segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

DO PORTAL BRASIL247, TRÊS IMPORTANTES NOTÍCIAS SOBRE A PETROBRAS...


FCO.LAMBERTO FONTES
Trabalha em JORNALISMO INTERATIVO
 em ARAXÁ / MG.
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15 DE DEZEMBRO DE 2014
GLOBO AMPLIA PRESSÃO PARA 
ABRIR O PRÉ-SAL A GRINGOS


Um dia depois de defender, em editorial, que empresas internacionais, como Shell, BP, Exxon e Chevron, assumissem a liderança da exploração das reservas brasileiras de petróleo no pré-sal, o jornal O Globo agora produz reportagem sobre a mudança iminente nas regras, em razão dos problemas vividos pela Petrobras; "essa reflexão vai acontecer", disse, em off, uma suposta fonte governamental ao governo; não se sabe ainda nem quem será o novo ministro de Minas e Energia, mas o Globo já vende a tese de que o segundo governo Dilma adotará o programa de Aécio Neves no petróleo

247 - Um dia depois de produzir um editorial defendendo a abertura do pré-sal a empresas estrangeiras (leia mais aqui), o jornal O Globo, dos irmãos Marinho, produziu reportagem sobre uma suposta mudança nas regras da exploração de petróleo no País.

De acordo com o jornal, o modelo de partilha, que obriga os consórcios exploradores, sempre liderados pela Petrobras, a dividir parte da receita com a União (o que se explica pelo menor risco exploratório, uma vez que as reservas já estão comprovadas), seria substituído pelo de concessões.

Embora o governo ainda não tenha definido quem será o futuro ministro de Minas e Energia, cargo para o qual aparece cotado o senador Eduardo Braga (PMDM-AM), o Globo se ancora em fontes "em off" para tratar da suposta mudança. "Essa reflexão vai acontecer", diz a suposta fonte.

Pelo novo modelo, empresas internacionais, como Shell, Exxon, BP e Chevron poderiam arrematar concessões para, assim, explorar as reservas descobertas pela Petrobras ao longo dos últimos anos.
O Globo aposta na tese de que a Petrobras, que ainda não conseguiu publicar seu balanço, ficará fragilizada financeiramente, será rebaixada por agências internacionais de risco e não conseguirá captar recursos para tocar seu plano de investimentos. Assim, a abertura aos grupos internacionais seria inevitável.

Este modelo era exatamente  que vinha sendo defendido pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG) durante a campanha presidencial. "Acho que nós temos que discutir o que é melhor para o Brasil, se em determinados casos não é melhor o modelo de concessão.

É uma discussão que nós vamos fazer lá na frente, obviamente respeitando os contratos vigentes", disse o senador, durante a campanha presidencial (leia mais aqui).

MORO:

PETROBRAS É VÍTIMA E

SAIRÁ MAIS FORTE DA CRISE 

Juiz federal responsável pelos processos da Lava Jato, Sérgio Moro afirma que "a investigação e a persecução não têm cores partidárias" e que "o processo também não se dirige contra a Petrobras. A empresa estatal é vítima dos crimes. A investigação e a revelação dos malfeitos, embora possam acarretar ônus momentâneos, trarão benefícios muito maiores no futuro a ela"; declarações foram registradas no despacho em que aceitou a primeira denúncia criminal do caso, que atingiu executivos das grandes empreiteiras do País; Moro ressalta ainda que a investigação recebeu apoio expressivo de elevadas autoridades políticas, como a presidente da República, Dilma Rousseff, e o senador Aécio Neves


247 – No despacho em que aceitou, na última sexta-feira 12, a primeira denúncia criminal no âmbito da Operação Lava Jato, o juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, afirmou que "a investigação e a persecução não têm cores partidárias" e que a Petrobras, que pagou por obras superfaturadas, "é vítima dos crimes". A estatal, de acordo com o magistrado, deverá sair mais forte da crise que a atinge no momento.
"O processo também não se dirige contra a Petrobras. A empresa estatal é vítima dos crimes. A investigação e a revelação dos malfeitos, embora possam acarretar ônus momentâneos, trarão benefícios muito maiores no futuro a ela", declarou Sérgio Moro no documento. Com a aceitação da denúncia do Ministério Público por Moro, nove investigados passam a ser réus, inclusive o doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa.
Ele disse ainda que a investigação e a persecução "inclusive receberam apoios expressos de elevadas autoridades políticas de partidos opostos, como da Exma. Sra. Presidenta da República, Dilma Rousseff, e do Exmo. Sr. senador da República Aécio Neves". Para o magistrado, "não há alternativa além da prevenção e da repressão à cultura da corrupção, fatal a qualquer empresa, privada ou pública, e à própria democracia".
Na apresentação da denúncia contra 36 pessoas na semana passada, o Ministério Público Federal do Paraná também apontou que a Petrobras foi "vítima" de um "imenso e gigantesco esquema criminoso", nas palavras do procurador Deltan Dallagnol.
A estatal do petróleo "pagava de forma sobrevalorada as obras dessas empreiteiras" que formavam o cartel, explicou (leia mais).

AEPET SUGERE QUE

GOVERNO RECOMPRE

AÇÕES DA PETROBRAS 


Associação dos Engenheiros da Petrobras, a Aepet, recomenda que o governo federal aproveite o preço baixo das ações da companhia e a fuga de investidores estrangeiros para recomprar os papéis; "já que os estrangeiros querem vender, o governo deveria aproveitar as ações em baixa para recuperar o máximo possível da maior empresa do País para o controle do povo brasileiro", diz a nota

247 - A Associação dos Engenheiros da Petrobras, a Aepet, recomenda que o governo federal aproveite o preço baixo das ações da companhia e a fuga de investidores estrangeiros para recomprar os papéis. 
"Já que os estrangeiros querem vender, o governo deveria aproveitar as ações em baixa para recuperar o máximo possível da maior empresa do País para o controle do povo brasileiro", diz a nota. Leia abaixo:
Governo deveria aproveitar para recomprar ações da Petrobrás
Sem querer, o jornal O Globo desta quarta-feira (10) deu uma excelente ideia ao governo em relação à Petrobrás: na página 25, no quadro “perguntas e respostas”, traz a opinião de um especialista da FGV para quem o governo "pode injetar mais dinheiro e chegar a estatizar totalmente a empresa". 
Na verdade, "injetar mais dinheiro" deve ser substituído por “recomprar ações”, principalmente aquelas negociadas em Nova Iorque, já que outro jornal, o Brasil Econômico, destaca que "Risco faz estrangeiros venderem Petrobrás". 
Ou seja, já que os estrangeiros querem vender, o governo deveria aproveitar as ações em baixa para recuperar o máximo possível da maior empresa do País para o controle do povo brasileiro. 
A AEPET há muito vem sugerindo que caminhemos nessa direção, que reforçaria o papel da Petrobrás no desenvolvimento do Brasil. Ainda no mandato de Lula, contatamos o então presidente do BNDES, Carlos Lessa, pedindo que iniciasse movimento de recompra de ações da Petrobrás. 
Lessa, que já tinha feito o mesmo com a Vale, impedindo que a Mitsubishi passasse a controlar a mineradora, gostou da ideia, mas logo em seguida foi substituído na presidência do banco de desenvolvimento.