segunda-feira, 11 de abril de 2016

UMA OPOSIÇÃO DE " DOIS PESOS, DUAS MEDIDAS" - ESSE JOVAIR ARANTES É POR MIM CONHECIDO HÁ MUITOS ANOS. ESTE POLÍTICO NÃO VALE O PRATO QUE COME. FUI DIRETOR DE TRÊS EMISSORAS DE RÁDIO EM GOIÂNIA NAS DÉCADAS DE 60, 70 E 80 - ESSE SAFADO POLÍTICO É CHEIO DA FALCATRUAS E LOCUPLETAÇÕES EM GOIÁS. É GENTE ASSIM QUE REPRESENTA O GOLPE DA OPOSIÇÃO À UM GOVERNO FEDERAL LEGITIMAMENTE ELEITO PELA MAIORIA DOS BRASILEIROS.



FCO.LAMBERTO FONTES
Trabalha em JORNALISMO INTERATIVO
Mora em ARAXÁ/MG

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11 DE ABRIL DE 2016 ÀS 12:15

CARDOZO:

“É DE RECEBER DINHEIRO DE FURNAS QUE DILMA É ACUSADA?”

:
Ao apresentar a defesa da presidente Dilma Rousseff na comissão especial que analisa o pedido de impeachment, na Câmara, o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, compara a situação de Dilma à do senador tucano Aécio Neves, um dos principais defensores do golpe, acusado de coordenar um esquema de corrupção em Furnas, e do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), réu no STF por corrupção e dono de contas não declaradas na Suíça; "É de receber dinheiro de Furnas que Dilma é acusada? É de ter contas no exterior?", perguntou; Cardozo lembrou que Cunha teve direito a vários recursos, diferente da presidente, e lembrou que as chamadas 'pedaladas fiscais' já eram prática conhecida em outros governos; "Por que a nossa é de má-fé e a outra é correta?"; "A história não perdoa a violência da democracia. E um próximo governo fruto dessa situação não terá legitimidade. Se consumado, deve ser chamado golpe. Golpe de abril de 2016", finalizou

247 – O advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, comparou as acusações contra a presidente Dilma Rousseff com as feitas contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ao apresentar a defesa do governo na comissão especial que analisa o pedido de impeachment na Câmara dos Deputados nesta segunda-feira 11.

Um dos principais defensores do golpe, Aécio e acusado de coordenar um esquema de corrupção em Furnas e citado várias vezes por delatores diferentes na Operação Lava Jato.

Cunha é réu no Supremo Tribunal Federal por corrupção e lavagem de dinheiro e dono de contas bancárias não declaradas na Suíça, por onde recebeu ao menos US$ 5 milhões em propina.

"É de receber dinheiro de Furnas que Dilma é acusada?

É de ter contas no exterior?", questionou Cardozo.

"Sobre o que ela tem que responder?

Vossa excelência não disse", acrescentou, em referência ao relator da comissão, deputado Jovair Arantes (PTB-GO), que defendeu o afastamento da presidente em seu relatório.

Cardozo lembrou ainda que Cunha teve direito a vários recursos em seu julgamento, diferente da presidente, e lembrou que as chamadas 'pedaladas fiscais' já eram prática conhecida e aprovada por tribunais de contas e pelo Congresso em governos anteriores.

"Por que a nossa é de má-fé e a outra é correta?", perguntou o ministro.

Segundo o chefe da AGU, o processo de impeachment é nulo por vícios de origem. 

"A história não perdoa a violência da democracia.
E um próximo governo fruto dessa situação não terá legitimidade.

Se consumado, deve ser chamado golpe.

Golpe de abril de 2016", finalizou Cardozo.