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Deputados do PT
entregam na PGR as
provas para inclusão de
Aécio Neves na operação
Lava Jato
O deputado
estadual Rogério Correia e os deputados federais Padre João e Adelmo Leão
estiveram ontem, dia 19 de março, na sede da Procuradoria-Geral da República,
em Brasília, onde foram recebidos no gabinete do Procurador-Geral Rodrigo Janot
pelo Secretário de Relações Institucionais Dr. Peterson de Paula Pereira.
Na ocasião, os
parlamentares apresentaram uma representação solicitando a inclusão do senador
Aécio Neves nas investigações da Operação Lava Jato.
De acordo com os parlamentares, já existem “provas suficientes”
para que se abra um inquérito em nome do senador tucano, em especial após a divulgação do vídeo em
que o doleiro Alberto Yousseff revela ter tomado conhecimento de um esquema de
distribuição de propinas pagas pela empresa Bauruense por contratos em Furnas.
Segundo o
delator, o ex-deputado federal pelo PP José Janene teria afirmado a colegas
correligionários que estes valores eram repassados ao seu próprio partido e ao
PSDB, na figura de Aécio Neves, que dividiam a diretoria da estatal Furnas.
O esquema ao qual o doleiro se refere remonta ao caso Lista de
Furnas. A lista, já comprovada autêntica por um laudo do Instituto Nacional de
Criminalística da Polícia Federal, traz o nome de 156 políticos, entre tucanos e aliados, que
teriam recebido dinheiro publico através de um esquema de caixa dois nas
eleições de 2002. Sozinho, Aécio Neves teria sido beneficiário de R$ 5,5
milhões, quantia repassada em uma única parcela.
No total, o
esquema teria desviado R$ 39, 9 milhões.
Em 2012, a utilização de caixa 2 em Furnas já havia sido alvo de
uma denúncia realizada pela Dra.
Andrea Bayão, então procuradora
do Ministério Público Federal do Rio de Janeiro.
No documento,
a procuradora pede abertura de inquérito contra o então diretor de Furnas Dimas
Toledo Fabiano, indicado ao cargo por Aécio Neves, e contra diversas empresas
que fariam parte do esquema, dentre as quais a Bauruense, citada agora no
depoimento de Yousseff.
Espera-se agora que a PGR, de porte de toda esta documentação e
provas, dê encaminhamento à denúncia apresentada ontem pelos deputados do PT.
O deputado
estadual Rogério Correia disse que este é o momento certo para que o Brasil
possa “passar a limpo uma parte de sua história”. Ele questionou o fato de o
procurador Janot ter arquivado a denúncia contra Aécio Neves por falta de
provas.
“Nós trouxemos
muitas provas, inclusive a Lista de Furnas original autenticada pela Polícia
Federal, comprovando que Aécio Neves recebeu R$ 5,5 milhões da estatal”,
afirmou.
Em nota, o senador tucano se limitou a desqualificar a robusta
denúncia dos parlamentares petistas, sem responder pelos seus atos, afirmando
levianamente mais uma vez que a lista seria falsa.
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