada
Para investigar as notícias que
circulam na internet, Matsuki reuniu estudantes e recém-formados em jornalismo
pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) que já haviam trabalhado com
ele em outros projetos. No momento, a equipe conta com oito profissionais
dispostos a revelar o contexto por trás do que é divulgado nas redes
sociais.
Apesar de reconhecer o potencial dos
membros da iniciativa, ele revela que há recomendações para que sejam
verificados os dados de cada informação a ser analisada. “Vale identificar
sites que divulgam notícias falsas ou duvidosas. Acho que o caso do Diário
Pernambucano, que algumas vezes é confundido com o Diário de Pernambuco,
é emblemático”.
“Não foram poucas as notícias desta
fonte divulgadas como verdade. Por fim, vale seguir sites como o Boatos.org.
Até porque, o desmentido está virando pauta no jornalismo”, diz. A principal
ferramenta para o trabalho de apuração pode ser mais simples do que se possa
imaginar.
O jornalista acredita que o Google pode
ser um ótimo aliado do repórter no processo de apuração de uma informação para
uma reportagem, pois nele podemos encontrar “fotos ou datas de indexação das
matérias. É possível fazer uma engenharia reversa de uma história”.
Novos projetos em pauta
Atualmente, o portal se dedica
exclusivamente ao conceito inicial, mas em ano de eleições, a página deve
ganhar visibilidade, devido ao número de informações falsas levantadas no
período. “Estamos sempre de olho. Nós vamos desmentindo na medida em que elas
aparecerem", revela.
“Há apenas o cuidado de demonstrar que
o site não tem nenhum objetivo político”. Pelo trabalho desenvolvido durante um
ano de iniciativa, o reconhecimento chegou, mas de forma não muito agradável.
“Já fomos convidados para sermos parceiros de sites com objetivos partidários,
mas não aceitamos”, conta Edgard Matsuki.
Novas ferramentas para o Boatos.org
estão em pauta, como parcerias na mídia e vídeos produzidos pelo portal. No
entanto, o conteúdo das conversas não foram revelados. “Por enquanto, estamos
apenas na fase de negociações. Mas não há previsão para as implementações”,
conclui.
Recomendações
Apesar de tratar de diversos assuntos,
o jornalista diz que tem preferências sobre alguns temas, como supostos crimes,
política e religião. Em destaque, ele aponta as seguintes matérias.
Entre os casos repercutidos pela mídia, vale
conferir:
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