segunda-feira, 2 de novembro de 2015

UM CALA BOCA AOS PARANOICOS COXINHAS GOLPISTAS E ESTIMULADORES DA IMBECILIDADE NA CONVOCAÇÃO DAS FORÇAS ARMADAS BRASILEIRAS. ESTAS SÃO PARA A PROTEÇÃO DE NOSSO PAÍS E A NOSSA DEMOCRACIA E NÃO À SERVIÇO DE POLÍTICOS E PARTIDOS, NOTADAMENTE DE DESEQUILIBRADOS E PATOLÓGICOS OBSESSIVOS...


Fco. LAMBERTO FONTES
Trabalha em JORNALISMO INTERATIVO
Mora em ARAXÁ/MG.
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 BRASIL



2 DE NOVEMBRO DE 2015

PT NÃO É RESPONSÁVEL PELA CRISE ÉTICA, AFIRMA GENERAL


Após demitir comandante militar do Sul por incitação ao golpe, o comandante do Exército Brasileiro, Eduardo Villas Bôas, diz em entrevista que há sim uma crise ética no país, mas que ela não é de agora e que a chegada do PT ao poder não tem responsabilidade nisso; “Nem mesmo a autoridade da professora na sala de aula está sendo mais reconhecida”, compara; "O Brasil é um país sofisticado, com sistema de pesos e contrapesos, ou seja, não há necessidade de a sociedade ser tutelada"; para ele, a corrupção está instalada, mas todas as instituições estão em pleno funcionamento, razão pela qual não há chance de intervenção dos militares; o general se queixa do corte do orçamento para o Exército, que deixa a corporação sem condições de fazer o trabalho de distribuição de água no Nordeste, a vigilância das fronteiras comprometida 
e a tecnologia dos equipamentos obsoleta

247 - O comandante do Exército Brasileiro, general Eduardo Villas Bôas, afirma que há sim uma crise ética no país, mas que a chegada do PT ao poder não tem responsabilidade nisso.
Para ele, a corrupção está instalada no Brasil, mas todas as instituições estão em pleno funcionamento, razão pela qual não há chance de intervenção dos militares.
“O Brasil é um país com instituições sólidas e amadurecidas, que estão cumprindo seus papéis. O Brasil é um país sofisticado, com sistema de pesos e contrapesos, ou seja, não há necessidade de a sociedade ser tutelada.
Nosso papel é essencialmente institucional, legal e focado na manutenção da estabilidade para permitir que as instituições cumpram suas funções”, disse Villas Bôas ao Estado (aqui).
As declarações do comandante supremo do Exercito sucedem a demissão do comandante militar do Sul, general quatro estrelas Antonio Hamilton Martins Mourão, transferido para a Secretaria de Economia e Finanças em Brasília, por incitação ao golpe contra o governo \Dilma Rousseff.
Para Mourão, o Brasil carecia de um “despertar de uma luta patriótica”.
Disse ainda que “a vantagem da mudança (da presidente da República) seria o descarte da incompetência, má gestão e corrupção”.
Villas Boas puniu o subordinado não por falar, segundo ele militar tem sim de falar, mas por imiscuir-se em tema institucional restrito do comandante geral.
Um ato de insubordinação, portanto.
Villas Boas vai além e defende com propriedade as instituições democráticas: “Trata-­se de um oficial reconhecido na Força, que tem todo o respeito do comandante.
Mas esta questão não pode ser abordada de maneira simplista.
Em momento conturbado, não é desejável nada que produza instabilidade ou insegurança.
A nossa preocupação é de cooperar para a manutenção da estabilidade para que as instituições possam cumprir seus papéis e caminhar em direção à solução da crise em nome da sociedade.
Foi isso que nos moveu, para que nenhum movimento venha gerar insegurança ou instabilidade.”
Na opinião do general, a crise ética da sociedade brasileira é um processo que não se instaura de um momento para o outro e que já vem de algum tempo. “Nem mesmo a autoridade da professora na sala de aula está sendo mais reconhecida.
A questão ética se agravou, mas paralelamente as instituições têm cumprido com muito mais eficiência e visibilidade os seus papéis”, avalia.
Ele concorda que a corrupção está instalada no Brasil: “Mas eu diria que este é um estado de coisas que nós vivemos. Durante a Operação Pipa, no Nordeste, 60% dos 6.800 caminhoneiros que trabalham na distribuição de água tentaram algum tipo de fraude. Não se trata de estigmatizar o caminhoneiros. Não é isso. Os caminhoneiros fazem parte da sociedade brasileira.”
Mas compreende que esse não é um problema das Forças Armadas, mas do Supremo Tribunal Federal, do Ministério Público, do Tribunal de Contas da União, da Polícia Federal. “Todas as instituições do Executivo, Legislativo e Judiciário estão funcionando.
A gente sente que há uma incerteza. São tantos atores, as variáveis que se movimentam que é difícil dizer qual será o desfecho disso.
Mas eu acredito que o desfecho vai ser institucional.
Esta situação vai se solucionar sem quebra da normalidade institucional do País.”
Villas Bôas se queixa do corte do orçamento para o Exército, que deixa a corporação sem condições de fazer o trabalho de distribuição de água no Nordeste, a vigilância das fronteiras comprometida e a tecnologia dos equipamentos obsoleta.
E se disse preocupado com a declaração do presidente da CUT ao convocar a população a pegar em armas e ocupar trincheiras para defender o mandato da presidente: “Este tipo de manifestação nos preocupa porque se trata de incitamento à violência.
Ela não contribui para a estabilidade do País e a normalidade do funcionamento das instituições.
Mas é algo que diz respeito à segurança publica diretamente.
Então nos preocupa mas, 
de maneira nenhuma, 
vai provocar nossa atuação.” 
 
O COMANDANTE DO EXÉRCITO AFIRMA QUE APENAS ELE PODE FALAR SOBRE QUESTÕES INSTITUCIONAIS