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DE JANEIRO DE 2015
GESTÃO PARTICIPATIVA
É A MAIOR PROMESSA
DE PIMENTEL
A posse ao lado do povo, que quebrou uma tradição mineira, pois antes os
governadores caminhavam sozinhos pela Praça da Liberdade, não foi uma escolha
acidental; a decisão reflete um projeto de governo; “Quero ser o
governador que não será uma voz, mas, sim, um porta-voz da vontade popular.
Vamos criar e fortalecer canais de participação, de comunicação, de
interferência e de influência nas decisões de poder. O governo do povo, o
governo que queremos tem que atuar como uma grande e pulsante plataforma
realizada interativamente com as pessoas", disse Fernando Pimentel
O governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, garantiu nesta
quinta-feira (1º/01), no Palácio da Liberdade, ter como premissa um diálogo
permanente com todos os cidadãos mineiros mas, em especial, com os mais
carentes do Estado.
Em seu discurso, na sacada da sede histórica do Governo de Minas, Pimentel
reafirmou que todos os compromissos sociais e econômicos firmados durante o
período eleitoral, como melhorias na segurança, saúde, educação, infraestrutura
e desenvolvimento, serão cumpridos com firmeza e determinação.
“Assumo o compromisso de
valorizar e dialogar com o funcionalismo público do Estado.
Assumo o compromisso de transformar os hospitais regionais não em
projetos de propaganda, mas em equipamentos úteis em todas as regiões, e de
expandirmos o atendimento médico para toda a população.
Assumo a meta de levar escolas infantis e ensino técnico para todo
o Estado.
Assumo a tarefa de aumentar a eficiência e a eficácia do nosso
aparato de segurança.
Assumo o compromisso de dialogar, de forma transparente e
republicana, com todos os prefeitos e ajudá-los na busca por soluções para suas
cidades.
Assumo, enfim, este que é o maior desafio da minha vida pública,
consciente de que não é possível fazer tudo, mas com a determinação de fazer
tudo que for possível”, afirmou o governador.
Ao lado do vice-governador
Antônio Andrade, Pimentel defendeu que a realização das ações só será possível
com a participação popular.
Segundo ele, o governo do povo é o que se reinventa e tem como
premissa fundamental a de ouvir mais os únicos e verdadeiros donos do poder, os cidadãos de
Minas.
“Quero ser o governador que não
será uma voz, mas, sim, um porta-voz da vontade popular. Vamos criar e
fortalecer canais de participação, de comunicação, de interferência e de
influência nas decisões de poder. O governo do povo, o governo que queremos tem
que atuar como uma grande e pulsante plataforma realizada interativamente com
as pessoas. Essa é a minha missão, esse é o meu compromisso: menos poder para o
governo, mais poder para as pessoas. Menos poder para poucos, mais poder para
todos”, afirmou.
Nas mãos do povo
Fernando Pimentel destacou em
seu discurso que fez questão de chegar ao Palácio da Liberdade ao lado dos
mineiros de todas as regiões, de diferentes credos, etnias classes sociais.
Representantes de diversas categorias foram homenageados pelo
governador, participando da cerimônia ao lado de Pimentel.
“Mais do que um gesto
simbólico, assumo a posição para qual fui eleito lado a lado com esses mineiros
e mineiras que representam todos os filhos da nossa terra.
À dona Lavínia, que está aqui, que veio lá do Norte de Minas, lá do São
Francisco, quero dar a minha palavra de que seremos mais presentes e atenciosos
com a região dela.
Está aqui conosco a Kelly, do Aglomerado da Serra, e quero levar para ela
e para todos o meu compromisso de levar aos bairros mais necessitados do nosso
Estado, de todas as cidades, soluções para que todos tenham uma casa digna e o
respeito que merecem.
Está aqui seu José Mário, produtor de queijo na Serra da Canastra, onde
estivemos juntos.
Quero garantir a ele, e ele tem que ter a certeza de que os produtores
rurais do nosso Estado terão um governo que vai honrar a atividade deles”, garantiu o governador.
Confira, abaixo, o discurso de Pimentel no
Palácio da Liberdade:
247 BRASIL
MÍDIA VESTE A CARAPUÇA DO
'INIMIGO EXTERNO' DO PAÍS
Jornais conservadores, como Globo e Estado, destacam o ponto mais
importante do discurso de posse da presidente Dilma Rousseff, que trata da
defesa da Petrobras de seus 'predadores internos e inimigos externos', para
ironizá-lo, como se não houvesse, nos meios de comunicação, uma torcida
organizada contra a estatal e que defende interesses antinacionais; para quem
não se lembra, o Globo, dos irmãos Marinho, foi o primeiro veículo a explicitar
que a Lava Jato obrigaria a Petrobras a abrir o pré-sal aos estrangeiros;
ontem, empossada para mais quatro anos, Dilma deixou claro que o regime de
partilha do petróleo continuará em vigor;
inimigos externos não gostaram
247 - O ponto alto do discurso da
presidente Dilma Rousseff ao tomar posse do seu segundo mandato foi, sem
dúvida, o que abordou a Petrobras.
Dilma falou em defender a
empresa de seus "predadores internos e
inimigos externos".
Em seguida, arrematou:
"Não podemos permitir que
a Petrobrás seja alvo de um cerco especulativo dos interesses contrariados com
a adoção do regime de partilha e da política de conteúdo local, que asseguraram
ao nosso povo, o controle sobre nossas riquezas petrolíferas" (leia mais aqui).
Foi um recado claro para
determinadas forças que tentam se valer da crise de imagem da Petrobras para forçar uma mudança de regime na
produção de petróleo no País.
Quem mais destaca, entre essas
forças, é o grupo Globo, dos irmãos Marinho, o primeiro a dizer, com todas as
letras, que a Lava Jato obrigaria a Petrobras a retomar o regime de concessões
de petróleo, no lugar do modelo de partilha.
Quinze dias atrás, por exemplo,
o Globo dizia, em reportagens e editoriais, que a regra do pré-sal poderia e
deveria mudar, em benefício da exploração por empresas estrangeiras, como
Shell, Exxon, Chevron e BP (leia mais aqui).
Dilma, no entanto, demonstrou estar atenta a essas pressões.
E demonstrou que não irá ceder
um milímetro em suas convicções sobre o melhor regime para a exploração das
riquezas do pré-sal.
Os inimigos externos da Petrobras, nesse contexto, vestiram a
carapuça.
Em sua manchete, o Globo
afirmou que "Dilma recicla promessas e vê 'inimigos externos' da
Petrobras", como se eles não existissem – embora o jornal dos Marinho seja
uma realidade palpável.
O Estado de S. Paulo seguiu a
mesma linha, mas não com a mesma intensidade.
O fato é que nem um nem outro
terá força
para provocar uma mudança nas regras do pré-sal.
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