AQUI COMO LÁ E EM QUALQUER LUGAR, SE HOUVESSE CIDADANIA, ÉTICA E HONRADEZ COM A MAIORIA DOS PROPRIETÁRIOS DOS VEÍCULOS DE COMUNICAÇÃO EM NOSSO PAÍS, NÃO ESTARÍAMOS NO PATAMAR EM QUE CHEGAMOS.
EM UM TEMPO NÃO MUITO DISTANTE EM QUE FUI DIRETOR DE ALGUMAS EMISSORAS DE RÁDIO EM MINAS E GOIÁS, A SOBREVIVÊNCIA DA MÍDIA ACONTECIA COM A DIVULGAÇÃO DAS PROPAGANDAS E PUBLICIDADES DO COMERCIO, DA INDÚSTRIA E DOS SERVIÇOS.
À PARTIR DA MÁFIA POLÍTICA QUE OCUPOU O PODER NO BRASIL, DEPOIS DE 1.988 O ALICIAMENTO E A LOCUPLETAÇÃO ACONTECERAM, COM A MAIORIA DOS EMPRESÁRIOS MIDIÁTICOS ENTREGANDO, COMO FALSTAFF, SUAS "ALMAS" E "COFRES", AOS "DIABOS".
E AQUI EM NOSSO ARAXÁ SE APLICA DA MESMA FORMA PARA O SILÊNCIO
AOS INOCENTES E DESAVISADOS ELEITORES...
É A FORÇA DO DINHEIRO PÚBLICO, SILENCIANDO OS VENDILHÕES DA ÉTICA
E DA VERDADE NA INFORMAÇÃO E NA NOTÍCIA.
HAJA VISTA NA DEVASSA QUE ACONTECE NA CÂMARA MUNICIPAL DE NOSSA CIDADE.
EM UM TEMPO NÃO MUITO DISTANTE EM QUE FUI DIRETOR DE ALGUMAS EMISSORAS DE RÁDIO EM MINAS E GOIÁS, A SOBREVIVÊNCIA DA MÍDIA ACONTECIA COM A DIVULGAÇÃO DAS PROPAGANDAS E PUBLICIDADES DO COMERCIO, DA INDÚSTRIA E DOS SERVIÇOS.
À PARTIR DA MÁFIA POLÍTICA QUE OCUPOU O PODER NO BRASIL, DEPOIS DE 1.988 O ALICIAMENTO E A LOCUPLETAÇÃO ACONTECERAM, COM A MAIORIA DOS EMPRESÁRIOS MIDIÁTICOS ENTREGANDO, COMO FALSTAFF, SUAS "ALMAS" E "COFRES", AOS "DIABOS".
E AQUI EM NOSSO ARAXÁ SE APLICA DA MESMA FORMA PARA O SILÊNCIO
AOS INOCENTES E DESAVISADOS ELEITORES...
É A FORÇA DO DINHEIRO PÚBLICO, SILENCIANDO OS VENDILHÕES DA ÉTICA
E DA VERDADE NA INFORMAÇÃO E NA NOTÍCIA.
HAJA VISTA NA DEVASSA QUE ACONTECE NA CÂMARA MUNICIPAL DE NOSSA CIDADE.
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15/09/2015
Mídia brasileira
é controlada por apenas
11 famílias
Em Uberlândia,
Fórum pela Democratização
da Comunicação
defende projeto popular para
reduzir essa concentração.
Foto: Guilherme Bergamini
Objetivo do fórum é obter 1,5 milhão de
assinaturas para que comece a tramitar
na Câmara dos Deputados um projeto de
lei que propõe a regulamentação da mídia
Apenas 11 famílias controlam os principais meios de comunicação
brasileiros. Além disso, 25% dos senadores e 10% dos deputados são donos de
concessões de rádio e televisão. Esse quadro impõe restrições ao conteúdo
transmitido, o qual expressa somente a vontade dos detentores das concessões de
emissoras, deixando de lado os interesses da população.
Esse panorama foi apresentado pela secretária geral do Comitê
Mineiro do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), Florence
Poznanski. Ela participou da audiência pública da Comissão de Transporte,
Comunicação e Obras Públicas da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG)
realizada na noite desta terça-feira (8/9/15) em Uberlândia (Triângulo
Mineiro). A reunião foi solicitada pelo deputado Professor Neivaldo (PT).
Para se contrapor a esse cenário, o FNDC, formado por mais de
300 entidades (universidades, escolas, ONGs, etc), desenvolve iniciativas no
sentido de ampliar a participação da sociedade civil na mídia, conforme
explicou Florence Poznanski.
O fórum está lutando para obter 1,5 milhão de assinaturas de
modo que comece a tramitar na Câmara dos Deputados um projeto de lei de
iniciativa popular (PLIP) que propõe a regulamentação da mídia no País. “Mais
liberdade, mais diversidade, mais pluralidade: esses são os objetivos contidos
na Lei da Mídia Democrática”, afirmou. Ela acrescentou que o fórum está
incentivando a criação de comitês municipais de apoio à iniciativa.
