quinta-feira, 21 de abril de 2016

O SISTEMA "O GLOBO" DA FAMÍLIA MARINHO, VÊM AO LONGO DESTES 18 MESES DE ATAQUES AO GOVERNO FEDERAL E AO PARTIDO DOS TRABALHADORES, ALIADO AO PLAYBOY MAIOR DO MAUCARATISMO AÉCIO NEVES, NEGANDO O CARÁTER ABSOLUTO DOS FATOS. AS CRIAÇÕES DAS INVENCIONISTAS MATÉRIAS JORNALÍSTICAS SUBTRAI DA GRANDE MAIORIA DE NOSSOS INCULTOS CIDADÃOS O QUE É A REALIDADE QUE SE APRESENTA NO DIA A DIA EM NOSSO PAÍS. HAJA VISTA PARA O VOLUME CONSIDERÁVEL DE “MIDIOTAS” QUE POVOAM AS REDES SOCIAIS DESDE ENTÃO... NA SEQUÊNCIA DESTA POSTAGEM, LEIA MATÉRIA DO DIÁRIO DO CENTRO DO MUNDO SOBRE MAIS UMA DESCRENÇA DOS TELESPECTADORES DA TV GLOBO:::



FCO.LAMBERTO FONTES
Trabalha em JORNALISMO INTERATIVO
Mora em ARAXÁ/MG

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20 DE ABRIL DE 2016
A colunista do 247, Tereza Cruvinel, desmonta a farsa da reportagem de O Globo que anuncia que "Temer escala criador do Bolsa Família para ações sociais"; "Quando se abre a matéria, a mentira é relativizada: “Temer escala um dos criadores do Bolsa Família para formular ações de programas sociais”. A matéria se refere ao economista Ricardo Paes de Barros, que fez estudos sobre os programas sociais da era petista, mas não foi criador nem parceiro na criação de nenhum dos programas sociais das gestões Lula e Dilma", pondera a jornalista; ela destaca declaração da economista e professora da UFRJ  Lena Lavinas que afirma que "chamar Paes de Barros de criador ou de "um dos criadores" de tudo isso é um verdadeiro estelionato intelectual"

Tereza Cruvinel
        TEREZA CRUVINEL
   Colunista do 247, Tereza Cruvinel é uma das mais respeitadas jornalistas políticas do País


CONTRA O

ESTELIONATO INTELECTUAL


“Temer escala criador do Bolsa Familia para ações sociais”, estampa O Globo online na capa. Quando se abre a matéria, a mentira é relativizada: “Temer escala um dos criadores do Bolsa Família para formular ações de programas sociais”.  

A matéria se refere ao economista Ricardo Paes de Barros, que fez estudos sobre os programas sociais da era petista, mas não foi criador nem parceiro na criação de nenhum dos programas sociais que, segundo seus estudos, promoveram a mais importante redução da miséria e da desigualdade na história brasileira.

Paes de Barros não era próximo do PT quando Lula venceu a primeira eleição. Não participou sequer de equipes de transição. Depois, já no governo Dilma, indicado por Moreira Franco, que era ministro da SAE, presidiu o IPEA.

Quando Temer insistiu em promover o hoje autor da Ponte para o Futuro a ministro da Aviação Civil, seu lugar na SAE ficou para Paes de Barros, que sucedeu a Mangabeira Unger. Durou pouco e saiu ressentido, criticando o Plano Nacional de Educação.

Quem estava no governo Lula desde o início, trabalhando para formatar as políticas sociais, era Ana Fonseca, lembra a economista e professora da UFRJ  Lena Lavinas.

Ela sim, deu forma ao Bolsa Família como sucedâneo do Fome Zero, uma promessa de campanha que ainda não tinha encontrado sua fórmula.

E acrescento que foi Patrus Ananias, como primeiro ministro do Desenvolvimento Social, no governo Lula, que desenvolveu as ferramentas de gestão da mais ousada política social que o pais já teve, implantando a pasta e instrumentos de avaliação.

- Chamar Paes de Barros de criador ou de "um dos criadores" de tudo isso é um verdadeiro estelionato intelectual – diz Lavinas.

Na sub-manchete da matéria, o Globo ainda diz: 

“Em contraponto à acusação de que acabaria com benefícios, equipe de vice fala em elevar ganhos”.

Mas, afinal, o que mesmo fará Temer, um duro ajuste fiscal, como prometido, ou uma expansão do gasto social?

Diz a matéria:

“Entre as principais propostas que devem ser incluídas está o aumento do valor do benefício mensal do Bolsa-Família, a retomada do Fundo de Financiamento estudantil (Fies) e dos investimentos no Programa Nacional de Acesso ao Ensino técnico e Emprego (Pronatec), além do reforço no programa Minha Casa Minha Vida, que pode voltar às metas originais antes do ajuste fiscal.”.

Quando os empresários que financiaram o golpe legislativo lerem isso...não sei não, pensava eu lendo a matéria.

Mas em seguida, vem a explicação.

O impacto de aumento seria só no curto prazo.

Ou seja, no prazo necessário para blindar Temer contra a previsão de que promoverá a involução do Estado brasileiro na área social.

Pobres dos pobres.


Postado em 20 de abril de 2016