segunda-feira, 16 de maio de 2016

HÁ OU QUANDO HAVERÁ INSTITUIÇÃO ACIMA DA SUPREMA CORTE JUDICIAL DO BRASIL PARA APURAR, DENUNCIAR E PUNIR MINISTROS QUE SE PARTIDARIZAM NAS SUAS CONVENIÊNCIAS PREJUDICANDO O POVO BRASILEIRO, OS VERDADEIROS DONOS DESTE PAÍS, ??? ESTÃO ULTRAPASSANDO OS LIMITES DA LEGALIDADE ...



FCO.LAMBERTO FONTES
Trabalha em JORNALISMO INTERATIVO
Mora em ARAXÁ/MG

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Postado em 13 maio 2016

O caso
Gilmar & Aécio

simboliza a nova era.

Por Paulo Nogueira


Eles sorriem e o país chora
Não foi necessário mais de um dia para que se confirmasse o óbvio.
Todo o alarido da plutocracia não era contra a corrupção. Era contra o PT. Contra a esquerda.
Primeiro veio a informação em que seu ministério, um verdadeiro mausoléu dos horrores, Temer incluiu sete investigados na Lava Jato.
Deu-lhes, assim, foro privilegiado.
Num dos últimos capítulos da campanha sem tréguas contra Dilma, a nomeação de Lula foi tratada pela mídia plutocrática como um escândalo. 
O STF contribuiu para tornar ainda pior a situação de Dilma ao suspender a indicação de Lula.
E agora?
Nada, nada, nada. E ainda nada.
É o Brasil destes tempos: a lei, as regras, os rigores, as cobranças não são para todos. 
A direita pode tudo.
Tão simbólica disso quanto os setes anões morais do ministério foi a atitude de Gilmar Mendes diante do pedido de novas investigações sobre o envolvimento de Aécio no caso Furnas.
Gilmar Mendes, há muito conhecido como líder do PSDB no STF, rechaçou o pedido, nascido da delação de Delcídio.

O DCM fez uma investigação especial sobre Furnas. 
Aécio é personagem central no esquema de assalto ao dinheiro público através desta estatal.
Veja  aqui  o vídeo do DCM.

Nunca ninguém – a começar por Aécio – foi punido por causa do que foi dito acima: a direita pode tudo

A imprensa fechou os olhos, em sua cumplicidade crônica. 

E a Justiça não se mexeu.
Furnas merece um parêntese.
Em sua delação, Delcídio afirmou que foi ali que Eduardo Cunha começou a se vingar de Dilma. 

Dilma, segundo ele, acabou com a farra dos corruptos em Furnas. 

Um pau mandado de Cunha foi afastado por ela para moralizar a empresa. 

E então Cunha iniciou o que culminaria na aceitação do infame pedido de impeachment: a retaliação.

Esta é República dos Plutocratas, inaugurada na quinta por Michel Temer. 
O usurpador disse que já é hora de a imprensa parar de falar em crise. Na mesma linha, Moro pediu calma à sociedade. 
Tolerância diante da corrupção.
Pausa para gargalhar.
Como se Temer e Moro tivessem que pedir este tipo de coisa. 
A mídia plutocrática vai transformar prontamente o inferno artificial que era o Brasil sob o PT num paraíso ainda mais fajuto que será o Brasil sob o amigo Temer.
A corrupção vai sumir do noticiário. 
A Lava Jato nunca mais merecerá as coberturas estrepitosas da era Dilma e PT. 
E os midiotas, ou analfabetos políticos, não se sentirão empurrados a ir para as ruas gritar contra a corrupção e nem a bater panelas caras.
Bem-vindos à República dos Plutocratas.
(Acompanhe as publicações do DCM no Facebook. Curta aqui ).
16 DE MAIO DE 2016
 GILMAR, DO STF, CANCELA DEPOIMENTO DE AÉCIO
Depoimentos do senador tucano e de testemunhas relacionadas aos casos envolvendo Aécio Neves, que deveriam acontecer em até 90 dias, foram cancelados com o pedido do ministro Gilmar Mendes de cancelar a coleta de provas em documentos e arquivos apreendidos na Operação Lava Jato; Aécio foi alvo de pedido de investigação ao STF pela Procuradoria-Geral da República em dois inquéritos diferentes, sobre Furnas e tentativa de influenciar o resultado da CPI dos Correios, em 2005

247 – O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, cancelou depoimentos do senador Aécio Neves (PSDB-MG) e de testemunhas relacionadas aos casos envolvendo o parlamentar, que deveriam acontecer em até 90 dias.

Os depoimentos foram cancelados com o pedido de Gilmar de arquivar a coleta de provas em documentos e arquivos apreendidos na Operação Lava Jato para apurar o envolvimento de Aécio em duas denúncias diferentes.

Uma delas aponta que o senador comandava um esquema de corrupção em Furnas, e a outra que ele teve influência em ações para influenciar o resultado da CPI dos Correios, em 2005 – ele teria, junto com o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) e o atual prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), tentado ocultar da comissão o chamado mensalão mineiro.

Aécio foi alvo de pedido de abertura de dois inquéritos pela Procuradoria Geral da República, comandada por Rodrigo Janot, ao STF, tendo como uma das bases para isso a delação premiada do ex-senador Delcídio do Amaral.

Gilmar mandou apurar o caso, mas no dia seguinte, mandou arquivar a coleta de provas.