sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

HÁ ANOS VENHO DENUNCIANDO IRREGULARIDADES NESTA EMPRESA ESTATAL/MISTA, POR ABSOLUTA FALTA DAS TRANSPARÊNCIAS EXIGÍVEIS POR LEI, NAS GESTÕES DE AÉCIO NEVES E ANTÔNIO ANASTASIA. - ÀQUELA CEMIG QUE CONHECI SENDO CRIADA POR JUSCELINO KUBITSCHECK CONSIDERADA PARA SER UM PROJETO EXEMPLAR DE QUALIDADE E COMPETÊNCIA, VIROU, DEPOIS DESSAS PARCERIAS ARTICULADAS NAS CONVENIÊNCIAS POLÍTICAS DE TUCANOS E DEMOS, SUSPEIÇÕES DANOSAS QUE ESTAREMOS À DESCOBRIR COM O GOVERNO DE FERNANDO PIMENTEL...


FCO.LAMBERTO FONTES
Trabalha em JORNALISMO INTERATIVO
 em ARAXÁ / MG.
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PARANÁ

5 DE DEZEMBRO DE 2014
MORO:
CORRUPÇÃO
VAI ALÉM DA PETROBRAS.
CEMIG?
Juiz responsável pelos processos da Lava Jato diz que "há indícios" de que o esquema de fraude vá "muito além" da Petrobras, atingindo outros setores públicos; constatação tem como base uma tabela "perturbadora", segundo Sergio Moro, do doleiro Alberto Youssef em que são citadas cerca de 750 obras públicas; oposição deve agora pressionar para que sejam investigados o setor elétrico e todas as obras federais; teste da imparcialidade, no entanto, será a estatal mineira Cemig, joia da coroa dos governos Aécio Neves (PSDB), sobre a qual o próprio Moro já manifestou suspeitas; investigação chegará lá? quando? como? por quem?

247 – Há indícios de que o esquema de cartel, superfaturamento e pagamentos de propina investigado pela Polícia Federal na Operação Lava Jato vá "muito além" da Petrobras, atingindo outros setores. A constatação é do juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos referentes ao caso, com base em uma tabela apreendida com o doleiro Alberto Youssef em que são citadas cerca de 750 obras públicas em diversos setores de infraestrutura.
"Há indícios que os crimes transcenderam a Petrobras", disse Moro em despacho publicado na quarta-feira 3, pelo qual o juiz negou o pedido de revogação de prisão de Gerson de Mello Almada, vice-presidente da Engevix.
No documento, ele classifica como "perturbadora" a tabela de Youssef. Constavam nela "a entidade pública contratante, a proposta, o valor e o cliente do referido operador, sendo este sempre uma empreiteira", descreve.
Em declaração recente, Moro disse que grande parte do esquema se mantém encoberto, sem possibilidade de se prever o tamanho do escândalo, nem partidarizar os envolvidos. Seu despacho dessa semana sinaliza que outros setores além do petróleo devem ser alvo de investigação.
A oposição deverá agora pressionar para que a apuração atinja, por exemplo, o setor elétrico e todas as obras federais.
Neste cenário, o teste da imparcialidade será a estatal mineira Cemig, joia da coroa do governo Aécio Neves (PSDB), sobre a qual o próprio Sérgio Moro já afirmou ver suspeitas.
O juiz apontou, em novembro, uma comissão de R$ 4,6 milhões paga pela InvestMinas, do empresário Pedro Paulo Leoni Ramos, à MO Consultoria, uma das empresas de fachada de Alberto Youssef, na venda de pequenas centrais hidrelétricas à Light, controlada pela Cemig. O caso será investigado pela PF.
A justificativa da InvestMinas para o pagamento a Youssef é a de que ele intermediou a venda, por R$ 26,5 milhões, da participação acionária da companhia na Guanhães Energia para a Light Energia, com intervenção da Cemig Geração e Transmissão S.A.
O Ministério Público suspeita que os contratos e notas referentes à negociação sejam fraudulentos.
Sérgio Moro já classificou a negociação, que não estaria relacionada aos desvios na Petrobras, como "suspeita".
A pergunta é:
a nova leva de investigações,
além Petrobras,
atingirá a jóia tucana?