quarta-feira, 2 de setembro de 2015

COMO O PSDB, AÉCIO NEVES E ANTÔNIO ANASTASIA DEIXARAM MINAS GERAIS À BEIRA DA FALÊNCIA ESTADUAL...


Fco. LAMBERTO FONTES
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2 DE SETEMBRO DE 2015 ÀS 18:06

'SITUAÇÃO DE MINAS
É A MAIS GRAVE DO BRASIL',
DIZ LÍDER DO GOVERNO

Repercutindo a declaração do secretário Helvécio Magalhães, de que "o dinheiro acabou" e o estado terá de aumentar impostos, o deputado estadual Durval Ângelo (PT) culpou as gestões anteriores, do PSDB, pela maior parte dos problemas financeiros do Estado; 
"A situação econômica de Minas é a mais grave do Brasil. Supera muito o Rio Grande do Sul. Acho que os 12 anos de governo tucano foram muito duros. Então nós já tivemos uma herança, no ponto de vista orçamentário, muito grave", afirmou ao 247

Por Luis Mauro Queiroz, Minas 247 - Após a declaração do secretário de Planejamento e Gestão de Minas Gerais, Helvécio Magalhães, alertando sobre a grave crise econômica e fiscal que vive o estado e afirmando que, diante de um déficit recorde, Minas precisará aumentar impostos, o líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Durval Ângelo (PT), responsabilizou a gestão anterior, do PSDB, por grande parte dos problemas financeiros vivenciados atualmente pelo Estado.
Ao Minas 247, ele disse que a situação de Minas é a mais grave do País.
"A situação econômica de Minas é a mais grave do Brasil.
Supera muito o Rio Grande do Sul. Acho que os 12 anos de governo tucano foram muito duros – existiam contabilidades mascaradas, pedaladas fiscais que eles davam; transferiam ou cancelavam empenhos no fim dos anos, tanto que o déficit chegou a R$ 7,2 bilhões.
Então nós já tivemos uma herança, no ponto de vista orçamentário, muito grave", relembrou o deputado.
Outro ponto destacado pelo petista é a dependência do estado na exportação de commodities, que representam metade da produção econômica mineira atualmente.
"Só que essa má gestão também está relacionada a dependência que o estado criou dos commodities.
Interessante que Minas tem uma situação econômica diferenciada: hoje 80% do que é a movimentação produtiva do estado vem de commodities minerais e agrícolas. Para ter uma ideia a extração de minério e de outros minerais representa quase 50% do arranjo produtivo do de Minas Gerais."
Durval também relata que os altos impostos praticados no estado nos últimos 12 anos prejudicaram e afastaram investidores.
"Minas se tornou um cemitério de empresas por causa da política fiscal altíssima, severa. Perdemos investimentos para Goiás, São Paulo, para o Rio de Janeiro, Espírito Santo e para a Bahia.
Praticamente todos os estados atraíram empresas, nós perdemos frigoríficos para Goiás, atacadistas para o Rio, parque de eletrônicos para Bahia e indústrias de laticínios para São Paulo", destacou.
Para a resolução desta crise econômica, a curto prazo, o parlamentar citou a importância da liberação dos depósitos judiciais, além da manutenção do ICMS em produtos de telecomunicação e em bebidas alcoólicas.
Com o intuito de reforçar a economia mineira nos próximos anos, o deputado afirma que é necessário uma política de desenvolvimento com parceiros.
"Pimentel quer lançar um novo plano de reindustrialização do estado, de interiorização de empresas.
A Codemig tentou atrair investidores paulistas para o estado, o governador esteve em Portugal para captar investimento europeu para cá, pois tanto fizeram um déficit demagógico, mentiroso, mascarado, como não fizeram uma política de desenvolvimento em Minas Gerais", explicou.