Tratando do atual modelo brasileiro de concessões de emissoras
de rádio e TV, Florence Poznanski mostrou um video no qual se faz a comparação
do quadro nacional com o de outras nações. Assim como nos Estados Unidos, o
Brasil concedeu quase 100% de seus canais de rádio e TV à iniciativa privada.
Só que naquele país, há algumas regras que impedem que um único grupo seja
detentor de emissoras de rádio, TV e jornais no mesmo mercado, enquanto no
Brasil a liberdade é total para os empresários da comunicação, segundo a
expositora. Segundo ela, outros países apresentam sistemas mais bem
distribuídos, como Alemanha, França e Inglaterra, nos quais o percentual de
emissoras públicas chega a cerca de 40% do total.
Florence Poznanski, que também é cientista social, destacou
ainda que, para completar o quadro de exclusão da imensa maioria de brasileiros
de acesso aos meios de comunicação, dos cerca de 20 mil pedidos de rádios
comunitárias feitos ao Governo Federal, 7,5 mil foram arquivados, 3,5 mil foram
negados e somente 3,5 mil foram atendidos, e o restante de pedidos está
pendente. Além disso, completou a dirigente, outras 3.700 rádios foram
fechadas.
Informação livre resultaria em melhores decisões
Foto: Guilherme Bergamini
O deputado Professor Neivaldo defendeu a
regulação da mídia
O deputado Professor Neivaldo acrescentou que, no caso da TV,
cinco redes dominam o mercado nacional: Globo, SBT, Bandeirantes, Record e Rede
TV!. “A Rede Globo esteve envolvida no golpe de 1964 e na ditadura militar, e
se intromete em qualquer processo político. Quem perde com com esse poder
excessivo somos nós. Todos deveriam ter acesso ao direito básico à informação
de qualidade”, defendeu.
Nesse sentido, ele também propugnou como solução a regulação da
mídia. “Estados nacionais têm regulado seus meios de comunicações”, disse. Para
o deputado, a liberdade de expressão, direito constitucional, deve permitir que
os eleitores tenham informações relevantes sobre quem se candidata. “A
liberdade de expressão constitui uma esfera pública de debates, o que serve
para aprimorar as democracias. Acesso livre à informação nos dá a base para
formarmos nossa opinião e tomarmos as melhores decisões”, defendeu.
O deputado Professor Neivaldo deu um exemplo de como o poder da
mídia interfere no conteúdo veiculado. De acordo com ele, na época em que
atuava no Sindicato Único dos Trabalhadores da Edudação (Sind-UTE), isso ficou
claro quando a entidade queria divulgar suas ações por meio de anúncios na TV
Globo. “Nós não podíamos falar que o Governo do Estado estava mentindo, mesmo
pagando o anúncio. Não podíamos também divulgar nossas manifestações, falar do
movimento grevista”, relatou.
Por outro lado, continuou o parlamentar, atualmente a Globo faz
campanha aberta pelo impeachment da presidenta Dilma Rousseff, além de divulgar
movimentos contrários ao atual governo, chamando a população para as
manifestações de rua. “Quando se propõe um projeto para regulamentar a mídia,
os donos do poder dizem que querem censurar os meios de comunicação”, lamentou.
Parcialidade - Também o vereador de Uberlândia Ismael Costa avaliou que as
empresas de comunicação têm interesse claro em “ganhar dinheiro” e não vão
jamais valorizar os trabalhadores. Ele citou o exemplo da cobertura de greves
greves. “A imprensa só mostra o mal atendimento dos usuários em decorrência das
greves, e não mostra as reivindicações dos trabalhadores", disse. “A
grande imprensa tem medo das redes sociais, e a juventude deve aprender a
usá-las com inteligência, para não ser enganada”, finalizou.
As imagens estereotipadas trazidas pela mídia foram objeto de
crítica de Ítalo Kant Alves, representante do Coletivo Kizomba. “A imagem da
mídia propaga as opressões. O negro é sempre marginalizado na TV, a mulher é
rebaixada e a comunidade LGBT, vítima de preconceito. Essa é a mídia que
representa a nós jovens, o que sentimos e queremos falar?”, questionou.
Semana da Juventude - Já a assessora de imprensa da Prefeitura de Uberlândia,
Cristiane de Paula, valorizou a realização da IV Semana da Juventude. “É muito
importante este momento em que se abre a discussão sobre a mídia com a presença
desses jovens” comemorou. Ela falou ainda da Semana de Comunicação que acontece
em Uberlândia, com atividades abertas e gratuitas. “Precisamos dar ferramentas
à população para que a comunicação aberta dos jovens seja aperfeiçoada. Quanto
mais a juventude debater isso nos grêmios, nas escolas, mais vai saber a que
interesses serve uma reportagem”, disse.