FCO.LAMBERTO FONTES
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13 DE ABRIL DE 2016
"O
BRASIL
DO
CINISMO"
Doutor em Ciência Política pela Universidade de
São Paulo (USP) e professor da pós-graduação na Faculdade de Comunicação Cásper
Líbero, o sociólogo Sérgio Amadeu da Silveira* relembra, em artigo publicado na Revista
Forum, dos desatinos e diferenças que levaram ao processo de impeachment da
presidente Dilma Rousseff; Silveira destaca que que 35 dos 38 deputados
que aprovaram o impeachment na Comissão respondem a processos de corrupção;
outros interessados no golpe, como o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ),
os senadores José Serra e Aécio Neves, ambos do PSDB, o vice-presidente da
República, Michel Temer (PMDB), também respondem a processos ou foram citados
em delações premiadas na Operação Lava Jato;
"Sim, esse é o Brasil do
cinismo", afirma
Eduardo
Cunha há 237 dias foi denunciado por corrupção.
Michel Temer há 235 dias foi delatado por Júlio Camargo na Operação Lava-Jato.
Aécio
Neves há 406 dias foi delatado pela primeira vez pelo doleiro Yussef.
José
Serra há 4989 dias foi condenado no caso Proer, mas Gilmar Dantas cancelou a
condenação.
35
dos 38 deputados que aprovaram o impeachment na Comissão respondem processos de
corrupção.
Janot
arquivou até agora as denúncias contra o PSDB na Operação Lava-Jato.
Sergio
Moro tornou sigilosa a lista que mostra que o PSDB e o PMDB receberam os
maiores valores da Odebrecht.
Estes
são os homens que defendem a moralidade e querem cassar a presidente para
passar o Brasil a limpo.
Cunha,
Temer, Aécio, Serra, Janot e Moro são os homens que querem cassar a presidente.
Sim, esse é o Brasil do cinismo.
Um
impeachment por manobras contábeis promovido por um grupo de falsos moralistas
que dominaram o parlamento e as funções essenciais da justiça.
Denuncie.
* Sérgio Amadeu da Silveira é sociólogo, doutor em Ciência Política pela
Universidade de São Paulo (USP) e professor da pós-graduação na Faculdade de
Comunicação Cásper Líbero
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INDIRETAS JÁ PARA A DITADURA DO 1%
"Como a presidenta eleita não cometeu
crime algum, e eles sabem muito bem disso, a votação do próximo fim de semana
não será uma votação sobre impeachment, mas uma eleição indireta para a
Presidência da República. Trata-se da primeira votação indireta para a
presidência, após a ditadura militar. Com um agravante: o último presidente
eleito indiretamente, Tancredo Neves, tinha prestígio e legitimidade. Foi
eleito para derrotar a ditadura", coloca o sociólogo Marcelo Zero,
colunista do 247; ele explica que a "ditadura do 1%" tem mais de um
sentido: "Ditadura do 1% porque só tem apoio de 1% dos eleitores. E
ditadura do 1% porque Michel Temer governaria para o 1% mais rico"
OEA:
O MUNDO ESTÁ AO CONTRÁRIO NO BRASIL
Secretário-geral da Organização dos Estados Americanos, Luis Almagro
alerta para o caráter surreal do golpe em curso no Brasil; segundo ele, o que
se vê no Brasil é "a realização de um processo de impeachment de uma
presidente Dilma Rousseff que não é acusada de nada, não responde por nenhum
ato ilegal"; "É algo que verdadeiramente nos preocupa, sobretudo
porque vemos que entre os que podem acionar o processo de impeachment existem
congressistas acusados e culpados. É o mundo ao contrário", disse; ou
seja: no Brasil, são políticos corruptos, comandados por Eduardo Cunha
(PMDB-RJ), que podem cassar a presidente honesta, que permitiu o combate à
corrupção