domingo, 7 de setembro de 2014

QUE PEGUEM TODA ESSA CANALHA... ENVOLVENDO INCLUSIVE ESTES ADVOGADOS QUE SE IMISCUEM NESSAS FALCATRUAS...




7 DE SETEMBRO DE 2014

EMPREITEIRAS

ENTRAM NA MIRA

DA PF APÓS DELAÇÃO
As principais construtoras do País são os novos alvos da Operação Lava-Jato, da Polícia Federal, agora que Paulo Roberto Costa as identificou como fomentadoras de um grande esquema de corrupção, em sua delação premiada; a lista inclui pesos-pesados como Camargo Corrêa, Queiroz Galvão, OAS e Odebrecht; recentemente, as empreiteiras formaram um pool e contrataram o ex-ministro Marcio Thomaz Bastos para tentar evitar a delação de Costa; não deu certo; no fim de semana, donos e executivos das construtoras viajaram para não ser presos.

247 - Os principais empreiteiros do País serão os novos alvos da Polícia Federal, na Operação Lava-Jato, agora que Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, os apontou como os principais fomentadores da corrupção no País.

A lista inclui gigantes como Camargo Corrêa, Queiroz Galvão, OAS e Odebrecht, entre outras grandes firmas de engenharia, que fizeram negócios com o doleiro Alberto Youssef ou contrataram a MO Connsultoria, uma empresa que, segundo a PF, era utilizada para distribuir propinas.

Neste fim de semana, presidentes e executivos de construtoras chegaram a viajar, e alguns saíram do País, temendo ser presos. A empresa que tem a maior ligação com Youssef é a Camargo Corrêa, comandada pelo herdeiro Luis Nascimento e presidida por Vitor Hallack.

Líder na construção da Refinaria Abreu e Lima, a Camargo tem como advogado o ex-ministro da Justiça, Marcio Thomaz Bastos, que, recentemente, conseguiu anular uma outra operação da PF, a Castelo de Areia.

Desta vez, ele foi acionado por um pool de empreiteiras para tentar evitar a delação premiada de Paulo Roberto Costa, mas não obteve êxito.

O ex-diretor da Petrobras denunciou as construtoras e os políticos que seriam beneficiários do esquema de propinas.

Conduzida pelo juiz paranaense Sergio Moro, um dos mais rigorosos do País, a Lava-Jato pode desembocar num fato inédito: 
a prisão de empreiteiros às vésperas de uma eleição presidencial.